terça-feira, 12 de novembro de 2013

Você sabe o que é um (a) "Home Chef"?

A "Home Chef" Bia, no seu "paraíso"! 
Você sabe o que é um (a) "Home Chef"?

É alguém que:
  • Gosta de cozinhar, mas não profissionalmente
  • Gosta de receber amigos, família e fazer eventos em casa
  • Curte vinhos e harmonizações de comidas e bebidas
  • Participa de degustações e eventos gastronômicos
  • Gosta de restaurantes e bares para provar novos pratos, temperos e bebidas
  • Adora falar, ler e assistir programas e filmes sobre gastronomia
  • Nas redes sociais, segue tudo que está ligado ao tema "Gastronomia"
  • Gosta de experimentar receitas, técnicas, ingredientes e utensílios novos
  • A cozinha é sua parte preferida da casa
  • Faz viagens gastronômicas, provando pratos e bebidas regionais
  • É compulsivo (a) em comprar utensílios de cozinha
Resumindo... O (a) "home chef" é simplesmente louco (a) por tudo que se relaciona à Gastronomia!!

No meu caso em particular, não sou uma "chef" (pois não sou formada em Gastronomia, tão pouco tenho uma cozinha profissional para chefiar...); também não sou uma cozinheira (porque só cozinho quando quero e ninguém me paga por isso, rs). Não sou uma produtora de eventos, porque os eventos que faço são na minha casa e ninguém me contrata para isso... O que eu sou, então?? Uma Home Chef Blogueira! A chef da minha própria cozinha e do meu blog!! rs

Vestida para "cozinhar"!
Quando fiz o Primeiro Concurso dos Desafios, "O (a) Desafiado (a) agora é você", acabei recebendo histórias incríveis de pessoas que também se aventuram na cozinha, se desafiam, se divertem com a Gastronomia! Estas foram as primeiras Home Chefs aqui dos Desafios! Vejam as suas histórias lindas, clicando aqui!

O Concurso dos Desafios, que identificou as primeiras "Home Chefs"!
Tenho certeza que todos vocês, que acompanham os Desafios e são apaixonados por Gastronomia como eu, também vão se identificar com este conceito!

Por isso, vamos inaugurar uma seção muito especial: O (a) Home Chef do Mês! A cada mês vamos escolher um (a) leitor (a) do blog e da nossa página do Face que tenha nos contado uma história legal sobre sua vida como "Home Chef": como recebeu os amigos, como fez uma receita complicada e desafiadora, como planejou uma viagem gastronômica, etc, etc, etc!

Não é um concurso... É só uma homenagem e uma forma de compartilhar as experiências incríveis que costumo receber dos meus leitores queridos! Espero que vocês curtam!



E Bon Appetit a todos!
Bia

TÉCNICA: Fazer ovos fritos perfeitos

Sabem como chamam, nos EUA, a "dois ovos fritos com gema mole para o café da manhã"? Two sunny side up eggs (algo como "dois ovos ensolarados virados para cima"! rs... Que tradução horrível!!)

Quando era pequena, lembro-me de minha avó fazendo ovos fritos... Um monte de óleo, os ovos "nadando" na gordura... E para cozinhar a parte superior, ela jogava a gordura quente por cima! Os ovos ficavam com a clara crocante e dourada na borda, com a gema mole por cima! Uma delícia - atualmente inviável por conta da preocupação que temos com a saúde e com o colesterol!

Hoje, felizmente, temos as frigideiras antiaderentes a nosso favor, que reduzem significativamente a quantidade de gordura necessária para grelhar e fritar!

Por isso, a minha versão de "ovos fritos perfeitos e ensolarados" é feita com pouquíssima gordura, em frigideira antiaderente com tampa:

1. Aqueça uma frigideira redonda pequena, antiaderente
2. Quebre os ovos em uma tigela, com cuidado (nunca quebre os ovos diretamente na frigideira... Além de espirar, o ovo pode estar podre, o que vai ser um completo desastre na sua cozinha!)
3. Tempere os ovos com um pouco de sal
4. Coloque um filete de óleo ou azeite na frigideira e deixe aquecer um pouco
5. Com cuidado, coloque os ovos na frigideira, de forma a deixar as gemas bem centralizadas
6. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por uns 2 minutos ou até a clara ficar bem cozida nas bordas
7. Cubra com uma tampa e deixe cozinhar por mais 1 minuto, para terminar de cozinhar a parte central das claras (se não gostar da gema mole, deixe mais tempo para que ela endureça também)
8. Com uma espátula e muito cuidado, coloque os ovos no prato! Não pode deixar a gema arrebentar, hein?? rs



Dê um toque de pimenta do reino moída na hora e sirva com torradas, pão francês, salada, arroz... E Bon Appetit!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Mídia: Revista Leve e Leia - Edição de Novembro/13

Na Edição de Novembro/2013 na revista Leve e Leia (que circula na Zona Oeste de São Paulo), três receitas de pães dos Desafios viraram reportagem: Pão Australiano, Pão de Azeite e Pão Integral com Grãos e Sementes!




Para acessar a Revista Virtual completa, Clique aqui!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Novidade nos Desafios: O nosso logo mudou

Queridos leitores, depois de 3 anos de Desafios Gastronômicos, chegou a hora de um novo visual! Por isso, uma primeira novidade (muitas outras virão!!) é a mudança no nosso logo! Mantendo as "cerejinhas", que são uma marca registrada, o logo agora ficou mais clean, mais definido e com um toque vintage! Espero que vocês gostem! Afinal, o blog é feito para todos vocês que adoram cozinhar, curtir e comemorar com a família e com os amigos queridos!! E aguardem, logo, logo, mais novidades!! Bom dia!!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

DESAFIO: Stollen, uma tradição do Natal alemão!

Stollen, uma tradição do Natal Alemão
A história do Stollen começa no século XV, na Europa, em uma época em que era proibido pela Igreja usar manteiga nas receitas (que absurdo!! rs). O príncipe da Saxônia (região onde hoje está a Alemanha), então, descontente com o sabor horrível dos bolos e pães preparados com óleo ou gordura animal, escreveu ao Papa da época, Nicolau, pedindo a liberação desta restrição ao menos para a família real. O pedido foi sumariamente negado. A família real continuou tentando até que o quinto Papa após Nicolau finalmente enviou uma carta (conhecida como a "Carta da Manteiga") autorizando a família real e seus serviçais a utilizarem manteiga nas receitas. Posteriormente, seu uso foi liberado para toda a população, desde que um imposto fosse pago, para custear a construção da Catedral de Freiburg! Esta história é especialmente incrível por dois motivos: primeiro, porque fiquei imaginando como seria a vida dos cozinheiros medievais sem manteiga, só utilizando óleo ou gordura em seus bolos, tortas e pães... Que falta de qualidade de vida!! rs (talvez por isso os franceses passaram a considerar a manteiga um ingrediente tão fundamental na sua refinada cozinha...). O segundo motivo é que parte da minha família já morou em Freiburg (minha Tia Ellen, irmã do meu pai, e minha prima Mônica, que ainda mora lá com a família). Visitei a cidade por duas vezes e conheci sua famosa (e maravilhosa) Catedral medieval... Jamais imaginei que aquela torre espetacular fora construída com impostos sobre a manteiga!! Não é incrível?? rs

Freiburg (Alemanha) e sua Catedral Medieval
Bom, mas foi graças à utilização da manteiga nas receitas de confeitaria que o antigo Stollen feito somente de água, fermento e farinha virou o Stollen como é hoje: um pão levemente doce e fermentado, enriquecido com (muita!) manteiga, leite, especiarias e frutas secas e cristalizadas! É um doce tipicamente natalino e seu formato lembra o Menino Jesus embrulhado na manjedoura. Atualmente, o Stollen mais famoso da Alemanha é feito em Dresden, por apenas 150 confeiteiros homologados e vendido, na época do Natal, na feira da cidade! O Stollen é tema do mais famoso Festival da Cidade: tem até eleição da Miss Stollen e a produção de um Stollen Gigante, que chega a pesar 4.000 quilos! Fiquei imaginando o tamanho do forno para caber este stollen... Acho que este desafio eu vou ter que "pular"! kkkkk



Com uma história tão interessante como esta e com minha origem alemã, eu não poderia deixar de me desafiar a fazer este delicioso doce natalino em casa! A receita escolhida foi retirada do Illustrated Baking e é suficiente para fazer um Stollen enorme (cerca de 1,5 kg), 2 médios (750 gr) ou 3 pequenos (500 gr)! É trabalhoso, demanda tempo (quase 4 horas no total), mas vale a pena!

Stollen

2 pães médios (750 gr cada)
  • 120 ml de leite morno
  • 10 gr de fermento biológico seco
  • 50 gr de açúcar
  • 2 ovos
  • 200 gr de manteiga sem sal amolecida
  • 450 a 500 gr de farinha de trigo
  • 1 pitada de sal
  • 1/2 colher de chá de essência de baunilha
  • especiarias a gosto (cravo, canela, cardamomo, noz moscada...)
  • 100 ml de rum ou outra bebida de sua preferência
  • 100 gr de passas brancas
  • 100 gr de passas pretas
  • 200 gr de frutas cristalizadas
  • 150 gr de amêndoas grosseiramente picadas (ou nozes, ou avelãs)
  • açúcar confeiteiro para finalizar

Na noite anterior, deixe as passas hidratando no rum.

Dissolva o fermento no leite morno, com metade do açúcar. Deixe descansar por uns 10 minutos.
Coloque a farinha, o restante do açúcar, o sal e as especiarias em uma tigela grande. Faça um buraco no centro e junte o leite com fermento. Junte os ovos batidos e a manteiga e comece a incorporar tudo, até formar uma massa homogênea que não gruda nas mãos (coloque um pouco mais de farinha de necessário). Sove a massa por 10 minutos (na mão ou na batedeira com pá para massa).


Em uma bancada polvilhada com farinha, coloque a massa e abra-a bem com as mãos. Coe as passas (descarte o rum) e passe um pouco de farinha nelas (para secar). Coloque as amêndoas, as passas e as frutas cristalizadas no meio da massa e feche-a. Com cuidado, comece a sovar a massa, para distribuir bem as frutas. Deixe a massa descansar em uma tigela coberta, em local protegido, por uma a uma hora e meia, até dobrar de volume.


Volte a sová-a por alguns minutos e divida-a nas porções desejadas. Modele no formato do stollen e coloque em uma forma grande, forrada com papel manteiga (ou silpat). Cubra com um pano e deixe descansar por mais uma hora, até crescer novamente.


Aqueça o forno a 180 graus e leve os stollen para assar até ficarem dourados.
Deixe esfriar em uma grade. Ainda morno, salpique açúcar confeiteiro na superfície e sirva sozinho ou acompanhado de sorvete ou chantilly.


A receita ficou deliciosa: um pão super aromático, repleto de frutas secas e cristalizadas, não muito doce! Gostei tanto que resolvi, este ano, dar pequenos Stollen como lembrancinha de natal para a família e para os amigos queridos! A produção de Stollen por aqui vai ser grande até o final do ano!! rs... Bon Appetit!



Stollen embrulhados para presente by Desafios Gastronômicos




segunda-feira, 4 de novembro de 2013

DESAFIO: Fazer Bagels em casa


Bagels com coberturas variadas
Outro dia recebi o seguinte email de uma leitora do blog: 
"Bia, gostaria de fazer uma sugestão para um desafio gastronômico. Que tal o preparo de bagels?!  Me viciei neste pão quando fui aos USA, e tenho dificuldades de encontrá-lo por aqui.Obrigada!!! Cristiane". 
Minha resposta imediata: "Cristiane, desafio aceito!!"

Bagels são pães muito comuns nos Estados Unidos, principalmente no café da manhã, para acompanhar ovos com bacon. Eu diria que bagels são o "pãozinho francês" dos americanos! No formato de uma rosca, podem ser feitos de farinha normal ou integral, com ou sem cobertura... As coberturas também são variadas: sal grosso, sementes como gergelim, linhaça, erva doce, papoula... Mas todos os bagels tem algo em comum: sua textura "chewy" ou seja, "borrachenta"! E há uma técnica diferente no seu preparo que garante esta textura única: os pães são cozidos rapidamente em água fervente antes de serem assados! Aqui no Brasil, podem ser encontrados na rede Starbucks, servidos com potinhos de Cream Cheese!


Bagels do Starbucks
Há várias versões para a origem dos Bagels, como nos diz o texto abaixo, retirado do site www.bagelhouse.com.br
A história do bagel começou em pequenas vilas do leste europeu e viajou com as famílias judias para se tornar um dos pães mais populares do mundo.A lenda diz que o primeiro bagel foi enrolado em 1683. Um padeiro austríaco quis homenagear Jan Sobieski, Rei da Polônia, que havia salvado o povo da Áustria de um ataque de invasores turcos. O rei era um grande cavaleiro e o padeiro decidiu moldar a massa fermentada no formato de um círculo não muito uniforme parecendo um estribo. A palavra austríaca para estribo é “Beugel”.A verdadeira história diz que o bagel foi inventado muito antes, em Cracóvia, na Polônia, como um competidor do “Bublik”, um pão magro de farinha de trigo consumido durante a Quaresma. No século 16 e na primeira metade do século 17, o “bajgiel”, como era conhecido, tornou-se um elemento básico da dieta nacional polonesa.Outras histórias contam que o formato de anel também servia para ajudar os vendedores de rua a carregar os bagels. Em vez de puxar uma carroça pela cidade, eles carregavam longos mastros ou barbantes com os bagels pendurados.O nome bagel também pode simplesmente ter sua origem na palavra “Bügel”, em iídiche e alemão, que significa estribo ou laço, e que às vezes é usada para se referir a um pão de forma redondo.  
Os bagels foram levados para os Estados Unidos por imigrantes judeus no final do século 19. Inicialmente, eram populares somente entre os judeus do leste europeu que se estabeleceram em Nova York. Por volta de 1910, formou-se a União dos Produtores de Bagels e a arte se espalhou.
Em 1927, o padeiro polonês Harry Lender foi para New Haven, Connecticut, EUA, e fundou a primeira fábrica de bagels fora da cidade de Nova York. Sua empresa é tida como responsável pela fabricação de bagels congelados e pela venda de bagels em supermercados, espalhando assim a “bagelmania” para as massas.Os padeiros judeus na Europa mantiveram a chama acesa ao longo dos anos fazendo o bagel tradicional. No final dos anos oitenta os bagels ao estilo americano começaram a aparecer na Europa em uma variedade de sabores e com uma textura mais macia e mais apropriada para sanduíches. Assim, os redondos bagels completaram um círculo, originando-se na Europa e voltando como um produto americano. 
Como eu já esperava, este não foi um desafio fácil... A primeira receita que testei, do meu livro "Illustrated Baking", não funcionou... A massa ficou grudenta, difícil de modelar. Na hora de cozinhar na água quente, os bagels murcharam assim que os toquei e ficaram totalmente enrugados depois de cozidos... Tive ainda a esperança que a aparência melhoraria ao serem assados, mas eles continuaram parecendo pães de 80 anos... rs. Mesmo assim, Erik e Alê acharam uma delícia e comeram tudo! Estes meus meninos não são o máximo?? kkk


A primeira tentativa... Com muitos erros!!
Após a primeira tentativa, muitas lições aprendidas: a receita do livro levava água demais para a quantidade de farinha... Eu também não usei a "strong flour" ou farinha "forte", especial para pães que a receita indicava (achei "frescura" e caí do cavalo! rs). Outro erro foi o tempo de crescimento da 2a. etapa: se crescer demais, eles murcham mais rapidamente na hora de cozinhá-los!

A farinha "forte", indispensável para fazer os Bagels
Segui para a próxima tentativa, agora com uma receita da internet (All Recipes UK), que também levava a farinha "forte" (óbvio!! rs), ovos, menos água e a sugestão de coberturas variadas, ideia que adorei... A massa ficou mais firme, mais fácil de modelar... Na hora de cozinhar, os pãezinhos estavam crescidos, porém firmes e não murcharam! Lindos!! Fiquei olhando para eles, depois de assados e contemplando sua beleza: gordinhos, redondinhos, douradinhos... Meus bebês bagels!! Eu quase não tive coragem de serví-los, com pena de serem cortados e comidos! A gente se apega mesmo!! rs

Bagels

(10 unidades)

  • 450 gr de farinha de rigo para pão ("forte")
  • 08 gr de sal
  • 10 gr de mel
  • 7 gr de fermento seco
  • 200 ml de água morna
  • 5 gr de óleo
  • 2 ovos para a massa
  • 1 ovo para pincelar
  • coberturas diversas (sal grosso, gergelim, erva doce, alcarávia, sementes de linhaça...)

Dissolva o fermento biológico sco na água morna com o mel. Deixe descansar por uns 5 minutos. Coloque a farinha e o sal em uma tigela grande. Junte o líquido do fermento, os 2 ovos batidos e o óleo. Misture até incorporar bem. Sove por 10 minutos, até a massa ficar homogênea. Unte a tigela com um pouco de óleo, coloque a massa, cubra com filme plástico e deixe descansar por 1 hora (ou até dobrar de volume).


Amasse novamente a massa e divida em 10 partes (cerca de 80 gramas cada parte). Faça uma "minhoca" de 20 cm e enrole nos 3 dedos do meio da mão. Una as partes pressionando bem. Coloque os pães em uma forma grande, forrada com papel manteiga ou silpat. Deixe descansar por 20 minutos.


Aqueça o forno a 180 graus. No fogão, coloque uma panela grande com água e deixe ferver. Com cuidado, mergulhe 2 a 3 bagels de cada vez e deixe cozinhar 1 minuto de cada lado. Retire e seque com papel toalha. Coloque os bagels novamente na forma, passe o ovo batido e salpique a cobertura de sua preferência.


Leve para assar até os bagels ficarem crescidos e dourados. Retire do forno, coloque sobre uma grade para esfriar.


Sirva com cream cheese, manteiga, geleia, ou como sanduíche (uma versão bem tradicional é a de cream cheese e salmão defumado! Sublime!!)



Bagels by Desafios Gastronômicos
Querida Cristiane, obrigada por me desafiar! E espero que esta receita a faça relembrar os bagels americanos que você sente tanta falta! Mas não vá se apaixonar por eles, hein??? rs

sábado, 2 de novembro de 2013

DESAFIO: Surpreender as crianças com um Piquenique!


Um Piquenique no Jardim
As crianças estão crescendo muito rápido... Meu filho já tem 16 anos, meus enteados, 15 e 18... Na realidade, não são mais crianças (embora ainda queiram aproveitar a data para descolar algum presentinho... rs). Meus afilhados estão no limite entre criança e adolescente... Paula acaba de fazer 10 e Andrei tem 11 anos! A irmã da Paula, Luísa, já está uma moça aos 12 anos e não quer mais ser considerada criança... Quem sobrou?? Meu sobrinho fofo e arteiro (graças a Deus!!) Lulipe, com quase 7 anos e a Mimi (filha da minha super amiga Nara, com quase 8 anos)... Não posso esquecer também do Gugu, filho mais velho da Nara, já com 16 anos, que também compõe a turma dos "ex-crianças"! E este foi o Desafio! Preparar um evento de Dia das Crianças para esta "galera" totalmente heterogênea! Embora as idades variassem de 6 a 18 anos, as crianças e adolescentes de hoje tem algo em comum: são viciados em joguinhos eletrônicos, fast foods, televisão, Facebook... Não brincam mais na rua, não inventam mais brincadeiras, não transformam mais pedaços de madeira, pedras ou papelão em brinquedos... Hoje tudo vem prontinho: a comida vem em caixinhas, cheia de corantes, conservantes e aromatizantes; os brinquedos também vem prontos, é só ligar e jogar... Cada um interage com os seus eletrônicos. Onde ficaram as brincadeiras de roda, os jogos de bola, as gincanas? Nas festinhas infantis de antigamente, não havia buffet cheios de jogos eletrônicos ou animadores para estimularem as crianças a brincarem juntas!  A gente inventava brincadeiras, brincava de "passa anel", "esconde esconde", amarelinha, forca, "stop", queimada, vôlei! Gente, onde foi parar a infância??

Dentro deste contexto, como organizar uma festa para o Dia da Criança?? Como trazê-los para um momento diferente, longe dos joguinhos eletrônicos e da televisão? Um piquenique no jardim! E reza para não chover!! rs

Mas não parou por aí... Além do "clima" de piquenique, as crianças receberam um "desafio": preparar o seu próprio piquenique, baseado nas receitas (fáceis) que preparei no evento! Cada uma delas (até 12 anos) recebeu um "Kit Piquenique" com toalha, guardanapos, copos, canudos, pratos, talheres e um livrinho com todas as receitas bem explicadinhas, para fazerem em casa! Será que elas vão deixar os jogos eletrônicos e a televisão de lado por uma tarde e brincarem de fazer um piquenique com os amigos? Realmente não sei... Mas não custa tentar, vocês não acham?? rs

A organização do evento foi super detalhada (e eu contei com a ajuda desta ótima ferramenta de planejamento, o Mapa Mental): definição da data, dos convidados, do tema, da decoração, do cardápio, das compras, do planejamento dia a dia... Foram 2 semanas de preparação com idas à 25 de Março, Chocolândia, supermercado, mercadão... E atividades intensas nos dias e horas que antecederam a festa. Tudo para o evento sair perfeito:

O Planejamento (Mapa Mental) do Evento Piquenique no Jardim

Decoração da Mesa e do Jardim

  • 2 toalhas de 3 metros x 1,50
  • pratos descartáveis
  • copos descartáveis
  • talheres descartáveis
  • guardanapos grandes
  • pirulitos (2 caixas com 30 cada)
  • 2 cestas de vime grandes
  • porta talheres de vime
  • 4 cestas de bambu pequenas
  • 1 lona de plástico (opcional)
  • almofadas coloridas

Kit Piquenique (individual)

  • 1 toalha xadrez grande (1,50 x 1,50)
  • 1 toalha pequena (40 cm x 40 cm)
  • 6 pratinhos descartáveis
  • 6 copos descartáveis
  • 6 colheres descartáveis
  • 6 canudos coloridos
  • 6 guardanapos decorados
  • 1 cesta de vime (para as meninas)
  • 1 saco de juta (para os meninos)
  • 1 livrinho de receitas personalizado
  • cordão de juta
  • saco de celofane (para kit das meninas)


Cardápio do Piquenique

Pratos Salgados




Pratos Doces


A festa foi muito legal! Os adultos se sentiram crianças sentando nas almofadas na grama, as meninas brincaram de bonecas, depois brincaram de esconde-esconde com os meninos... E uma agradável surpresa feita por minha amiga Nara: presentinhos para as crianças com jogos de antigamente! Cama-de-gato, bolinhas de gude, três-marias, jogo da velha! Totalmente no "espírito" que eu queria ter na festinha! E não é que crianças e adultos se divertiram com as brincadeiras de antigamente?? Eu mesma adorei relembrar novas combinações da Cama de Gato!

O nosso Piquenique no Jardim!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

DESAFIO: Pratos diferentes e fáceis para um Piquenique no Jardim

Triângulos de Frango Defumado no "Piquenique no Jardim"
Pratos que podem ser servidos frios, previamente montados, fáceis de fazer, de transportar e de comer: este é o princípio do cardápio para um piquenique! Foi assim que escolhi (e, em alguns casos, criei) os pratos que iria servir no "Piquenique no Jardim", para comemorar o Dia das Crianças!

Comecei com um "aperitivo" tradicionalíssimo em festas infantis: Pipoca! Mas nada de microondas! Pipoca na panela, e com um toque de manteiga! Devidamente ensacadas para facilitar a distribuição entre os convidados!

Sanduíches também não podem faltam em um piquenique. Pães de forma sem casca (versão normal e integral), recheados com frango defumado desfiado, maionese, alface e cenoura ralada, decorados com azeitona recheada! Só faltou a vendedora na praia com sua caixa de isopor: "Sanduíche Natural... Olha o Sanduíche Natural..." rs.

Queijo e presunto é uma combinação que agrada a maioria das crianças e dos adolescentes. Por isso, criei um "Misto Quente Diferente", feito com o prático "RAP 10" e inspirado em uma receita de Quesadillas da Nigela Lawson, onde ela colocava um tijolo revestido de papel alumínio para "pressionar" o sanduíche contra a grelha! No meu caso, como a casa não está em obras e não havia nenhum tijolo por perto, usei uma frigideira com fundo bem pesado e funcionou! Mas ainda terei meu próprio tijolo culinário!! kkkkk

Quando pensei em fazer uma Salada de Macarrão (servida em pequenos potes com colheres descartáveis), me lembrei de uma receita que minha avó alemã fazia (a Oma) em todas as festas: massa padre nosso (aqueles tubinhos pequenos), com pedaços de queijo, salsichão, pepino em conserva, maionese e o toque especial: Dill ou Endro, uma erva super aromática! Nada em livros de receita... Tive que contar com a minha memória e de minha mãe!

Na linha "finger food", fiz os Doritos Caseiros (veja o post aqui) com dois molhos: Cheddar e Salsa de Tomates e um saboroso Pão de Linguiça, receita de uma prima do meu marido e que já virou "hit" aqui em casa! Também já foi tema de um post só para ele: clique aqui para ver.




E para adoçar o Piquenique, as sobremesas não podiam faltar e precisavam ser divertidas: Gelatina Colorida, Mousse de Suflair, Frutas Bem Casadas e Cookies de MMs! Para ver as receitas destas sobremesas fáceis e deliciosas, clique aqui!


Além de provarem todos os pratos durante o Piquenique, as crianças ganharam uma surpresa no final: Kits de Piquenique para reproduzir o evento em casa, com um livrinho com todas as receitas, by Desafios Gastronômicos! Em formato de bloco de notas, cheios de páginas para o Planejamento do evento, cardápio, lista de compras, convidados, espaço para observações, fotos... Um "mini guia" para nossos "mini chefs"! E para as mamães e papais também, que vão ter que dar uma ajudinha!! rs

As meninas e as "meninas"! rs
Agora, vamos às receitas, meninos e meninas, mamães e papais!! Afinal, vocês já tem as receitas nos seus livrinhos, certo?? rs

Pipoca na Manteiga

  • 2 xícaras de café de milho de pipoca
  •  1/2 colher de sopa de manteiga
  •  1 colher de sopa de azeite
  •  um pouco de sal


Coloque a panela no fogo, com a manteiga, o azeite, o sal e o milho. Quando começar a esquentar, tampe a panela e coloque as luvas. Vá mexendo a panela (sem destampar) de vez em quando. Quando escutar o primeiro estouro, abaixe o fogo e, com as luvas, vá sacudindo a panela sobre o fogo, até os estouros diminuírem muito. Desligue o fogo e espere não ter mais nenhum estouro. Só aí abra a panela!

Triângulos de Frango Defumado

  • 1 peito de frango defumado
  • 8 fatias de pão integral ou normal sem casca
  • 1 pote de cream cheese
  • 1 cenoura sem casca ralada (grossa)
  • 3 colheres de sopa de maionese
  • um pouco de sal
  • 8 folhas de alface bem lavadas
  • 8 azeitonas sem caroço para decorar

Desfie o frango em pedaços bem pequenos e jogue os ossos fora. Na tigela, misture o frango desfiado, a maionese, a cenoura e o sal. Passe o cream cheese em todas as fatias de pão. Coloque o recheio do frango em 4 fatias. Cubra cada fatia com 2 folhas de alface. Cubra com uma fatia de pão (o lado do cream cheese para dentro). Corte os sanduíches em duas partes (na diagonal, formando 2 triângulos). Fure a azeitona com o palito, empurre-a para cima e prenda cada parte do sanduíche com um palito. 

Misto Quente Diferente

  • 6 fatias de RAP 10
  •  12 fatias grossas de queijo prato
  • 12 fatias grossas de presunto
  • orégano (opcional)
  • ketchup para acompanhar
Em cada fatia do pão coloque 1 fatia de queijo, 1 fatia de presunto, um pouco de orégano, outra fatia de queijo e outra fatia de presunto, finalizando com mais orégano. Dobre o pão ao meio e leve para a bistequeira. Coloque a outra frigideira por cima do sanduíche para fazer peso e deixar o sanduíche bem prensado. Quando dourar, vire e deixe dourar do outro lado. Corte em fatias de pizza, arrume em um prato e sirva com ketchup. 


Salada de Macarrão da Oma

  •  ½ pacote de macarrão padre nosso (250 gr)
  • azeite (a gosto)
  • 4 salsichas ou salsichões cozidos
  • 100 gr de queijo prato em cubinhos
  • 8 pepinos em conserva em rodelinhas
  • 3 colheres de sopa de maionese
  • sal e pimenta a gosto
  • salsinha ou dill (endro) picados


Ferva a panela com água e coloque o macarrão para cozinhar pelo tempo marcado na embalagem. Escorra o macarrão e deixe esfriar na panela, colocando um pouco de azeite para não grudar. Cozinhe as salsichas. Corte as salsichas, os pepinos e o queijo em cubinhos. Pique a salsinha (ou o dill). Coloque tudo no macarrão , e misture a maionese. Acerte o sal. Coloque nos potinhos, e sirva com as colheres!


Cada prato foi uma surpresa, uma diversão!! Que delícia de evento aqui em casa!! Bon Appetit!