quinta-feira, 18 de agosto de 2016

DESAFIO: A melhor Maionese de Batatas do Mundo!

Maionese de Batata típica do Sul
Que os gaúchos são famosos por seu churrasco impecável, não é novidade para ninguém! As melhores churrascarias em São Paulo são de origem gaúcha, que incorporaram o rodízio e os cortes tradicionais ao gosto do paulistano!

Agora, o que eu não sabia é que eles fazem também a melhor Maionese de Batata do mundo (pelo menos, do "meu mundo", rs)!! Acompanhamento perfeito para um bom churrasco!!

Desde março deste ano, estamos (meu marido e eu) desenvolvendo um projeto de Consultoria no Norte do Rio Grande do Sul, mais especificamente em Frederico Westphalen, uma pequena cidade de 28 mil habitantes, próxima do Rio Uruguai, que divide os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Uma região agrícola maravilhosa, com paisagens incríveis e um povo educadíssimo, com muita tradição e respeito aos valores familiares.

Amanhecer com Chuva em Frederico Westphalen (foto de Eliandra Ribas dos Santos)

Região do Alto Uruguai - foto de Eliandra Ribas dos Santos

Por do Sol em Frederico Westphalen - RS (vista da janela do nosso apartamento)

Obviamente, além do trabalho e de conhecer as paisagens desta região linda, estou aproveitando muito para aprender sobre as tradições culinárias dos gaúchos! Fazer churrasco não é muito a minha praia (deixo esta especialidade para o maridão), mas os acompanhamentos são comigo mesmo!! E a maionese de batatas que eles fazem para acompanhar o churrasco é maravilhosa! Simples, saborosa e muito cremosa! Logo percebi que o segredo estava na maionese, feita em casa... Mas me surpreendi quando me falaram que é feita sem  gemas cruas... A base, além do óleo, é leite!!

Outro "segredinho" que minha amiga gaúcha Vanessa me contou é o tipo da batata: tem que ser a de casca rosa (ou asterix), mais firme e que não vira uma "massa" depois de cozida. É importante sentir os pedacinhos de batata na maionese! E foi na casa dela que eu comi a minha maionese de batatas "referência" para a receita deste post!

O Churrasco do nosso amigo gaúcho Fernando...

... E a forma super interessante de servir à mesa (à esquerda, Fernando e Vanessa, que fizeram este jantar
incrível). Destaque para a maionese da mãe da Vanessa, no fundo da mesa, à direita.
E lá fui eu, no último domingo, Dia dos Pais, "criar" a minha receita de Maionese de Batatas a moda gaúcha, juntando as várias dicas que recebi! Ficou incrível, bem parecida com as que tenho comido (e me deliciado) lá nos Pampas!! Até o nosso churrasqueiro estava "à caráter"! Só faltou o chimarrão!

Alê de Churrasqueiro Gaúcho, no Dia dos Pais!

Maionese de Batatas à moda gaúcha

(6 porções)

  • 2 batatas asterix (rosa) grandes, descascadas e picadas em cubinhos pequenos
  • 1 cenoura descascada e picada em cubinhos pequenos (opcional - se não quiser a cenoura, coloque mais uma batata)
  • 3 ovos inteiros, com casca
  • água com sal para cozinhar
para a maionese de leite
  • 150 ml de leite integral
  • suco de meio limão
  • 1 colher de sopa de mostarda amarela
  • 1 colher de chá de sal
  • pimenta do reino a gosto
  • 3 gemas cozidas (dos ovos cozidos acima - opcional)
  • 300 ml de óleo (ou o quanto baste para engrossar a maionese)

Cozinhe as batatas, as cenouras e os ovos inteiros em água com sal por 20 a 25 minutos.

Escorra a água, retire os ovos inteiros e deixe as batatas e as cenouras esfriarem.

Descasque os ovos: separe as gemas e pique as claras. Reserve (separadamente).

Prepare a maionese: em um liquidificador ou triturador coloque o leite, as gemas cozidas (opcional - serve para encorpar e dar mais cor ao molho), a mostarda, sal, pimenta e o suco de limão. Acrescente um pouco do óleo e bata em velocidade baixa. Aos poucos, vá juntando o restante do óleo, até a maionese engrossar. Reserve.

Misture as batatas, cenouras e as claras de ovos (tudo já frio) com a maionese de leite. Mantenha na geladeira até a hora de servir.


E Bon Appetit ao estilo gaúcho!

DESAFIO: O Pudim de Leite Perfeito (Sem furinhos)!

Pudim de Leite Condensado sem furinhos
A sobremesa mais tradicional nos almoços de família dos brasileiro é cremosa, saborosa, aparentemente tão simples e cheia de técnica para ser preparada... É o famoso Pudim de Leite Condensado! Não conheço ninguém que não goste deste doce à base de leite, com sabor intenso de caramelo!

Poucos ingredientes (leite condensado, leite, ovos, açúcar), uma forma de preparo trabalhosa e demorada (preparação do caramelo, cozimento em banho maria, no fogo ou no forno) e muita polêmica quanto ao resultado: você prefere com ou sem furinhos??

Já falei sobre a polêmica dos "furinhos" em um post anterior (clique aqui para ver). Nesta receita anterior, fiz uma versão individual do Pudim. Mas faltava, aqui no blog, a versão "família", mais tradicional! E a oportunidade surgiu no aniversário do meu cunhado Lu, quando um amigo dele, João, levou de presente um maravilhoso pudim de leite, totalmente sem furinhos! Do jeito que eu gosto!

Claro que eu pedi a receita. E claro que eu tinha que testar! A primeira tentativa foi "meia boca", literalmente: só tinha uma lata de leite condensado e, portanto, fiz metade da receita. Deixei assar demais no forno e a calda queimou levemente... O povo comeu tudo, achou uma delícia... Mas o meu perfeccionismo não curtiu...

A segunda tentativa ficou perfeita, exatamente como o original do João! Bingo!! Mas não vou enganar os leitores... Não foi fácil! Demorou bastante para assar (quase 2 horas) e a tensão na hora de virar foi enorme!! Difícil ter certeza se está no ponto certo! Mas, no final, tudo deu certo!! Segue a receita, com todas as dicas e "pegadinhas"!! Espero que curtam! A família e os amigos por aqui curtiram bem! rs

Pudim de Leite Condensado (sem furinhos)

12 pedaços


  • 2 latas de leite condensado
  • 300 ml de leite
  • 6 gemas peneiradas
  • 4 colheres de sopa de açúcar
  • 1 forma de pudim
  • 1 forma redonda (para o banho maria)
  • papel alumínio

Prepare o caramelo: coloque o açúcar na forma e leve diretamente ao fogo baixo, até derreter e ficar bem "moreninho" (#Dica 1: cuidado para não dourar demais, senão o pudim fica com gosto de queimado). Retire do fogo e gire a forma de forma a cobrir suas laterais com o caramelo. Deixe esfriar.

Aqueça o forno a 180 graus e ferva água para o banho maria.
Misture o leite condensado, as gemas e o leite. (#Dica 2: não bata no liquidificador, use somente uma colher para incorporar os ingredientes).  Coloque a mistura na forma caramelizada.
Cubra a forma com papel alumínio e coloque sobre a forma redonda. Preencha com a água quente. Leve ao forno por 1 hora e meia a 2 horas (#Dica 3: para saber se o pudim está no ponto, enfie uma faca, que deverá sair limpa). Deixe esfriar e leve para a geladeira por umas 2 horas.
Para desenformar, #Dica 4: leve a forma ao fogo por alguns segundos, até sentir que o pudim está solto na forma. Vire sobre um prato com bordas (por causa da cauda). #Dica 5: Para aumentar a calda, coloque um pouco de água no fundo da forma (onde ficou parte do caramelo endurecido) e leve ao fogo até derreter o caramelo. Deixe esfriar e incorpore ao pudim.




E Bon Appetit!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

DESAFIO LIGHT: Pastinha de Ricota Caseira!

Pastinha de Ricota Caseira
Tudo começou com um post no Facebook de outra blogueira, a Teretetê na Cozinha, contando que tinha feito queijo cottage em casa! Fiquei animadíssima em testar a receita, principalmente por que adoro cottage mas não adoro o seu preço (R$ 15,00 o pote de 400gr). E a receita parecia muito simples: ferver o leite, talhar com vinagre, coar e... pronto!

Receita na cabeça, a oportunidade de testá-la apareceu no final de semana, em Paraty, dentro do nosso veleiro Black Swan!
Realmente a receita é muito simples, mas não chamaria de "Cottage", porque não fez as bolinhas características deste tipo de queijo... Ficou mais "esfarelento", como uma ricota bem macia... Aí veio a ideia de transformar em uma pastinha para aperitivo: cebolinha, salsinha, pimenta dedo de moça, um bom azeite... E os amigos que vieram jantar mais tarde conosco se surpreenderam: "Como assim, você FEZ a ricota?? Aqui no barco??" e comeram tudo!! rs

Pastinha de Ricota Caseira

(1 xícara de chá)

  • 1 litro de leite integral
  • 4 colheres de sopa de vinagre branco
  • sal a gosto
  • salsinha picada
  • cebolinha picada
  • pimenta dedo de moça picada
  • azeite extra virgem a gosto
  • 1 pimenta dedo de moça para decorar

Ferva o leite. Desligue o fogo. Junte o vinagre aos poucos, até talhar (se necessário para talhar coloque mais). Mexa bem e coe em um peneira fina. Leve para a geladeira para esfriar.


Misture os demais ingredientes. Coloque em um pote decorando com a pimenta dedo de moça. Sirva com torradinhas!!


#Dica: Pode ser criativo e "temperar" a ricota com outros sabores: azeitonas verdes ou pretas, alcaparras, ervas frescas, curry... O céu é o limite!!

Bon Appetit!

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

DESAFIO: Bolo (Fácil) de Maçãs e Especiarias!

Bolo de Maçãs e Especiarias
Esta é mais uma receita do Livro Illustrated Baking, minha "bíblia" confeiteira!! Já foram tantas  receitas testadas (a maioria aprovada) e tantas ainda por testar!!

Este Bolo de Maçã é super fácil de preparar, pois não precisa de batedeira. Os ingredientes secos são misturados aos ingredientes líquidos e... está pronta a massa para assar!! É a segunda vez que preparo a receita e que fico muito feliz com o resultado: um bolo moreninho, fofo, úmido, que se sente os pedacinhos de maçã, sem excesso de açúcar... Além das especiarias, que perfumam todo o ambiente! Uma boa dica é utilizar o tempero "Apple Pie" da Bombay (não é muito fácil de achar, costumo comprar no quiosque do Shopping Market Place em SP), que é uma combinação incrível de especiarias (coentro, canela, noz moscada, pimenta Jamaica, cravo e cardamomo), normalmente utilizadas para aromatizar as Tortas de Maçã americanas:



A receita original também leva nozes e passas (cerca de 1/4 de xícara de cada ingrediente), que eu preferi não incluir. Se for colocar, reduza em 1/2 xícara as maçãs picadas, para manter a proporção!

Bolo (Fácil) de Maçãs e Especiarias

1 bolo médio


  • 2 xícaras de maçãs fuji picadas (sem casca) 
  • suco de meio limão
  • 2/3 xícara de açúcar mascavo
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 2 colheres de chá do tempero "Apple Pie" da Bombay (ou faça um mix de especiarias em pó: canela, cravo, cardamomo, gengibre, noz moscada...)
  • 2 colheres de chá de fermento em pó
  • 1 pitada de sal
  • 2 ovos
  • 1/4 xícara de óleo
  • 1/2 xícara de leite
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
  • forma redonda de 23 cm
  • manteiga e farinha para untar
  • açúcar confeiteiro para decorar

Aqueça o forno a 180 graus. Unte uma forma redonda de 23 cm com manteiga e farinha. Pique as maçãs e coloque o suco de limão (para não escurecer). Em um bowl grande, misture as maçãs e o açúcar. Acrescente a farinha, o fermento, o sal e a canela. Em outro bowl, bata os ovos, o leite, a essência de baunilha e o óleo. Misture o líquido na mistura de maçãs até incorporar bem. Coloque na forma e leve para assar por 35 a 40 minutos. Deixe esfriar um pouco antes de desenformar. Depois de frio, decore com o açúcar confeiteiro (use uma peneira para distribuir bem o açúcar na superfície).



Bon Appetit!

Sopa Creme de Couve Flor, uma receita afetiva!

Sopa Creme de Couve flor
Há experiências, aparentemente insignificantes e passageiras, que acabam por nos marcar profundamente e influenciar diretamente o nosso comportamento... Na minha paixão por gastronomia, uma destas experiências aconteceu há mais de 20 anos, recém casada (do meu primeiro casamento). Fomos convidados para um jantar "formal" na casa de um professor de mestrado do meu ex-marido, que "elegeu" um grupo de alunos como seus "protegidos" e promoveu um jantar com todos eles e seus respectivos acompanhantes.

Aquele jantar influenciou a minha visão de como receber bem, de uma forma tranquila e refinada ao mesmo tempo.

O serviço foi americano (cada um se servia no buffet) e o cardápio era simples e refinado ao mesmo tempo: uma sopa creme de entrada, filet mignon assado com molho como prato principal, arroz e legumes como acompanhamento e, como sobremesa, sorvete com calda de chocolate quente). Havia um copeiro (que também era caseiro da casa) servindo canapés e bebidas. A esposa do professor, uma senhora simples e chic ao mesmo tempo, comandava o serviço do jantar de uma forma suave, sem stress (acho que isso foi o que mais me chamou a atenção, rs, pois eu costumo ficar super tensa na hora de servir meus convidados, até hoje...), demonstrando que preparou tudo com antecedência e estava com tudo sob controle. Não me lembro se havia uma cozinheira (acho que sim), mas isso não diminui o mérito e a capacidade daquela anfitriã de organizar um evento tão caprichado como aquele. Pensei comigo: "Quando eu crescer quero ser uma anfitriã como ela..."

Falando do cardápio, o prato que mais me marcou foi a entrada, uma singela sopa creme de Couve Flor, cremosa e muito saborosa (apesar de couve flor não ser o legume mais colorido e saboroso que existe). Elogiei a receita para a anfitriã que, gentilmente, compartilhou o seu "segredinho": a sopa levava batata cozida junto com a couve flor, para dar textura e cremosidade, além de um toque de parmesão e noz moscada, para dar sabor!

Recentemente recebi amigos em casa e, depois de alguns anos com essa receita "esquecida", resolvi incluí-la naquele menu, como entrada, seguida de um Rosbife de Filet Mignon com Molho de Mostarda Dijon (receita adaptada do Livro Cozinha Prática - da Rita Lobo), acompanhado de Purê de Mandioquinha e Legumes no Vapor. Para sobremesa, uma Mousse de Chocolate com Morangos Marinados no Saquê e Tomilho (uma variação da receita original, onde os morangos são marinados no aceto balsâmico e no manjericão). Todo jantar foi preparado com antecedência (com exceção do Rosbife que deve ser assado 30 minutos antes de servir, para ficar bem rosado), de modo que a cozinheira e anfitriã (EU!!) pudesse conversar e interagir com os convidados, sem stress!! Um jantar singelo e tranquilo, totalmente inspirado naquele jantar do passado, mas que influenciou muito o meu gosto por cozinhar e por receber em casa!

 Espero que esta breve história inspire ainda mais outros Home Chefs que também se dedicam, ainda que de forma amadora e caseira, à incrível arte de agregar pessoas queridas ao redor da mesa e doar o seu amor por meio de pratos cheios de conforto e carinho!

Para tornar a nossa receita ainda mais atraente e colorida, servi com acompanhamentos que dão cor e um sabor extra ao prato: crispy de bacon, salsinha picada e pimenta dedo de moça picada! E se for servir como prato principal, acrescente uma fatia de pão ou uma torrada para acompanhar!

Sopa Creme de Couve Flor

4 porções

  • 1 couve flor (somente as flores)
  • 1 batata grande em pedaços pequenos
  • caldo de legumes (800 ml) - clique aqui para ver como se faz
  • sal e pimenta do reino moídos na hora a gosto
  • noz moscada a gosto
  • 50 gr de parmesão ralado
  • Acompanhamentos
    • bacon frito em cubinhos pequenos
    • salsinha picada
    • pimenta dedo-de-moça picada
    • pão integral ou torrada (em caso de ser prato principal)
Aqueça o caldo de legumes. Acrescente a batata e deixe cozinhar por 10 minutos. Acrescente as flores de couve flor e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Desligue o fogo, deixe esfriar um pouco e bata os legumes com um pouco do liquidificador, até ficar homogêneo, reservando o restante do líquido para ser acrescentado, caso fique grossa demais. Volte tudo para a panela, tempere com sal, pimenta, parmesão, noz moscada. Misture bem, deixe ferver uns 2 minutos. Reserve.

Frite os pedaços de bacon com um pouco de  azeite até ficarem bem torradinhos. Retire o excesso de gordura com um papel toalha.

Sirva o creme com os pedacinhos de bacon, salsinha e pimenta dedo-de-moça picadas por cima.


Variação: Substitua a couve flor por brócoli. Também fica delicioso!

Bon Appetit!

terça-feira, 2 de agosto de 2016

DESAFIO: Frango Tailandês com Shitake, Legumes e Macarrão de Arroz

Frango Tailandês com Shitake, Legumes e Macarrão de Arroz
Meu primeiro contato com a culinária tailandesa começou em Paraty - RJ, quando conheci um pequeno restaurante tailandês chamado Thai Brazil, e sua Chef alemã (!!!), Marina. Ingredientes super frescos, muitos legumes, temperos muito aromáticos e uma forma de preparo simples e saudável cativaram o meu paladar e meu coração!! Já falei sobre isso em um post anterior, sobre o Frango ao Curry Verde, deliciosamente aromático e exótico!

Para quem quer se aventurar no maravilhoso mundo da culinária tailandesa, alguns avisos importantes: terá que investir em um utensílio especial e muito versátil (a panela Wok) e buscar alguns ingredientes não muito comuns nos supermercados tradicionais.

Primeiro vamos falar da panela Wok... Este utensílio é básico para as culinárias orientais: chinesa, japonesa, tailandesa... E, depois que você tiver uma, vai pensar... Por que não comprei antes??

O formato da Wok (redonda, com fundo também arredondado, com cabo ou com duas alças - prefira a de cabo, que facilita o processo da "viradinha") é ideal para saltear os alimentos (uma fritura com pouco óleo, que mantem a textura firme, a cor e o sabor dos alimentos). Sabe o famoso Yakisoba, ícone da culinária japonesa e chinesa, muito comum no Brasil? É feito na wok!

Eu já tinha uma panela Wok da Tramontina, de Teflon, com 2 alças (veja a "Home Chef" em ação... rs):

Wok com Alças

Mas, recentemente, na minha última visita ao Bairro da Liberdade, em SP, comprei uma versão com cabo, que permite melhores "manobras" com a Wok, para misturar os alimentos durante o cozimento:

Wok com cabo

Ambas as panelas possuem tampa, o que é ótimo para manter o prato aquecido ao servir e também para um cozimento no vapor.

Neste esquema feito pela Folha (clique aqui para ver a reportagem completa sobre a Wok, "panela prá toda obra"), você aprende a fazer a "viradinha", fundamental para o cozimento homogêneo dos alimentos na Wok), sempre utilizando fogo bem alto:

Fonte: Reportagem da Folha (veja aqui)

Adquirida a sua wok, é hora de conseguir encontrar os ingredientes tailandeses fundamentais para sua viagem gastronômica:
  • Talharini  de Arroz Tailandês: É um macarrão com massa branca, a base de arroz (e portanto, sem glúten), que precisa ficar de molho para amolecer e, em seguida, utilizado nas receitas (não é necessário cozinhar em água fervente).
  • Arroz Jasmine (ou tailandês): Este é um ingrediente que é possível encontrar em supermercados tradicionais, inclusive da marca Tio João. Sua forma de preparo difere um pouco do arroz branco normal, e seu sabor é mais aromático, além de ficar mais "grudadinho".
  • Molho de Ostra - bem salgado e, ao mesmo tempo adocicado, é indispensável na culinária tailandesa. Não dá para sentir sabor de ostra, mas tem um leve sabor de peixe.

  • Raiz de Coentro - sabe aquele maço de coentro que você compra na feira? Os talos costumam vir com uma raiz na ponta... É esse o nosso ingrediente tailandês! Não deixe cortar fora a raiz, pelo amor de Deus!! rs
  • Pimenta Dedo de Moça - Este está fácil! Pois este é um ingrediente super comum na culinária brasileira também. Use com semente se quiser soltar fogo pela boca!!
  • Molho de peixe - Feito a base de anchovas secas e glutamato monossódico (vulgo Ajinomoto), é o ingrediente mais polêmico, na minha opinião... Não amei de paixão, prá ser sincera, pois o sabor de peixe é extremamente forte... Mas também está presente na maioria dos pratos tailandeses (principalmente o Pad Thai) e, portanto, você deve experimentar! 

  • Pasta de Tamarindo: Este foi difícil de achar... tive que pedir pela internet... É uma pasta com sabor azedinho e adocicado ao mesmo tempo. Utilizada no Pad Thai.

  • Green Curry (ou curry verde): pasta de temperos verdes como coentro, salsinha, talo de capim cidreira, pimenta verde... Também encontrada pronta nas casas especializadas (só cuidado, porque a versão pronta é suuuuper apimentada!!) 
  • Red Thai Curry (ou curry vermelho): Também pode ser encontrada pronta, ou em pó, como esta versão da marca Bombay, a base de temperos como paprica doce, pimenta do reino, cebola, alho, cominho, pimenta calabresa, sal, coentro, erva cidreira e gengibre.  

Para quem mora em São Paulo, o local para encontrar todos estes ingredientes é o Bairro da Liberdade... Para quem está mais distante, há a opção de pedir pela internet. Já utilizei um site chamado Asian Shop (www.asianshop.com.br) e funcionou bem (mas os preços da Liberdade são melhores).

Agora, depois de tanta explicação, vamos ao que interessa, a nossa receita tailandesa! Depois de testar algumas vezes, acrescentar e retirar ingredientes, esta versão ficou perfeita! Sabores balanceados, pimenta na medida... Uma refeição completa, que pode ser preparada na frente dos seus convidados!

 Nesta versão, o "acompanhamento" foi o Macarrão de Arroz, mas fica ótimo também com o Arroz Tailandês, servido à parte! Outra variação é a proteína: no lugar do frango, coloque camarões, lulas ou mesmo iscas de carne (filet mignon). Espero que vocês gostem! 

Frango Tailandês com Shitake, Legumes e Macarrão de Arroz

6 porções


  • 500 gr de sobrecoxas desossadas sem pele e cortadas em cubinhos, marinados em shoyu e gengibre ralado por 1 hora
  • 300 gr de shitake, cortados em tiras finas
  • 300 gr legumes variados (cenoura em rodelas, repolho em pedaços grandes, flores de brócolis pequenas...)
  • 3 talos de cebolinha, cortados em pedaços de 2 cm
  • 500 gr de macarrão de arroz tailandês, deixado de molho em água morna (de 20 a 60 minutos, dependendo da espessura da massa)
  • Molho Thai (misturar todos os ingredientes)
    • 50 ml de shoyu
    • 50 ml de molho de ostra
    • 150 ml de água
    • 1 colher de sopa bem cheia de maisena
    • 1 colher de sopa rasa de açúcar
  • Tempero thai (processar tudo no pilão, até virar uma pasta)
    • gengibre picado a gosto
    • raizes de coentro picadas (mesma quantidade do gengibre)
    • 3 dentes de alho picados
    • 1 pimenta dedo de moça sem sementes picada
  • óleo de amendoim (ou girassol) - 6 colheres de sopa
  • coentro picado para finalizar
  • pimenta dedo de moça sem sementes picada para finalizar (opcional)
  • panela Wok de 32 cm

Aqueça a Wok em fogo alto. Acrescente 2 colheres de sopa de óleo de amendoim e frite o Tempero Thai. Acrescente o frango marinado e frite bem. Retire da wok e reserve. Coloque mais 2 colheres de sopa de óleo e frite os legumes, até ficarem levemente murchos. Retire da wok e reserve. Coloque mais 2 colheres de sopa de óleo e frite os shitakes. Volte o frango e os legumes para a Wok. Acrescente o Molho thai e o macarrão de arroz (escorrido). Misture tudo e deixe cozinhar por alguns minutos, até o macarrão estar no ponto (al dente). Coloque as cebolinhas, o coentro, a pimenta dedo de moça picada e sirva imediatamente.

Frango Tailandês com Shimeji, Legumes e Macarrão de Arroz

E aguardem, logo, logo, mais receitas "thai"... o Frango ao Curry Vermelho, o Pad Thai...

Bon Appetit!!


quinta-feira, 28 de julho de 2016

DESAFIO: Arroz Pilaf com camarões!

Vou ser sincera com vocês... Embora tenha ouvido inúmeras vezes sobre o tal "Arroz Pilaf", eu não sabia o que era até testar esta receita, do Gordon Ramsay (aquele chef mau humorado do "Hell´s Kitchen", sabe??)

O desafio começou com uns camarões congelados que "sobraram" de uma receita do Jamie Oliver (Linguini com Camarões)... Resolvi pesquisar receitas no livro de Menus do Gordon Ramsay, editado pelo Senac, que é incrível! O livro tem suas páginas divididas em 3 partes: Entrada, Prato Principal e Sobremesa, classificadas por estações do ano (verão, primavera, outono, inverno) e influência regional (oriental, espanhola, italiana...), além de receitas e técnicas básicas de gastronomia. Ou seja, um livro que os "home-chefs" devem ter na sua biblioteca gastronômica!

De origem oriental, o Arroz Pilaf com Camarões é muito simples de executar, mas pede ingredientes não muito comuns (arroz basmati, sementes de cardamomo, curry, sementes de coentro...) e uma frigideira de borda larga, com tampa, que possa ir do fogão ao forno, pois o arroz cozinha no forno, em 20 minutos!! Também é feito com caldo de legumes, que eu recomendo fortemente que você prepare em casa, ao invés de utilizar os caldos prontos, cheios de sal e conservantes... Eu costumo fazer um panelão de caldo e congelar pequenas porções! Assim você não fica escravo (a) dos temperos prontos!!

O Pilaf pode ser servido como prato principal ou acompanhamento. É extremamente aromático e saboroso! Além de camarão, podem ser colocados lulas, mexilhões e pedaços de peixe, ao gosto do freguês! No meu caso, servi como prato principal (os camarões deveriam ser maiores, mas tudo bem... rs), acompanhado de um delicioso espinafre alho e óleo, como sugestão do próprio Gordon Ramsay!

Arroz Pilaf com Camarões e Espinafre Alho e Óleo

(4 porções)


  • 200 gr de arroz basmati
  • 200 gr de camarões limpos
  • 500 ml de caldo de legumes (veja a receita abaixo)
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 4 colheres de sopa de azeite para fritar
  • 10 sementes de cardamomo
  • 1 colher de chá de sementes de coentro
  • 1 colher de chá de cominho
  • 1,5 colheres de chá de curry amarelo (indiano)
  • sal e pimenta do reino a gosto
  • coentro picado para decorar (opcional)
  • 1 frigideira grande, de borda alta, com tampa, que pode ir ao forno (Caso não tenha uma panela deste tipo, usar uma frigideira normal quando estiver utilizando a boca do fogão e transferir para uma travessa refratária, coberta com papel manteiga, com um furo no meio).

Para marinar os camarões

  • suco de meio limão
  • azeite a gosto
  • sal e pimenta do reino a gosto
Para fazer o caldo de legumes 
  • 3 litros de água
  • 1 cenoura picada
  • 1 talo de salsão picado
  • 1 cebola picada
  • 1 cravo da índia
  • 1 folha de louro
  • ervas frescas a gosto (alecrim, manjericão, salsinha, cebolinha, sálvia, tomilho...)
Para o acompanhamento de espinafre
  • 1 maço de espinafre lavado e sem os talos
  • 2 dentes de alho
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • sal e pimenta do reino a gosto
Coloque os camarões para marinar no limão, azeite, sal e pimenta por, no mínimo, uma hora na geladeira. Prepare o caldo de legumes, colocando todos os ingredientes para cozinhar por 1 hora, em fogo baixo. Coe e reserve 500 ml para a receita. O restante pode ser congelado para uma próxima receita.

Aqueça o forno a 180 graus. Macere as especiarias em um pilão (cardamomo, curry, sementes de coentro, cominho, sal e pimenta). Aqueça o caldo de legumes.

Aqueça a frigideira no fogão, coloque o azeite e doure a cebola e o alho. Acrescente as especiarias maceradas e deixe fritar. Acrescente o arroz e frite por uns 2 minutos, mexendo sempre. Coloque o caldo, misture bem e, por último, acomode os camarões sobre o arroz (o caldo da marinada deve ser colocado também, pois é super saboroso). Deixe o caldo ferver, tampe e leve ao forno por 15 a 20 minutos. Retire do forno e deixe descansar por, no mínimo, 5 minutos.

Assim que retirar o arroz do forno, prepare o espinafre: aqueça uma frigideira grande, frite o alho no azeite, coloque as folhas de espinafre e mexa por um minuto. Desligue o fogo e tampe a panela para terminar o cozimento (o espinafre não deve perder sua textura original, por isso o cozimento é bem rápido mesmo).



Salpique o coentro picado no arroz (se desejar) e sirva com o espinafre! Você vai surpreender sua família e/ou seus convidados!


Bon Appetit!


terça-feira, 19 de julho de 2016

DESAFIO: Bolo Genovês (ou Genoise Cake) em duas receitas diferentes!

Bolo Genovês (Genoise Cake) com Chantilly e Morangos
(e uma tacinha de vinho de sobremesa...)
Era uma vez duas irmãs confeiteiras e a aventura de fazer um bolo Genovês...

Tudo começou quando uma delas comprou um lindo livro de Confeitaria, todinho em inglês (O Illustrated Baking)... E começou a testar todas as receitas do livro... Testou inclusive a receita do famoso Genoise Cake ou, traduzindo, Bolo Genovês. Aqui, uma breve pausa para uma pesquisa histórica: o tal bolo Genovês, criado em 1700 e bolinha por um cozinheiro genovês (óbvio) chamado Giobatta Cabona é o pai de todos os bolos tipo "pão de ló" que conhecemos!
Segundo a Wikipedia: A origem do pão de ló original é entre a metade de 1700 quando o cozinheiro genovês Giobatta Carbona, foi enviado a Espanha pelo marquês Domenico Pallavicino (nomeado embaixador em 1747 pelo rei da Espanha Fernando IV[3] ) que em ocasião de um banquete presenteia ao rei espanhol com um bolo extremamente leve que leva o nome de Pan di Spagna em homenagem à corte espanhola de época. A inovação dessa receita se deve justamente pelo modo de preparo da massa que era rica de ovos e preparada a frio, onde todos os ingredientes são adicionados em um recipiente e depois cozido em banho maria. Com os anos, essa técnica de preparação foi abandonada.
Antes de continuar a nossa história, registrem a última frase da Wikipedia: "... cozido em banho maria. Com os anos essa técnica de preparação foi abandonada...".

Uma de nossas heroínas, então, encontrou a receita do Bolo Genovês no seu livro e resolveu prepará-lo para a festinha de aniversário de sua afilhada, uma linda princesa completando 12 anos... Ficou lindo! Massa leve, recheio de chantilly com pasta de framboesa, frutas vermelhas para decorar... um sonho!

Princesa Paula e seu Bolo Genoves com Creme de Framboesas
Passado algum tempo, a irmã resolve presentear sua irmã mais nova com o mesmo livro... Afinal, aquelas receitas já haviam trazido tantas alegrias para ela!! E sua irmã estava demonstrando muito interesse e habilidade nas poções mágicas da Confeitaria!! Ao chegar na livraria em busca do Livro, teve uma grata surpresa! A versão traduzida! E com as medidas em gramas, o que torna as receitas ainda mais precisas e certeiras!

A irmã que ganhou o livro logo se empolgou e começou a fazer todas as receitas do livro também... Bolos de Chocolate, rocamboles, Bolo Victória, tortas de morango... Uma delícia atrás da outra! Até que chegou a vez do Bolo Genovês! O mesmo que a sua irmã já havia preparado!

Ao ler a receita, a irmã mais nova ficou um pouco confusa... A massa era preparada em banho maria! Que novidade era essa?? Sentindo-se desafiada com a nova técnica, lá foi fazer o bolo... Após 4 ovos, farinha, açúcar e um pouco de manteiga e uma forma de preparo inusitada, o resultado: uma completa sola de sapato! Antes do desespero completo (pois estava fazendo o bolo para um aniversário de família), segunda tentativa... Mais ovos, mais farinha, mais açúcar, mais manteiga... Mais desastre!! Da segunda vez, além de sola, o bolo fez uma bolha gigante no meio! Desolada, partiu para outra receita, já testada (e aprovada) anteriormente, para salvar a festa no dia seguinte...

Uma das versões fracassadas...
Contou tudo para sua irmã mais velha que não conseguia entender o que havia acontecido... Não lembrava de ter tido dificuldade com aquela receita! Aí foi olhar no seu livro em inglês: não havia nenhum banho maria na receita!! Como assim???

Ligou para a irmã mais nova, que enviou uma foto do seu livro... E lá estava o banho maria!! kkkkk

Versão com banho maria (tradução em português)

versão do livro original (sem banho maria!)
A irmã mais velha testou a versão "banho maria" da receita e conseguiu fazer o bolo... Sua irmã havia cometido um pequeno erro... Bateu a massa em banho maria, mas com o fogo ainda aceso... E a receita mandava tirar a panela do fogo, após ferver a água do banho maria...

Mas, para falar a verdade, elas não notaram muita diferença na versão "com e sem banho maria"... Além da receita "sem banho-maria" ser bem mais fácil do ponto de vista técnico!

Moral da história: Se dá para simplificar, prá que complicar??? rs... Ou então... nunca confie que um livro traduzido será igual ao original! kkkk

E com ou sem banho maria, as duas irmãs confeiteiras viveram felizes para sempre, assando, decorando e fazendo a pobre família engordar a cada dia!!

As confeiteiras e as lindas produções da confeiteira "mais nova"!!
Que orgulho, maninha!!

Bolo Genovês com Chantilly e morangos frescos (versão com Banho Maria)

(bolo de 20 cm)

Para a massa
  • 40 gr de manteiga derretida em temperatura ambiente
  • 4 ovos em temperatura ambiente
  • 125 gr de açúcar
  • 125 gr de farinha de trigo
  • 1 cc de essência de baunilha
  • raspas de 1 limão siciliano
  • forma de 20 cm com fundo removível, untada com manteiga e com papel vegetal no fundo
  • batedeira de mão
  • panela e bowl para banho maria
  • espátula para misturar
Para a calda de limão
  • suco de meio limão siciliano
  • 1 colher de sopa de açúcar 
  • 1/4 xícara de água
  • panela pequena para preparar a calda
Para o recheio
  • 1 caixa de morangos, limpos e cortados em fatias finas
  • 400 ml de creme de leite fresco, bem gelado
  • 2 colheres de sopa de açúcar confeiteiro
  • 1 cc de essência de baunilha
  • Açúcar confeiteiro para decorar
  • batedeira para o chantilly
  • faca de pão para cortar o bolo
Ferva uma panela pequena com água. Aqueça o forno a 180 graus.

Em um bowl que se encaixa na panela com água fervente (mas não encosta na água), coloque os ovos e o açúcar. Retire a panela com água fervente do fogo, acople o bowl e, com uma batedeira de mão, bata a mistura de ovos e açúcar por 5 minutos, até ficar firme e bem clara. Retire do bowl da panela e bata por mais 1 minuto. Junte a farinha aos poucos, misturando com uma espátula delicadamente. Por último, incorpore a manteiga derretida, a baunilha e as raspas de limão (também delicadamente).

Coloque a massa na forma forrada com papel vegetal e asse por 25 a 30 minutos (tire do forno quando espetar um palito e este sair seco). Deixe esfriar na forma por alguns minutos. Desenforme e deixe em uma grade para esfriar. Coloque na geladeira para esfriar ainda mais.

Após sair do forno...l

após desenformar a massa...
Prepare a calda: ferva rapidamente o suco de limão, o açúcar e a água. Deixe esfriar bem.

Prepare o chantilly: coloque o creme de leite bem gelado, o açúcar confeiteiro e a baunilha em um bowl e bata na potência alta da batedeira, até encorpar bem. Reserve na geladeira.
Retire o bolo da geladeira e, com uma faca de pão, corte a massa em 3 partes.

Regue a parte inferior com 1/3 da calda de limão. Cubra com 1/3 do chantilly e decore com 1/3 dos morangos. Coloque a parte do meio da massa sobre os morangos. Repita o processo de calda + chantilly + morangos. Coloque a parte superior da massa (calda + chantilly + morangos).

Bolo Genovês com Chantilly e Morangos prontinho!

Deixe na geladeira até a hora de servir!

Segue, agora, a receita da massa sem o tal "banho maria":

Bolo Genovês com Chantilly e Morangos Frescos (sem banho maria)

(bolo de 20 cm)

  • 3 colheres de sopa de manteiga derretida e fria
  • 4 ovos
  • 1/2 xícara de açúcar
  • 1 xícara de farinha de trigo
  • 1 cc de essência de baunilha
  • raspas de limão siciliano
  • forma de 20 cm com fundo removível, untada com manteiga e com papel vegetal no fundo
  • batedeira planetária
  • espátula para misturar
Aqueça o forno a 180 graus. Bata os ovos e o açúcar por 5 minutos na batedeira, em potência alta, até ficar bem espesso e claro. Misture aos poucos a farinha de trigo, usando uma espátula para incorporar a farinha à mistura de ovos e açúcar. Por último, coloque a manteiga derretida, a baunilha e as raspas de limão. Coloque na forma forrada de papel vegetal e leve para assar por 25 a 30 minutos. Retire do forno quando espetar um palito no meio da massa e ele sair seco. Deixe esfriar alguns minutos, desenforme (retire o papel vegetal) e deixe esfriar bem.

Calda, Recheio e montagem, idem a receita com banho maria!


Bón Appetit!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

DESAFIO: Esfihas de Carne Tradicionais e Maravilhosas!

Esfihas de Carne
Sabe aquela esfiha quentinha, com massa macia e borda bem assada, recheio de carne com um toque de limão e a característica pimenta síria que você só encontra nos melhores restaurantes árabes?? Então... Você pode prepará-la em casa! E não é difícil!!

Este desafio começou com um programa do Tempero de Família (do carismático Rodrigo Hilbert, que cozinha de uma forma bem caseira e despretensiosa), onde eram preparadas Esfihas de Carne! Acompanhei a execução da receita, mas uma coisa me chamou a atenção: ele refogou a carne do recheio antes de colocá-la nas esfihas! Achei estranho, porque nas receitas que conhecida de esfihas o recheio de carne era colocado cru, marinado no limão e na cebola por uma hora antes na geladeira...

Então fui atrás do meu velho e bom caderninho de receitas (pré blog... rs). Nem me lembro quem me deu esta receita, mas me pareceu bem "tradicional", como tem que ser! E lá fui eu prepará-la novamente! E ficaram perfeitas, dignas dos melhores restaurantes árabes! E como rende bastante (umas 25 unidades grandes), você pode assar e congelar! Depois é só descongelar e aquecer um pouco no forno!

Esfihas de Carne 

(25 unidades grandes)

Massa

  • 1 colher de sopa de fermento seco (para pão)
  • 1 colher de sopa de açúcar
  • 1/2 colher de sopa de sal
  • 1/2 xícara de óleo
  • 1 1/2 xícaras de água morna
  • 500 a 600 gr de farinha de trigo

Recheio

  • 500gr de carne moída de primeira
  • suco de 1 limão
  • 1 cebola grande picada
  • 1 tomate grande picado (sem sementes)
  • 1 colher de chá de pimenta síria
  • sal e pimenta do reino a gosto

Para montar

  • 1/4 xícara de fubá
  • 1/4 xícara de farinha de trigo
  • óleo para untar
  • 4 formas grandes para assar

Prepare a massa: bata no liquidificador todos os ingredientes menos a farinha e o sal. Misture o líquido com a farinha e o sal e sove bem, por 10 minutos. Divida em 25 bolinhas (cerca de 45 gr cada) e deixe crescer por 1 hora.

Prepare o recheio: Misture todos os ingredientes e deixe na geladeira por 1 hora.

Prepare a montagem: Unte uma forma com óleo. Passe a bolinha de massa na mistura de fubá e farinha. Abra a massa com as mãos, deixando uma borda. Recheie com 1 colher de sopa da carne, espremendo antes o recheio com as mãos para retirar o excesso de líquido.

As esfihas antes de irem ao forno
Aqueça o forno a 250 graus. Leve para assar por 12 a 15 minutos. Retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade. Sirva com rodelas de limão e azeite e... Bon Appetit!

E depois de assadas por 12 a 15 minutos!!