sábado, 9 de outubro de 2010

DESAFIO: Preparar um jantar completo a francesa!

Na página "Menu" deste blog, eu sugiro vários cardápios completos com base nas receitas que estão publicadas. Eu já fiz todas as receitas, mas elaborar um menu completo, são outros quinhentos, principalmente se você estiver trabalhando sozinha (o). O Desafio era, então, preparar um menu completo (Entrada, Prato principal, Acompanhamento e Sobremesa) e convidar um casal de amigos para jantar. A Déia e o Lu, nossos amigos muito queridos, foram os "escolhidos".

Primeiro passo, foi escolher o cardápio:
  • Entrada - Polentinhas com Vinagrete (receita do Atelier Gourmand)
  • Prato Principal - Medalhões de filet com Molho Bernáise (receita do livro de Técnicas do Cordon Bleu)
  • Acompanhamento - Galette de Batatas e Maçã Verde (também do Atelier Gourmand)
  • Sobremesa - Profiterolis com sorvete de creme e calda de chocolate (receita do meu livro de receitas, executado uma vez, há muito tempo...)
Uma vez definido o cardápio, o passo seguinte foi a elaboração da lista de ingredientes. Para fazer esta lista, eu costumo usar um software chamado FreeMind. É um software de mapa mental, que serve para qualquer coisa que você precisa documentar...

Decidi preparar os profiterolis no dia anterior. Ainda bem! A receita que eu tinha era horrível! Deu tudo errado! A massa do profiterolis tinha que ser cozida antes até formar uma bola que solta do fundo da panela. Depois, esta massa cozida é batida na batedeira com ovos... Bati, bati, bati... e ficou tudo empelotado! Não deu liga! Aí eu decidi colocar açúcar, para ver o que acontecia... continuou sem dar liga... Mas eu fui até o fim. O forno estava ligado (porque eu também estava fazendo uma torta de frango para o jantar daquele dia) e decidi assar aquela massa empelotada. Em alguns minutos de forno, a massinha começou a crescer... Fiquei até animada! Pensei: será que vai dar certo?? Minha animação durou pouco... em poucos minutos as massinhas começaram a murchar, murchar, murchar... Tirei do forno e... LIXO!! rs.
Decidi mudar a sobremesa e fazer algo já testado e aprovado: Créme Brullée. E o profiterolis? Bom, vai virar um desafio a parte!

No dia seguinte, comecei a preparar o jantar as 16h, pois tive outros compromissos durante o dia, inclusive passar no Mercadão de Santo Amaro para comprar as ervas frescas, estragão e alecrim. Só encontrei o alecrim e acabei comprando o estragão seco. O tempo estava apertadíssimo, pois os convidados iriam chegar as 20h. E o molho bernáise era novidade, nunca tinha feito antes.

Comecei fazendo o créme brullé, pois, além quase uma hora de forno, ainda precisava estar geladinho na hora de caramelizar e servir.

Créme Brullé no forno, fui preparar a polenta, que também precisava esfriar para ser cortada antes de ir ao forno. Segui a receita que recebi no curso do Atelier Gourmand (está na página de Entradas). Deixei ficar morno e enrolei para formar um cilindro com filme plástico (o processo não é fácil, pois a polenta estava meio mole...). Preparei o vinagrete e deixei na geladeira para "pegar gosto".

Preparei as galettes (camadas de batata, maçã, queijo gouda, alecrim, manteiga) colocadas em pacotinhos de papel manteiga individuais. Depois que o forno se liberou do créme brullé, coloquei os pacotinhos de batata.

Faltava o molho bernáise... Comecei clarificando a manteiga... Alguém sabe o que é isso? Eu não sabia, descobri no livro do Cordon Bleu... Você derrete a manteiga até espumar, aí retira toda a espuma, que é a parte láctea da manteiga. O que sobra é a manteiga clarificada, amarela e transparente.
Em uma panela, eu aqueci um pouco de pimenta moída, vinagre de vinho tinto e estragão até reduzir o vinagre. Depois, acrescentei gemas de ovos e, por último, a manteiga clarificada... Não deu certo... as gemas talharam!! Não sei o que aconteceu! Mais uma dificuldade no meu menu! Vejam que jogo de cintura é fundamental na cozinha! Sempre tenha uma receita na manga se algo sair errado! E foi o caso. Molho bernáise abortado (mais um desafio no meu "backlog"), decidi fazer o Steak au Poivre. Ainda bem que os convidados não haviam recebido o menu antecipadamente!

Faltava terminar o preparo das polentinhas. Cortei as fatias de polenta e as coloquei no forno salpicadas de queijo parmesão. Estavam ficando douradinhas, lindas, quando começaram a... derreter... a amolecer... a perder o formato! Socorro!! Quanta "zica"!

Nesta altura do campeonato, o Alê chegou, trazendo o gás para o maçarico (necessário para finalizar o Créme Brullée). Adivinhem! O maçarico não estava funcionando direito! Era só o que faltava! Respira, respira, respira...

Bom, o que não tem remédio, remediado está! O pior que podia acontecer era servir o Créme Brullée sem o "brullée"... como um pudim de baunilha...

Retirei as polentinhas do forno e fui "arrumando" o formato original, conforme elas esfriavam um pouco... Deu prá disfarçar... A polenta deveria estar mais consistente para não desmanchar quando aquecida no forno...

Temperei os medalhões com a pimenta e sal e reservei, pois deveriam ser grelhados um pouco antes de serem servidos.

Convidados chegaram! Depois de uns aperitivinhos (queijo brie com geléia de amoras, geléia de pimenta e torradinhas fininhas de pão preto), iniciamos o jantar.

Servi as polentinhas. Sucesso total. A combinação da polenta quente com o vinagrete frio bem suave, com gostinho de manjericão ficou muito boa.


Voltei para a cozinha para preparar os medalhões. Fritos os medalhões, preparei o molho com conhaque flambado e creme de leite. Montei os quatro pratos, com 2 medalhões, molho por cima e a galette ao lado.

Estava muito gostoso! O ponto da carne estava perfeito, rosado por dentro, uniformemente. E o molho, bem consistente, caiu muito bem com a suavidade das galettes de batata e maçã verde.

Duas etapas concluídas com sucesso... Faltava a sobremesa! Pedi ajuda ao Alê para tentar caramelizar os Créme Brullées... Mas o maçarico estava muito estranho... a chama estava longa e fraca... foi suficiente somente para dourar um pouquinho... não ficou perfeito, mas ficou gostoso!


Ao final, chá de hortelã com folhas frescas e mel!

No dia seguinte, recebi um sms super simpático da Déia elogiando o jantar!! É a recompensa do trabalho da cozinheira!!

Obrigada, Déia e Lu por participarem de mais este Desafio! Vocês não faziam ideia das aventuras para preparar este jantar!!

beijos, Bia

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DESAFIO: Preparar os Cookies de Chocolate do Starbucks


Quando comecei a pensar nos meus Desafios Gastronômicos, uma das minhas maiores incentivadoras foi a Paula S. Ela me ajudou a comprar a panela de ferro esmaltado ("Mario Batali"), me incentivou a comprar a máquina de fazer massas... E sempre me perguntava o resultado das minhas incursões à cozinha... E ouvia tudo muito atentamente, embora culinária não seja o seu forte (o forte dela é marketing!!)
 Há umas 3 semanas, contei a ela a ideia do blog... Ela delirou! E me deu o maior apoio! Acho que ela foi a primeira pessoa a ler o meu post inicial... sobre o Beouf Bourguignon... 
 Paula e eu trabalhamos juntas por um bom tempo... E um de nossos hábitos era tomar café no Starbucks, acompanhado de cookies de chocolate. Mas havia um detalhe muito importante: os cookies tinham que estar mornos! E nos dias de consciência pesada por estarmos ingerindo tanta caloria, pedíamos somente um, para dividir! 
 O "cookie morno" virou, para mim, um símbolo da nossa amizade. E, em um destes momentos de conversa sobre "tudo" e sobre "nada", a Paula me desafiou a fazer um cookie igual àquele... 
 Pouco depois de lançado o desafio, deixamos de trabalhar juntas... Uma pena, porque a companhia dela me faz falta... Mas eu não podia deixar de atender ao desafio que ela me fez.
 Fui atrás da receita do tal cookie... E encontrei uma que poderia ser a receita que eu buscava em um site chamado www.receitaculo.com.br, com o nome de Chocolate Chip Cookies. Providenciei, então os ingredientes (só não tinha em casa o açúcar mascavo, prontamente providenciado pelo meu querido marido Alê): 
  • 60 gr de manteiga sem sal
  • 50 gr de açúcar branco
  • 50 gr de açúcar mascavo
  • 1 ovo
  • 1 colher de chá de açúcar vanilla
  • 125 gr de farinha de trigo
  • 1/2 colher de chá de fermento em pó
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 125 gr de chocolate ao leite picado
Aqueci o forno a 180 graus e separei 1 forma grande (se não for de teflon, melhor untar).
 Utilizando a batedeira, misturei a manteiga, o açúcar branco e o mascavo até obter uma massa homogênea. Adicionei o ovo, batendo bem, e a essência de baunilha em seguida. Acrescentei a farinha de trigo, o fermento e o sal, misturando bem à massa. Finalmente, acrescentei o chocolate picado (utilizei um chocolate d-e-l-i-c-i-o-s-o que comprei em Pomerode, Santa Catarina, chamado Nugali).
 Coloquei uma colher de sopa da massa na forma, deixando uns 10 cm entre cada cookie. Assei por uns 12 minutos, até os cookies ganharem um tom bege claro, com base levemente mais escura. Deixei esfriar e... pronto! Esta receita dá 12 cookies e demora só uns 30 minutos!
 A casa inteira ficou com um perfume maravilhoso... É incrível como a cozinha é o coração da casa... Ela irradia energia, aromas deliciosos e atrai as pessoas... Minha enteada Marina, quando chega em casa, automaticamente entra na cozinha para me procurar... E para saber o que vai sair de gostoso de lá... Neste dia, enquanto eu assava dos cookies, ela entrou, respirou fundo e disse: "Que cheiro maravilhoso, Tia Bia!!". Os cookies foram servidos como sobremesa do jantar... Todos adoraram! A Marina me perguntou se poderia separar alguns para levar de lanche no dia seguinte! Quando ouviu a minha afirmativa, imediatamente embalou 3 deles em papel alumínio, certamente com medo de que eles não durassem até o dia seguinte!
 Mas meu desafio era com a Paula... Separei então 3 cookies e pedi ao Alê que entregasse a ela no dia seguinte (eles trabalham em local próximo). Fiz um bilhetinho recomendando que eles fossem devidamente aquecidos (caso contrário não seriam "cookies mornos").
 Alguns dias depois, recebi o pote vazio e um bilhete enigmático da Paula: "Estavam bons. Vou enviar meus comentários por email". A Paula é assim... gosta de fazer suspense!
 O email não veio; mas veio uma ligação telefônica. Ela fez uma análise técnica dos cookies... não foi apenas um "gostei ou não gostei". Ela avaliou a textura, o sabor, a aparência... Fez sugestões para aprimoramento da receita. Juntas, chegamos a conclusão que eu havia posto chocolate demais (é verdade... rs), que o chocolate poderia ser meio amargo (deixaria o cookie menos doce e mais refinado para o paladar adulto. A Marina que não me ouça, pois ela vai ser contra esta ideia, com certeza! O formato dos cookies também poderia ser melhorado, talvez utilizando-se formas específicas, que os deixassem mais "redondinhos e certinhos". Mas a conclusão é que estavam muito gostosos e bem parecidos com os originais!




Paula, não me deixe esquecer nenhum comentário! Fique à vontade para complementar as minhas observações! E aguarde uma segunda tentativa, levando em conta as nossas observações!
Beijos e Bon Appetit!!

Doce de Abóbora Diet

Esta é uma receita da minha mãe... A primeira vez que comi na casa dela, não acreditei que era feita com adoçante! Gostosa e com baixas calorias! Difícil de encontrar receitas assim! Outro detalhe é que não vai água! A calda que se forma é da própria abóbora!



Ingredientes para 8 porções
  • 1 kg de abóbora seca cortada em pedaços
  • 3 colheres de sopa de adoçante Tal e Qual (Forno e fogão)
  • 8 cravos inteiros
  • 1 pau de canela (ou um pouquinho de canela em pó)
Coloque todos os ingredientes em uma panela, leve ao fogo alto até cozinhar a abóbora sem desmanchar e formar um caldo da própria água da abóbora. Deixe na geladeira por algumas horas e está pronto para servir! Tem 54 calorias por porção!!

 
Início do Cozimento


Fim do Cozimento


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

DESAFIO: Fazer o Ribs on The Barbie do Outback

Sábado... fim de semana em São Paulo... nada muito planejado... Alguém tinha me falado que eu podia fazer as costelinhas do Outback... agridoces... super macias... Pronto!! Pintou a vontade de cozinhar! Já tinha o desafio, faltavam os "experimentadores"! Resolvi convidar minha irmã Cris, meu cunhado Luis e meu sobrinho lindo Lulipe. O Ian, meu enteado, também estaria conosco à noite! Paramos no Pão de Açúcar da Ibirapuera com a República do Líbano para fazer as compras. Mas eu não havia feito a minha lista de compras, nem meu cronograma de atividades... (minha experiência com Gestão de Projetos me levava a este tipo de atitude...) Durante a semana, eu já havia consultado algumas receitas na internet e tinha gravado uma no meu celular. Era do http://www.cybercook.com.br/.  Seguem, abaixo, os ingredientes, já com as minhas adaptações (uma delas foi substituir o chili por páprica picante, pois não achei o tal do chilli no Pão de Açúcar):
  • 2 kg de costelinha de porco
  • 1 colher (sopa) óleo
  • 2 colheres (sopa) de cebola picada
  • 1/2 xícara (chá) açúcar mascavo
  • 1/2 xícara (chá) vinagre branco
  • 2 colheres (sopa) molho inglês
  • 2 xícaras (chá) catchup
  • 1 folha de louro
  • 1 colher (sopa) de páprica picante 
  • 1/2 xícara (chá) água
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • 2 unidades de caldo knorr carne.
Para começar, espalhei sal pelos pedaços de costelinha e aferventei por 10 minutos em panela com água quente e o caldo knorr.
Coloquei as costelinhas em uma assadeira grande, cobri com papel de alumínio e deixei assando por 40 minutos.
Enquanto assava, preparei o molho: refoguei a cebola no óleo, juntei o vinagre e o açúcar mascavo e deixei dissolver. Acrescentei o molho inglês, o catchup, o louro, a páprica e a água e cozinhei até o molho
engrossar. Por último, coloquei o sal e a pimenta do reino.
Após os 40 minutos tirei as costelinhas do forno,
retirei o papel alumínio e pincelei com o molho.
Deixei no forno alto por mais 10 minutos,
pincelei novamente com o molho, assei por mais 10 minutos.
Para acompanhar, servi milho doce cozido com manteiga e batata assada com creme azedo. Delicious! 

Ribs on the Barbie by Bia!!

Os convidados Cris e Luis gostaram muito! Até o Ian, meu maior desafio, comeu várias costelinhas! Fiquei feliz! Só o Lulipe que curtiu mais as batatas e o milho... rs... afinal, ele é pequeno para apreciar algo tão "spicy" como as costelinhas...

Embora todos tenham gostado muito (até o Erik acabou comendo um pedaço que sobrou no dia seguinte), há observações a serem feitas... Faltou molho na costelinha. Além do molho que é passado na carne, eu deveria ter servido também o molho que sobrou! Teria ficado melhor ainda.
Comparando com a Costelinha do Outback, a deles tem um gosto mais defumado. Acho que eu conseguiria este sabor fazendo a costelinha na churrasqueira ao invés de fazer no forno... E a forma de preparo é basicamente a mesma... Aferventando, depois assando com papel alumínio (ou celofane, como sugeriu meu marido Alê, que é um churrasqueiro fantástico) e, por último, passando o molho e deixando na grelha por alguns minutos.


Aguardem a próxima tentativa! Mas quem quiser experimentar a receita acima, vale a pena! E não precisa ter churrasqueira, basta um forno a gás!! E Bon Appetit!

sábado, 2 de outubro de 2010

DESAFIO: Elaborar o Ravióli Ráscal (com molho concassé)

O Ráscal é um dos meus restaurantes preferidos. O buffet é delicioso! Saladas diferentes, bem elaboradas, com ingredientes nobres. E o buffet quente é sempre saboroso, com massas caseiras, molhos ricos... E entre as massas, há um clássico: o Ravióli Ráscal, um ravioli verde, recheado com mussarela de búfala e molho de tomate concassé. O molho é feito de pedaços de tomate fresco, com manjericão, levemente adocicado! Divino!
As crianças também gostam muito. Até o Erik, meu filho, que não gosta de molho de tomate, diz que este é o único molho de tomate que ele come! Pronto! É tudo que uma mãe precisa ouvir para tentar reproduzir o molho em casa!!

Com a experiência que tive com o desafio da massa do Jamie Oliver, fiquei tentada a também fazer o ravioli verde.

E o próprio Jamie me deu a receita da massa verde:
  • 300 gr de farinha de trigo Renata
  • 200 gr de semolina Renata (prepare-se para o preço... é 5 vezes o valor da farinha normal...)
  • 3 ovos
  • 200 gr de espinafre cozido e espremido
Inicie o preparo da massa cozinhando o espinafre no vapor. Depois de cozido, esprema utilizando um pano fino. Depois, passe no processador para ficar bem picado (quando eu fiz a receita, não usei o processador, mas piquei com uma faca. Na hora de misturar na massa, não ficou homogêneo como eu queria...).
Misture as farinhas e vá juntando os ovos, amassando bem. Junte o espinafre e sove bem a massa por 5 minutos. Embrulhe em um plástico filme e deixe na geladeira por uma hora.



Enquanto isso, prepare o molho concassé:
  • 3 quilos de tomate sem pele e sem semente em cubinhos
  • 20 gr de açúcar
  • 15 gr de folhas de manjericão inteiras
  • 1/2 xícara de azeite
Ingredientes para o refogado:
  • 12 gr de alho picadinho
  • 100 gr de cebola picadinha
  • 20 gr de manjericão picadinho
  • 7 gr de sal
  • 3 col de sopa de azeite
Preparo: Faça um refogado com os ingredientes acima, quando a cebola estiver translúcida, adicione os outros ingredientes. Deixe no fogo por 15 minutos, não deixando que o tomate se desfaça.


A receita parece muito simples, mas prepare-se para ter muito trabalho para tirar a pele e as sementes de tanto tomate!! Para quem não sabe, uma forma de tirar a pele do tomate é ferver água em uma panela, desligar o fogo e mergulhar os tomates por 5 minutos. Quando retirar os tomates, a pele estará soltando e basta puxar. Depois, corte no meio e expressa para retirar as sementes. Depois pique em pedaços pequenos. Meus dedos ficaram enrugados depois de preparar todos os tomates, afinal, eram 3 kg!!


Molho pronto (pode ser feito com antecedência e deixado na geladeira), comecei a preparar a massa verde.
Eu estava muito ansiosa porque achei que o pedaços de espinafre ficaram muitos grandes, e isso ia deixar a massa toda manchada... Comecei a passar na máquina de macarrão e percebi que teria que passar muito mais vezes no rolo do que havia passado para fazer o papardele... só assim para ficar com um verde homogêneo... tudo bem, tudo pela apresentação perfeita! Ainda mais que meus "convidados" para provar o ravioli eram as crianças!


Depois de muito trabalho (demorou muito mais tempo do que eu imaginava...), abri toda a massa nas tiras largas. Piquei a mussarela de búfala (outra dica: não compre a mussarela que vem com água... compre a seca... eu comprei a com água e isso dificultou muito a montagem dos raviolis, porque a massa molhava e ficava grudando... ). O melhor é ralar no ralador grosso e colocar montinhos na massa...


Eu não sabia exatamente como montar os raviolis. Fui seguindo as orientações do Jamie Oliver... Coloque uma tira da massa, coloque o recheio (no nosso caso, a mussarela), umedeça a borda da massa, cubra com outra tira da massa e aperte bem para tirar o ar e as massas grudarem. Corte os raviolis e polvilhe com farinha. Simples? Não! Nada simples!! Como eu já disse, o recheio molhava a massa... E eu fiz a massa muito fina (fui até o número 7 e devia ter parado no rolo número 6...). E esta forma de montar do Jamie também não era legal... ou o ravioli fica imenso (e aí ficaria diferente do Ráscal), ou você perde muita massa ao cortar os raviolis em tamanho menor... Foi um momento tenso deste desafio, com certeza...


E as crianças... entrando de 5 em 5 minutos na cozinha para perguntar se estava pronto... que agonia!!
Respirei fundo, tentei ficar calma e recomecei... Afinal, o jantar precisava ser servido!!


Mudei um pouco a forma de montagem: em uma tira, coloquei o recheio separado por uns 4 cm, a uns 3 cm de uma das dobras. Dobrei a massa sobre o recheio, tirei o ar e cortei. Ficou um pouco melhor, mas não ficou perfeito... pena... outro detalhe que eu não considerei foi o cortador dos raviolis... utilizei uma faca normal, mas deveria ter usado o cortador "zig zag", como no Ráscal!
Bia montando os raviolis verdes com mussarela de búfala
Cozinhei os raviolis em água fervente com sal (uns 3 minutos) e coloquei em cada prato uma porção de ravioli e uma concha do molho concassé. Servi com lascas de pecorino!
Mas, como a proposta desde blog é registrar os desafios como eles aconteceram, tenho que contar que os raviolis não fizeram muito sucesso... A massa ficou muito fina, alguns deles romperam no cozimento, puz pouco recheio... Em compensação, o molho estava divino!!



E aí, vem a improvisação da cozinheira! Sobraram pedaços de massa verde... passei novamente na máquina, deixei as tiras um pouco mais grossas e passei no cortador de talharini... Vejam o resultado:

Talharini verde com molho concassé de tomates (foto do Alê)
Ficou lindo, não ficou? Além de lindo, ficou muito gostoso... o molho adocicado, com sabor de manjericão e a massa leve e ao dente... Mas, este não é o ravioli Rascal...



Tudo bem, parte do desafio foi cumprido... aprendemos e testamos o molho concassé... a outra parte, o ravioli... bom... esta vai precisar de uma segunda tentativa... com o espinafre passado no processador, com a massa um pouco mais grossa, com a mussarela seca e ralada previamente, com o cortador zig zag...



Conclusão...Aguardem a nova tentativa do ravioli verde de mussarela de búfala!!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DESAFIO: Testar o omelete da Julia Child!!

Quando assisti o filme Julie e Julia, achei muita estranha a voz da Merryl Streep ao interpretar a chef Julia. No filme, fica claro que Julia e seu programa de TV faziam parte da cultura americana. Fiquei curiosa para ver e ouvir a "verdadeira" Julia. Há alguns anos esta seria uma tarefa difícil, mas hoje, bastam alguns cliques no Youtube!
Encontrei um programa original da Julia sobre "french omelette". Ao assistir o vídeo, fiquei impressionada! Julia fez o omelete em segundos, sacudindo energicamente a frigideira, até a mistura se transformar em um omelete meio "desarrumado". Minha reação foi: mas não é assim que se faz omelete!! Eu sempre coloquei os ovos batidos previamente na frigideira e deixei cozinhar bem de um lado, até não haver mais líquido. Depois, viro e cozinho a omelete do outro lado.
Decidi então, provar que o jeito da Julia fazer omelete não dava certo! Quanta pretensão a minha! E para ser totalmente justa, segui direitinho a receita:

  • 2 ovos bem batidos
  • um pouco de água filtrada
  • sal e pimenta (moídos na hora)
  • manteiga
  • frigideira de borda alta

Aqueci bem a frigideira, coloquei a manteiga, coloquei a mistura de ovos, água, sal e pimeira e... comecei a movimentar a frigideira para frente e para trás... Rapidamente o omelete "desajeitado" começou a se formar no canto da frigideira. Estava pronto! Coloquei em um prato, ajeitei um pouco para ficar com um formato de omelete dobrado, salpiquei salsinha e... ficou maravilhoso!!

O omelete da Julia é levíssimo! Saborosíssimo! Pode ser servido no café da manhã, pode ser um almoço leve acompanhado de salada, pode ser incrementado com ervas frescas ou queijo!!

Neste desafio, o que eu consegui provar é que eu não sabia fazer omelete!!
Viva a "French Cousine"!! Viva a Julia Child!!

(lembrete: Vale a pena assistir o vídeo no Youtube: digite "Julia Child omelette").

Beijos, Bia

DESAFIO: Fazer a massa caseira que o Jamie Oliver aprendeu na Itália!

Outro dia, estava eu navegando na Internet quando apareceu um daqueles pop-ups de "oferta" da Submarino, liquidando os livros do Jamie Oliver. Apesar de achá-lo um pouco "sujinho", do tipo que lambe os dedos (e não lava a mão depois) durante o preparo dos alimentos, gosto do seu estilo despojado e "roots" (como diz meu marido Alê quando quer se referir a alguém que valoriza a essência das coisas...). O Jamie foi buscar na Itália a essência da sua gastronomia, e seu livro sobre esta viagem é bem legal. Até presenteei minha amiga Paulinha com um exemplar, na comemoração do seu aniversário "só para mulheres" em um evento gastronômico no Atelier Gourmant.
O livro, como não podia deixar de ser, tem um capítulo sobre massas caseiras. E, na narrativa do Jamie, parecia tão simples de preparar! E vocês hão de convir comigo que massa feita em casa é totalmente "roots"!!

 Em um domingão em casa, resolvi preparar um papardelle com cogumelos selvagens (esta receita eu encontrei em um outro livro do Jamie, o "Chef sem Mistérios"). O molho era bem simples, somente cogumelos, bastante manteiga, salsinha, um pouco de limão. Gostei deste molho porque meu objetivo era que a massa fosse a estrela do prato!
 Neste desafio, eu também estreei a minha máquina de fazer macarrão, presente do meu maridão! Era um "sonho de consumo meu" há muito tempo, e eu nunca tinha tido a coragem de investir neste equipamento (algumas das minhas amigas vão pensar... é doida!  isso é "sonho de consumo" que se tenha!!! rs...).
 Comecei pelo preparo da massa. No livro, havia duas receitas: uma para o dia a dia, outra para dia de festa. A diferença está na utilização somente de gemas e semolina na receita de festa. Decidi fazer a receita de dia a dia, que levava farinha normal e ovos inteiros.

Ingredientes da massa:

  • 600 gr de farinha (usei a Renata, que tem uma qualidade superior)
  • 6 ovos
Modo de preparo: juntar os ovos um a um à farinha e misturar com as mãos até formar uma bola homogênea (dentro de uma travessa de plástico grande, para não fazer muita sujeira de farinha pela cozinha). Leva uns 5 minutos sovando (prepare os braços!). Depois, no mínimo 30 minutos na geladeira.

Montei a máquina de macarrão, dividi a massa em 4 pedaços. Trabalhei 1 porção por vez da seguinte forma: abri a massa com a mão e comecei a passar pelo rolo mais grosso (número 1). Dobrei a massa e passei novamente pelo número 1. Fiz mais uma vez. Neste ponto, obtive um retângulo de massa bem grosso. Aí comecou o processo de se "afinar" a massa: posicionei o rolo no número 2, passei a tira da massa uma vez. Posicionei no número 3, passei a tira novamente. Continuei a fazer este processo até o número 7. Vai ficando cada vez mais difícil, porque a massa fica bem longa e pode "engruvinhar" ao passar no rolo mais fino. Para evitar isso, fui colocando um pouco de farinha diretamente no rolo.

Repeti o procedimento acima com as outras 3 porções de massa.
Estas tiras de massa são a base para muitos tipos de macarrão. Se apenas cortados em pedaços menores, você terá massa de lasanha. Se você passar no corte fino da máquina de macarrão, fará espaguetti; se passar no cortador mais grosso, terá talharini; se montar pasteizinhos, fará raviolli... totalmente versátil!
O papardelli é um talharini mais grosso, obtido cortando-se as tiras largas em 4 tiras menores.

 Depois de cortar toda a massa, cozinhei em água fervente abundante por uns 3 minutos cada porção de massa. Acrescentei o molho de cogumelos com manteiga e mama mia! estava pronto para servir!
 O resultado foi muito bom, com algumas ressalvas: a massa ficou muito fina e por isso, um pouco grudenta. Eu deveria ter parado na espessura 6 (e não ter ido até a 7). O molho era meio "sem graça", deveria ter colocado mais cogumelos (o problema é que os cogumelos "desaparecem" quando são cozidos!!).

Mesmo com estas pequenas ressalvas, meus queridos "cobaias" Alê, Erik e Marina se deliciaram. Não esqueci do Ian não! Fiz para ele uma versão "Ian" da massa: só com manteiga e salsinha. E ele comeu tudo!!!

DESAFIO: Preparar um Tiramisú Light (nas calorias e no preço!!)

DESAFIANTE: Eu mesma
MOTIVO: O mascarpone é caríssimo e a receita tradicional é muito calórica!

No mesmo dia do almoço do ossobuco com polenta, resolvi fazer uma sobremesa italiana. Imediatamente pensei no Tiramisú, que é delicioso... Se pensarmos que o final de uma bela refeição normalmente é acompanhado de um doce, um cafezinho e um licor, o Tiramisú reúne os três sabores em uma só sobremesa!

Há alguns anos eu havia feito Tiramisú para uma festinha que dei em casa... Fiz em um bowl grande de vidro, que destacava todas as camadas do doce. Lembro que eu “fiz” o mascarpone utilizando ricota...

Encontrei na internet, no site www.allrecipes.com.br uma receita de Tiramisú Rápido. No resumo da receita, a autora mencionava que era uma receita de sua mãe alemã (!!), que não levava ovos (o tradicional leva 6 gemas), açúcar refinado e que utilizava cream cheese no lugar do mascarpone. Adorei!!
Só faltava, agora, checar as calorias e compara-las com um Tiramisú Tradicional... Para considerar a receita “light”, deveria haver uma redução de, no mínimo, 30% das calorias!

O próprio site da receita possui também informações nutricionais (adorei de novo!!): Tiramisú Rápido, 168,5 calorias, 65mg de colesterol.
Tiramisú Tradicional: 568 calorias, 303mg de colesterol.
Perfeito!! Light total!! Só faltava agora ser gostoso!

Providenciei os ingredientes:

  • 120 ml de café coado, frio

  • 60 ml de amaretto (comprei o nacional mesmo)

  • 200gr de cream cheese (comprei o Philadélfia, light)

  • 180ml de creme de leite fresco

  • Essência de baunilha (usei umas 10 gotas, para não ficar enjoativo)

  • 1 pacote de biscoito champagne Bauducco (existem 2 tipos, com açúcar cristal e com açúcar refinado. O refinado é mais delicado).

  • Um pouco de café (100ml) para “molhar” os biscoitos

  • 1 colher de sopa de chocolate em pó do Padre

Separei todos os ingredientes nas quantidades pedidas. É o que os chefs franceses chamam de “mise en place”. Vejam o que diz a wikipedia:

Mise en place (dito "miz õ plas") é um termo francês que significa, literalmente, "posta no lugar". Consiste em uma etapa inicial para o preparo de um prato, na qual você separa todos os utensílios e ingredientes necessários para executá-lo. Os ingredientes devem ser medidos, e, se necessário, descascados, cortados, etc. É fundamental fazer a mise en place para a boa execução de qualquer receita, assim você não sai correndo atrás dos ingredientes quando as coisas já estão na panela. Um cozinheiro profissional não sobrevive sem a mise en place.

Interessante, não? É o que, no mundo corporativo, chamamos de “planejamento”. Normalmente as pessoas querem pular esta etapa por acharem ser perda de tempo... O mesmo acontece na cozinha... Eu mesma costumava buscar os ingredientes na geladeira, na despensa, no armário, no momento da execução. E surpresas desagradáveis eram inevitáveis... o sal acabou, não tem farinha o suficiente...

Desde que conheci o “mise en place”, minha vida da cozinha mudou. Fiquei muito mais eficiente e produtiva!

Preparados e separados todos os ingredientes e utensílios, comecei o preparo.
Misturei o café e o licor. Juntei 100gr do cream cheese e misturei até incorporar bem. Reservei.
Com a batedeira, preparei o chantilly com o creme de leite e a baunilha. No final, juntei o restante do cream cheese e bati um pouco mais. Aqui cabe uma observação: da próxima vez que eu fizer a sobremesa, vou acrescentar uma colher de sopa de açúcar de confeiteiro ou uns 2 saquinhos de adoçante. Achei o cream cheese muito salgado.

Embora a receita original sugerisse uma montagem em uma travessa de 28x18cm revestida com papel vegetal (para posterior desinforme), decidi fazer em potes de vidro individuais. Achei que iria ficar mais chamoso.

Iniciei a montagem. Primeira camada: 2 biscoitos molhados no café, umas 3 colheres de sopa da mistura de café + amaretto + cream cheese, um pouco do chantilly. Repeti mais uma vez as três camadas e cobri com chocolate em pó (utilizei um peneirinha para distribuir melhor o chocolate).
Fiz isso para 5 potinhos e os coloquei geladeira (no mínimo 1 hora).

Resultado: Ficou uma sobremesa leve e úmida, pouco doce, refinada por conta do licor. Sucesso total!

DESAFIO: Preparar o Créme Brullé igual ao do Restaurante Le Vin!

O Le Vin é um bistrô em São Paulo que teve o seu cardápio elaborado pelo famoso chef Erick Jacquin. E é dele a receita do Créme Brullé que servem lá. Meu filho de 13 anos (que também se chama Erik, por uma coincidência e não por homenagem ao chef em questão...) é fã incondicional desta sobremesa. Embora tenha experimentado em outros restaurantes, o Erik sempre se refere ao Créme Brullé do Le Vin como "o melhor"! 
Continuando os meus desafios gastronômicos, decidi, então, preparar um Créme Brullé tão maravilhoso que mesmo o meu exigente filho iria reconhecer: está igual ao do Le Vin! Se vocês conhecessem o Erik, saberiam que isso é um desafio e tanto!!
Minha primeira fonte de pesquisa foram meus livros de culinária. Encontrei a receita de Créme Brullé em um livro antigo, daqueles que tem milhares de receitas, de todos os tipos. E lá estava a receita de Créme Brullé, com ilustrações do passo a passo. Achei estranho que a receita pedia açúcar vanilla e não a fava da baunilha. Eu sabia que a sobremesa do Le Vin era feita com a fava, pois havia aqueles pontinhos pretos no fundo do pote, quando terminava de saborear o prato... Durante muito tempo achei que os pontinhos pretos eram "resíduo" do açúcar queimado pelo maçarico (que bobagem!!) mas depois descobri que era baunilha "natural".
Lá fui eu ao mercadão (Santo Mercadão!!) comprar o creme de leite fresco e a fava da baunilha. Encontrei o que eu precisava no box da Dona Helena, uma portuguesa que vende tudo o que você pode imaginar... A tal da fava da baunilha estava em um pote, acima do caixa, embrulhada em filme plástico... Parece um pistilo preto gigante, com um aroma maravilhoso... E custa bem caro!
Chegando em casa, fui preparar a receita do livro: creme de leite, gemas de ovos, baunilha (a fava deve ser aberta cuidadosamente com uma pequena faca para se raspar as sementinhas). Esta mistura precisava cozinhar no fogo muito baixo, por uns 30 minutos, mexendo sempre... Lentamente a mistura engrossou, como se fosse um mingau ralo. Deixei esfriar, coloquei em uns ramequins (potinhos de cerâmica brancos) lindinhos que comprei no sul, na fábrica das Porcelanas Schmith) e coloquei por algumas horas na geladeira.
 Na hora de servir, fui fazer o "brullé", que nada mais é do que açúcar queimado com um maçarico. Maçarico este que eu não tinha e minha idéia era utilizar um isqueiro bem potente do meu marido, que parecia um maçarico pequeno.


Como eu disse, parecia um maçarico... mas não era! na hora de queimar o açúcar, o tal do isqueiro não funcionou... aí, começa a improvisação (que dificilmente funciona!!). Acendi o grill do forno e coloquei os ramequins para "dourar". Resultado: o calor fez o creme desandar!! Ficou talhado como uma ambrosia...
Fracasso total... só não foi pior porque eu bati o creme novamente com o fuê e ele voltou a consistência original. As crianças (Erik e Marina), apesar da frustração de não ter a casquinha de caramelo, comeram o creme com o fondue de chocolate que eu também havia feito. Mesmo se tivesse o maçarico, a textura obtida com esta receita não se aproximava da textura desejada... algo estava errado...
Meu desafio continuava... fui para a internet... Li vários artigos sobre Créme Brullé. Um, muito interessante, falava da origem da sobremesa, do seu parentesco com outras sobremesas européias como a Crema Catalana (Espanha) e o Leite Queimado (Portugal). Todas estas receitas se utilizam dos ingredientes básicos: leite e gemas. A diferença está na forma de preparo: a Crema Catalana é cozida em fogo baixo para engrossar, o Leite Queimado é cozido e engrossa com maizena e a versão francesa é assada no forno em banho maria!! Bingo!!! Descobri que a receita que eu segui era de Crema Catalana e não de Créme Brullé!
Meu incentivador master e marido, Ale, me deu de presente um maçarico de cozinha profissional! Quase uma arma de guerra! Agora eu estava preparada!
Comprei mais creme de leite, ovos e fava de baunilha e segui a seguinte receita:
  • 350 ml de creme de leite fresco
  • 150 ml de leite integral
  • 5 gemas peneiradas
  • 50 gr de açucar peneirado
  • 1 fava de baunilha
Modo de Preparo: ferver o creme de leite e o leite com a baunilha (raspe o interior). Misture bem as gemas e o açúcar. Junte o leite quente e misture bem. Coloque em potinhos de cerâmica e leve ao forno em banho maria (coloque a água já quente). Deixe assar por 40 minutos em forno baixo (140 graus).
 Depois de assado, deixe esfriar e coloque na geladeira de um dia para o outro.
Na hora de servir, polvilhe açúcar refinado com uma peneira pequena e queime levemente toda a superfície com o maçarico.
 Ficou lindo!!! Mas isso ainda não completava meu desafio! Queria que meu filho e meu marido aprovassem, fizessem "hummm"...
 Quando o Alê provou, foi uma festa! Como é gostoso cozinhar para ele, sempre tem um elogio, um incentivo! Foi uma delícia ouvir a casquinha de caramelo se partindo com a colher...
 E o Erik... o coitado foi "obrigado" a provar a sobremesa no dia seguinte, logo cedo, como "café da manhã"! Ele mal havia acordado e eu estava ao lado da cama dele, com um potinho de Créme Brullé! Que mãe louca!!
Valeu a pena! Ele adorou e o comentário foi: "tem mais"? "Quantos eu posso comer"??
É isso aí! Mais um desafio vencido!!




Beijos, Bia





DESAFIO: Preparar um autêntico ossobuco com polenta italiano!

DESAFIANTE: o Maridão
MOTIVO: É um dos pratos favoritos dele!
Ao ser desafiada, pensei: oba!! Mais uma receita que pede a super panela de ferro italiana! (aquela adquirida no desafio do Beouf Bourguignon, lembram?)
Nunca tinha feito ossobuco, mas já tinha experimentado, há muitos anos, o melhor ossobuco de São Paulo, no Restaurante Cad’oro (se você tem menos de 30 anos, nunca ouviu falar, mas era o restaurante italiano de um dos melhores hotéis da cidade, com o mesmo nome). Minha lembrança, apesar de distante, era positiva. Lembrava-me de uma carne extremamente macia, com um osso no meio!
Iniciei a pesquisa da receita: livros, internet... Há muitas receitas!! Que bom!! Por outro lado, qual escolher? Em alguns casos, eu até “misturo” receitas... É o meu lado “chef” aparecendo!!
Acabei escolhendo a receita de um site bem legal, WWW.pratada.com.br, pois estava bem detalhada e com comentários do autor! De qualquer forma, vou reproduzir a receita com as adaptações e mudanças que eu fiz...  Primeiro, a “pequena” lista de ingredientes... Não se assustem!
  • 12 Ossobucos
  • 3 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 2 colheres de sopa de azeite extra virgem
  • 2 cebolas médias picadas
  • 4 dentes de alho picados
  • 2 cenouras médias raladas
  • 2 talos de salsão picados
  • 3 talos de bulbo de erva-doce fresca picada
  • 2 talos de alho poró picado
  • 2 folhas de louro
  • 1 colher de chá de óregano
  • 1/2 maço de salsa e cebolinha picados
  • 2 latas de tomate pelado italiano
  • 2 copos de vinho branco seco
  • sal e pimenta do reino.
  • 500 ml de caldo de Carne
Com a lista acima, fui ao meu fornecedor preferido... o Mercadão de Santo Amaro! Pode ser mais caro que os supermercados normais, mas a experiência de compra é deliciosa... Ainda mais quando se necessita de algum ingrediente especial, ou que tem que estar super fresco... No caso do ossobuco, a própria carne não é fácil de se encontrar. Até pensei... ai, este prato vai sair caro!!


Depois de comprar os “verdes”, fui ao Box de carnes (que aliás, tem qualquer carne e qualquer corte que um chef ou “metido a chef” pode precisar... cordeiro, vitela, coelho, carne de caça...). Pedi 12 ossobucos, como dizia a receita. O rapaz do Box me trouxe, então, 1 pedaço, para eu avaliar a espessura que ele iria cortar. Tinha mais ou menos uns 3 dedos e pesava 300gr! Quando fiz a conta do peso total, percebi que estava exagerando, afinal, além do Ale e eu, participariam do almoço somente meus pais. Dei uma “reduzida” para 10 peças, quase 3 quilos de carne... E aí veio a surpresa... o ossobuco, que parece tão refinado, tem o mesmo preço do músculo! Aliás, ossobuco é músculo! Só que com o osso!!! (aos conhecedores de cortes de carne, desculpem-me a surpresa e a ignorância!)
O desafio, além de agradar ao paladar do Ale (e dos meus pais também), era preparar tudo para o almoço daquele mesmo dia! Eram 9h da manhã e eu estava saindo do Mercadão! Eu havia feito um planejamento detalhado na véspera, para garantir que nada fosse esquecido!
Cheguei correndo em casa, e comecei o preparo. Temperei com sal e pimenta (moídos na hora) os pedaços da carne.. Uma dica que havia na receita era “passar óleo no osso da carne com o dedo indicador”, para que se desprendesse da carne com mais facilidade.
Aí veio a parte chata: picar todos os talos (erva doce, salsão e o aipo). Nossa, que vontade de ter um (a) assistente para fazer esta parte!! Da próxima vez, vou tentar colocar no processador!
Preparei o caldo de carne (se você for um “chef” de verdade, vai ficar horrorizado, mas eu resolvi usar caldo knorr! Aquele do Alex Atala, que vem no potinho). Aqui vale uma ressalva: como “metida a chef” que sou, já preparei diversos caldos de legumes e de frango. O de legumes leva cerca de uma hora para ficar pronto... O de frango pede, no mínimo 3 horas de cozimento. Agora, o de carne... Se for seguir a receita que tenho em um livro do Cordon Bleu, leva 8 horas!!! Por isso, me perdoem por não preparar o caldo de carne desta vez...)
De qualquer modo, mesmo usando caldo knorr, dei uma “enriquecida” no caldo colocando as folhas dos talos que havia cortado e a folha de louro. Deixei ferver e abaixei o fogo para cozinhar lentamente.
Aqueci minha panela querida com óleo e passei os pedaços de carne na farinha de trigo. Selei os pedaços de carne dos dois lados, 2 ou 3 pedaços de cada vez na panela, para não juntar água. Terminado este processo, fritei levemente o alho e a cebola picados no azeite, juntei os pedaços de carne e... surpresa! descobri que os 10 pedaços não cabiam na panela!! E ainda havia um monte de coisa para ser adicionado ao cozimento! Realmente eu tinha exagerado na quantidade!! Rapidamente, peguei outra panela de inox (infelizmente só tenho uma de ferro...) e dividi os ossobucos. Adicionei o vinho branco, esperei evaporar. Adicionei os talos picados, a cenoura ralada e o orégano e deixei refogar um pouco. Acrescentei as duas latas de tomate com todo o líquido. Por último, o caldo de carne (sem as folhas). Tampei as duas panelas e deixei em fogo baixo por umas duas horas e meia.
Enquanto o ossobuco cozinhava, fui preparar a polenta. Utilizei Milharina, que é pré cozida. Eu estava seguindo a receita de polenta do Jamie Oliver, que falava de uma farinha de milho que, certamente, não era a Milharina... A receita pedia um cozimento de 40 minutos, até a polenta engrossar... A Milharina fica pronta em 5 minutos... Com certeza, este foi o ponto “baixo” do almoço... Não gostei da polenta... Da próxima vez, vou fazer com farinha de milho mesmo!!
Na hora de servir, tirei os ossos (para tristeza do meu pai, que lembrava, nos seus tempos de infância na Alemanha em guerra, como ele e os irmãos brigavam para comer o tutano do osso, com pão...).

Como não estamos em guerra, deixei o tutano de lado e arrumei os pedaços de carne em uma travessa grande. Salpiquei salsinha e servi com a polenta mole.
Ficou muito gostoso. A carne ficou macia (alguns pedaços mais que outros) e o molho ficou muito apurado, muito rico de sabores. Todos os ingredientes colocados se fundiram e o sabor ficou maravilhoso. Eu só devia ter mexido mais a carne durante o cozimento, pois ambas as panelas estavam com uma crosta queimada no fundo, que não comprometeu em nada o sabor, mas que foi difícil de tirar na hora de lavar!!


Obviamente, era muita comida para 4 pessoas, embora o Alê e meu pai tenham se esforçado para não deixar sobras... No dia seguinte, ao jantar, servi o ossobuco com arroz branco para nossos três filhos. A Marina, que como o pai, sempre me incentiva, estava exultante com o sabor da carne. O Erik, com seu jeito caladão, não falou muito... mas repetiu o prato! E o Ian... bom... o Ian é um caso a parte! Mas eu ainda vou fazê-lo experimentar e gostar de pratos diferentes!  

DESAFIO: Preparar Boeuf Bourguignon da Julia Child

Se você assistiu ao filme Julie e Julia, com a Merryl Strip, vai entender melhor este desafio. O filme conta a história de Julia Child, uma grande cozinheira americana, que introduziu a culinária francesa nos Estados Unidos, com seus livros de receita e seus programas de televisão. E de Julie, uma jovem americana de classe média que, para afastar o tédio de sua vida profissional, decidiu testar todas as receitas do livro de Julia em um ano, registrando suas aventuras em um blog. Uma das receitas mais famosas de Julia, retratada no filme, é o Boeuf Bourguignon... graças a esta receita, Julia conseguiu publicar seu primeiro livro de receitas, Mastering the Art of French Cooking, depois que uma editora levou seu manuscrito para casa e testou a receita do Boeuf. Também é esta receita que Julie prepara para o jantar quando recebe uma  jornalista que vai entrevistá-la sobre sua empreitada.
 Bom, acho que ficou claro porque escolhi este desafio gastronômico. É uma receita famosa, demorada, com ingredientes refinados, cheia de técnicas e truques.
 Falando em técnica, a primeira etapa do meu desafio foi a aquisição dos utensílios adequados para o preparo da receita. No filme, tanto Julia quando Julie utilizam as maravilhosas panelas francesas de ferro esmaltado Le Creuset. Saí, então, em busca da MINHA panela Le Creuset. Depois de muita pesquisa na internet, cheguei a uma triste conclusão: além de ser caríssima, o preço da panela francesa é tabelado!!! Até no Mercado Livre eu pesquisei... mas quem, em sã consciência, venderia um utensílio tão maravilhoso quanto este, que dura a vida toda??
 Isso mesmo! Dura a vida toda!! Pronto, eu já tinha o argumento na minha cabeça para cometer esta insanidade: gastar 800,00 reais em uma panela!! E o mais impressionante desta história foi que, meu marido, Alexandre, me apoiou totalmente neste desvairio consumista!! Acho que ele imaginou o quanto esta panela me deixaria feliz e motivada a seguir com meus desafios gastronômicos (dos quais ele é participante assíduo!).
 Quando decidi comprar a Le Creuset, coincidentemente, recebi um email de uma loja de utensílios domésticos em promoção. E, no site, vi umas panelas italianas (Mario Batali) semelhantes ao meu sonho de consumo, pela metade do preço (a bagatela de 400,00 reais!!). No mesmo dia, na minha hora de almoço, fui a tal da loja e comprei a panela! É linda, cor de vinho, com capacidade para 4,5 litros, tampa, pegadores de silicone... Tudo de bom!


 Vencida a etapa da panela, precisava agora conseguir a receita da Julia. Pensei até em comprar o livro de receitas dela, mas depois percebi que as medidas utilizadas em todo o livro (ainda sem tradução em português) eram voltadas ao sistema americano... Solução? Pesquisar na internet. É impressionante a quantidade de vídeos no Youtube sobre a elaboração deste prato... Para completar, consegui também a imagem das páginas do livro da Julia com a receita.
 O desafio aconteceu em um sábado de agosto. Comecei o dia indo ao mercadão de Santo Amaro comprar todos os ingredientes:

  • 1 quilo e meio de alcatra ou músculo
  • 200gr. de bacon
  • 1 cebola
  • 1 cenoura
  • temperos (salsinha, cebolinha, alecrim),
  • 3 xícaras de vinho tinto (Utilizei um vinho argentino que já tínhamos em casa, embora a Julia recomende alguns vinhos europeus mais charmosos... e caros também...)
  • 2 xícaras de caldo de carne (usei o Good Light)
  • 2 colheres de sopa de farinha de trigo
  • sal e pimenta do reino moídos na hora
  • 1 colher de sopa de purê de tomate
  • 500gr de cebolinha
  • 500gr de cogumelos paris
  • manteiga (3 colheres de sopa)
  • 1 xícara de caldo de carne (para o preparo da cebolinha)
Comecei a preparar o prato ao meio dia. Cortei o bacon em cubos grandes e os aferventei por uns 10 minutos. Depois de escoar a água e secá-los bem, fritei os pedaços de bacon com azeite de oliva na panela de ferro, por uns 2 ou três minutos, até que estivessem dourados. Retirei com uma escumadeira e deixei reservado.Liguei o forno a uma temperatura de 250 graus. 

Aqueci novamente a gordura deixada pelo bacon e adicionei alguns pedaços de carne, previamente secos com uma toalha (para evitar que soltassem água. Dica: não use papel toalha porque ele gruda na carne!!).  Enquanto a carne fritava, piquei a cebola e a cenoura. Após a fritura de toda a carne, reservei-a junto com o bacon e na gordura restante da panela, fritei os legumes picados até ficarem dourados. Juntei a panela todos os ingredientes: legumes, carne e bacon.

Coloquei sal e pimenta (moídos na hora) e 2 colheres de sopa de farinha de trigo, misturando bem para empanar levemente os pedaços de carne. Levei ao forno aquecido por 4 minutos para dourar a farinha (panela destampada). Retirei do forno, mexi novamente e voltei ao forno por mais 4 minutos. Retirei do forno e acrescentei o vinho (3 xícaras bem cheias), um pouco de caldo de carne (1 ou 2 xícaras), 1 colher de sopa de massa de tomate, ervas (alecrim, tomilho, louro). Tampei a panela e levei ao forno por umas 3 horas.


Enquanto a carne estava no forno, comecei a preparar as cebolinhas e os cogumelos. Descasquei as cebolinhas, coloquei para fritar em uma frigideira com 1 colher de sopa de manteiga. Após estarem douradas, juntei uma xícara de caldo de carne e deixei as cebolinhas cozinharem por 20 minutos (ou até ficarem macias).

O preparo dos cogumelos foi simples. Depois de lavá-los e cortá-los em fatias, dourei um pouco de cada vez (para não juntar água) em manteiga.

Quando a carne ficou pronta, retirei os pedaços de carne e bacon e coei o molho restante em uma peneira. Lavei a panela (afinal, o prato seria servido nela!), retornei a carne, o molho, as cebolinhas e o cogumelos sautée.

Servi com batatas cozidas (a Julia recomenda também servir com noodles na manteiga ou arroz branco e ervilhas na manteiga).

Foi um jantar especial. Meu marido, Alexandre, seus filhos Ian e Marina, meu filho Erik e eu... Estava um pouco exausta, mas feliz de ver a família se deliciando com o prato... Realmente fiquei impressionada com o nível de detalhes e de dicas que a Julia coloca nas suas receitas... E a panela... valeu cada tostão!!!! Afinal, os desafios não vão parar por aqui!!


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Filet Mignon Assado

Esta receita veio de uma revista antiga da Claudia Cozinha (agosto de 2006) e é muito interessante. Fácil, rápida, saborosa e requintada (como eu gosto!!). O resultado realmente surpreende! Como acompanhamento, sugiro uma farofa de ovo e azeitona! Delícia!




Ingredientes

1 peça de filet mignon sem as pontas
5 dentes de alho picadinhos
3 colheres de sopa de azeite
1/2 xícara de vinho tinto
1 colher de sopa de orégano
20 tomates cereja
200 gr de queijo fundido (gruyere ou emmenthal)
Sal a gosto

Aqueça o forno a 200 graus. Coloque a carne em um refratário untado com azeite. Tempere a carne com sal, alho, azeite. Banhe com o vinho e por último, polvilhe com o orégano.


Leve ao forno por 20 minutos. Vire o filet e coloque os tomates ao redor da carne. Asse por mais 15 minutos.

Vire a carne novamente e, por cima, coloque as fatias de queijo. Deixe no forno por mais 5 minutos ou até derreter o queijo.  

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Bolo de Banana com Farinha de Rosca

Este bolo segue a mesma técnica do Bolo de Cenoura: os ingredientes são batidos no liquificador (inclusive as bananas) e depois misturados à farinha e ao fermento! Super fácil de fazer! E com uma novidade, a farinha de rosca no lugar da farinha de trigo... O Bolo fica mais "moreninho" e com a crocância da farinha de rosca! E se quiser enfeitar o seu bolo, caramelize a forma e forre com bananas em rodelas! O bolo do dia-a-dia vira bolo de festa!

Ingredientes para a massa
  • 4 bananas nanicas bem maduras
  • 2 xícaras de açúcar
  • 4 ovos
  • 3/4 de xícara de óleo
  • 2 xícaras de farinha de rosca
  • 1 colher de sopa de fermento

Ingredientes para a cobertura caramelizada (opcional)
  • 3 colheres de sopa de açúcar
  • 2 colheres de sopa de água
  • 4 bananas cortadas em rodelas
Pré aqueça o forno a 180 graus. Bata no liquidificador as 4 bananas, o óleo, o açúcar (peneirado). Em uma tigela, peneire a farinha de rosca e o fermento. Vá misturando aos poucos com um fuê o líquido à farinha.
Se for fazer um bolo simples (sem cobertura), utilize uma forma redonda grande com buraco no meio. Unte com manteiga e açúcar. Asse por 30 minutos ou até dourar.

Se for fazer com cobertura, utilize uma forma redonda com uns 35 cm de diâmetro. Coloque o açúcar e a água diretamente na forma e leve ao fogo. Vá mexendo cuidadosamente para que o açúcar caramelize por igual. Quando dourar, desligue o fogo e gire a forma para que o caramelo se distribua por todo o fundo. Coloque sobre o caramelo as rodelas de banana, arrumando-as cuidadosamente. Coloque a massa sobre a banana e leve para assar por 30 minutos ou até dourar.

Deixe esfriar bem e desenforme sobre um prato de bolo redondo.