segunda-feira, 4 de outubro de 2010

DESAFIO: Fazer o Ribs on The Barbie do Outback

Sábado... fim de semana em São Paulo... nada muito planejado... Alguém tinha me falado que eu podia fazer as costelinhas do Outback... agridoces... super macias... Pronto!! Pintou a vontade de cozinhar! Já tinha o desafio, faltavam os "experimentadores"! Resolvi convidar minha irmã Cris, meu cunhado Luis e meu sobrinho lindo Lulipe. O Ian, meu enteado, também estaria conosco à noite! Paramos no Pão de Açúcar da Ibirapuera com a República do Líbano para fazer as compras. Mas eu não havia feito a minha lista de compras, nem meu cronograma de atividades... (minha experiência com Gestão de Projetos me levava a este tipo de atitude...) Durante a semana, eu já havia consultado algumas receitas na internet e tinha gravado uma no meu celular. Era do http://www.cybercook.com.br/.  Seguem, abaixo, os ingredientes, já com as minhas adaptações (uma delas foi substituir o chili por páprica picante, pois não achei o tal do chilli no Pão de Açúcar):
  • 2 kg de costelinha de porco
  • 1 colher (sopa) óleo
  • 2 colheres (sopa) de cebola picada
  • 1/2 xícara (chá) açúcar mascavo
  • 1/2 xícara (chá) vinagre branco
  • 2 colheres (sopa) molho inglês
  • 2 xícaras (chá) catchup
  • 1 folha de louro
  • 1 colher (sopa) de páprica picante 
  • 1/2 xícara (chá) água
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • 2 unidades de caldo knorr carne.
Para começar, espalhei sal pelos pedaços de costelinha e aferventei por 10 minutos em panela com água quente e o caldo knorr.
Coloquei as costelinhas em uma assadeira grande, cobri com papel de alumínio e deixei assando por 40 minutos.
Enquanto assava, preparei o molho: refoguei a cebola no óleo, juntei o vinagre e o açúcar mascavo e deixei dissolver. Acrescentei o molho inglês, o catchup, o louro, a páprica e a água e cozinhei até o molho
engrossar. Por último, coloquei o sal e a pimenta do reino.
Após os 40 minutos tirei as costelinhas do forno,
retirei o papel alumínio e pincelei com o molho.
Deixei no forno alto por mais 10 minutos,
pincelei novamente com o molho, assei por mais 10 minutos.
Para acompanhar, servi milho doce cozido com manteiga e batata assada com creme azedo. Delicious! 

Ribs on the Barbie by Bia!!

Os convidados Cris e Luis gostaram muito! Até o Ian, meu maior desafio, comeu várias costelinhas! Fiquei feliz! Só o Lulipe que curtiu mais as batatas e o milho... rs... afinal, ele é pequeno para apreciar algo tão "spicy" como as costelinhas...

Embora todos tenham gostado muito (até o Erik acabou comendo um pedaço que sobrou no dia seguinte), há observações a serem feitas... Faltou molho na costelinha. Além do molho que é passado na carne, eu deveria ter servido também o molho que sobrou! Teria ficado melhor ainda.
Comparando com a Costelinha do Outback, a deles tem um gosto mais defumado. Acho que eu conseguiria este sabor fazendo a costelinha na churrasqueira ao invés de fazer no forno... E a forma de preparo é basicamente a mesma... Aferventando, depois assando com papel alumínio (ou celofane, como sugeriu meu marido Alê, que é um churrasqueiro fantástico) e, por último, passando o molho e deixando na grelha por alguns minutos.


Aguardem a próxima tentativa! Mas quem quiser experimentar a receita acima, vale a pena! E não precisa ter churrasqueira, basta um forno a gás!! E Bon Appetit!

sábado, 2 de outubro de 2010

DESAFIO: Elaborar o Ravióli Ráscal (com molho concassé)

O Ráscal é um dos meus restaurantes preferidos. O buffet é delicioso! Saladas diferentes, bem elaboradas, com ingredientes nobres. E o buffet quente é sempre saboroso, com massas caseiras, molhos ricos... E entre as massas, há um clássico: o Ravióli Ráscal, um ravioli verde, recheado com mussarela de búfala e molho de tomate concassé. O molho é feito de pedaços de tomate fresco, com manjericão, levemente adocicado! Divino!
As crianças também gostam muito. Até o Erik, meu filho, que não gosta de molho de tomate, diz que este é o único molho de tomate que ele come! Pronto! É tudo que uma mãe precisa ouvir para tentar reproduzir o molho em casa!!

Com a experiência que tive com o desafio da massa do Jamie Oliver, fiquei tentada a também fazer o ravioli verde.

E o próprio Jamie me deu a receita da massa verde:
  • 300 gr de farinha de trigo Renata
  • 200 gr de semolina Renata (prepare-se para o preço... é 5 vezes o valor da farinha normal...)
  • 3 ovos
  • 200 gr de espinafre cozido e espremido
Inicie o preparo da massa cozinhando o espinafre no vapor. Depois de cozido, esprema utilizando um pano fino. Depois, passe no processador para ficar bem picado (quando eu fiz a receita, não usei o processador, mas piquei com uma faca. Na hora de misturar na massa, não ficou homogêneo como eu queria...).
Misture as farinhas e vá juntando os ovos, amassando bem. Junte o espinafre e sove bem a massa por 5 minutos. Embrulhe em um plástico filme e deixe na geladeira por uma hora.



Enquanto isso, prepare o molho concassé:
  • 3 quilos de tomate sem pele e sem semente em cubinhos
  • 20 gr de açúcar
  • 15 gr de folhas de manjericão inteiras
  • 1/2 xícara de azeite
Ingredientes para o refogado:
  • 12 gr de alho picadinho
  • 100 gr de cebola picadinha
  • 20 gr de manjericão picadinho
  • 7 gr de sal
  • 3 col de sopa de azeite
Preparo: Faça um refogado com os ingredientes acima, quando a cebola estiver translúcida, adicione os outros ingredientes. Deixe no fogo por 15 minutos, não deixando que o tomate se desfaça.


A receita parece muito simples, mas prepare-se para ter muito trabalho para tirar a pele e as sementes de tanto tomate!! Para quem não sabe, uma forma de tirar a pele do tomate é ferver água em uma panela, desligar o fogo e mergulhar os tomates por 5 minutos. Quando retirar os tomates, a pele estará soltando e basta puxar. Depois, corte no meio e expressa para retirar as sementes. Depois pique em pedaços pequenos. Meus dedos ficaram enrugados depois de preparar todos os tomates, afinal, eram 3 kg!!


Molho pronto (pode ser feito com antecedência e deixado na geladeira), comecei a preparar a massa verde.
Eu estava muito ansiosa porque achei que o pedaços de espinafre ficaram muitos grandes, e isso ia deixar a massa toda manchada... Comecei a passar na máquina de macarrão e percebi que teria que passar muito mais vezes no rolo do que havia passado para fazer o papardele... só assim para ficar com um verde homogêneo... tudo bem, tudo pela apresentação perfeita! Ainda mais que meus "convidados" para provar o ravioli eram as crianças!


Depois de muito trabalho (demorou muito mais tempo do que eu imaginava...), abri toda a massa nas tiras largas. Piquei a mussarela de búfala (outra dica: não compre a mussarela que vem com água... compre a seca... eu comprei a com água e isso dificultou muito a montagem dos raviolis, porque a massa molhava e ficava grudando... ). O melhor é ralar no ralador grosso e colocar montinhos na massa...


Eu não sabia exatamente como montar os raviolis. Fui seguindo as orientações do Jamie Oliver... Coloque uma tira da massa, coloque o recheio (no nosso caso, a mussarela), umedeça a borda da massa, cubra com outra tira da massa e aperte bem para tirar o ar e as massas grudarem. Corte os raviolis e polvilhe com farinha. Simples? Não! Nada simples!! Como eu já disse, o recheio molhava a massa... E eu fiz a massa muito fina (fui até o número 7 e devia ter parado no rolo número 6...). E esta forma de montar do Jamie também não era legal... ou o ravioli fica imenso (e aí ficaria diferente do Ráscal), ou você perde muita massa ao cortar os raviolis em tamanho menor... Foi um momento tenso deste desafio, com certeza...


E as crianças... entrando de 5 em 5 minutos na cozinha para perguntar se estava pronto... que agonia!!
Respirei fundo, tentei ficar calma e recomecei... Afinal, o jantar precisava ser servido!!


Mudei um pouco a forma de montagem: em uma tira, coloquei o recheio separado por uns 4 cm, a uns 3 cm de uma das dobras. Dobrei a massa sobre o recheio, tirei o ar e cortei. Ficou um pouco melhor, mas não ficou perfeito... pena... outro detalhe que eu não considerei foi o cortador dos raviolis... utilizei uma faca normal, mas deveria ter usado o cortador "zig zag", como no Ráscal!
Bia montando os raviolis verdes com mussarela de búfala
Cozinhei os raviolis em água fervente com sal (uns 3 minutos) e coloquei em cada prato uma porção de ravioli e uma concha do molho concassé. Servi com lascas de pecorino!
Mas, como a proposta desde blog é registrar os desafios como eles aconteceram, tenho que contar que os raviolis não fizeram muito sucesso... A massa ficou muito fina, alguns deles romperam no cozimento, puz pouco recheio... Em compensação, o molho estava divino!!



E aí, vem a improvisação da cozinheira! Sobraram pedaços de massa verde... passei novamente na máquina, deixei as tiras um pouco mais grossas e passei no cortador de talharini... Vejam o resultado:

Talharini verde com molho concassé de tomates (foto do Alê)
Ficou lindo, não ficou? Além de lindo, ficou muito gostoso... o molho adocicado, com sabor de manjericão e a massa leve e ao dente... Mas, este não é o ravioli Rascal...



Tudo bem, parte do desafio foi cumprido... aprendemos e testamos o molho concassé... a outra parte, o ravioli... bom... esta vai precisar de uma segunda tentativa... com o espinafre passado no processador, com a massa um pouco mais grossa, com a mussarela seca e ralada previamente, com o cortador zig zag...



Conclusão...Aguardem a nova tentativa do ravioli verde de mussarela de búfala!!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DESAFIO: Testar o omelete da Julia Child!!

Quando assisti o filme Julie e Julia, achei muita estranha a voz da Merryl Streep ao interpretar a chef Julia. No filme, fica claro que Julia e seu programa de TV faziam parte da cultura americana. Fiquei curiosa para ver e ouvir a "verdadeira" Julia. Há alguns anos esta seria uma tarefa difícil, mas hoje, bastam alguns cliques no Youtube!
Encontrei um programa original da Julia sobre "french omelette". Ao assistir o vídeo, fiquei impressionada! Julia fez o omelete em segundos, sacudindo energicamente a frigideira, até a mistura se transformar em um omelete meio "desarrumado". Minha reação foi: mas não é assim que se faz omelete!! Eu sempre coloquei os ovos batidos previamente na frigideira e deixei cozinhar bem de um lado, até não haver mais líquido. Depois, viro e cozinho a omelete do outro lado.
Decidi então, provar que o jeito da Julia fazer omelete não dava certo! Quanta pretensão a minha! E para ser totalmente justa, segui direitinho a receita:

  • 2 ovos bem batidos
  • um pouco de água filtrada
  • sal e pimenta (moídos na hora)
  • manteiga
  • frigideira de borda alta

Aqueci bem a frigideira, coloquei a manteiga, coloquei a mistura de ovos, água, sal e pimeira e... comecei a movimentar a frigideira para frente e para trás... Rapidamente o omelete "desajeitado" começou a se formar no canto da frigideira. Estava pronto! Coloquei em um prato, ajeitei um pouco para ficar com um formato de omelete dobrado, salpiquei salsinha e... ficou maravilhoso!!

O omelete da Julia é levíssimo! Saborosíssimo! Pode ser servido no café da manhã, pode ser um almoço leve acompanhado de salada, pode ser incrementado com ervas frescas ou queijo!!

Neste desafio, o que eu consegui provar é que eu não sabia fazer omelete!!
Viva a "French Cousine"!! Viva a Julia Child!!

(lembrete: Vale a pena assistir o vídeo no Youtube: digite "Julia Child omelette").

Beijos, Bia

DESAFIO: Fazer a massa caseira que o Jamie Oliver aprendeu na Itália!

Outro dia, estava eu navegando na Internet quando apareceu um daqueles pop-ups de "oferta" da Submarino, liquidando os livros do Jamie Oliver. Apesar de achá-lo um pouco "sujinho", do tipo que lambe os dedos (e não lava a mão depois) durante o preparo dos alimentos, gosto do seu estilo despojado e "roots" (como diz meu marido Alê quando quer se referir a alguém que valoriza a essência das coisas...). O Jamie foi buscar na Itália a essência da sua gastronomia, e seu livro sobre esta viagem é bem legal. Até presenteei minha amiga Paulinha com um exemplar, na comemoração do seu aniversário "só para mulheres" em um evento gastronômico no Atelier Gourmant.
O livro, como não podia deixar de ser, tem um capítulo sobre massas caseiras. E, na narrativa do Jamie, parecia tão simples de preparar! E vocês hão de convir comigo que massa feita em casa é totalmente "roots"!!

 Em um domingão em casa, resolvi preparar um papardelle com cogumelos selvagens (esta receita eu encontrei em um outro livro do Jamie, o "Chef sem Mistérios"). O molho era bem simples, somente cogumelos, bastante manteiga, salsinha, um pouco de limão. Gostei deste molho porque meu objetivo era que a massa fosse a estrela do prato!
 Neste desafio, eu também estreei a minha máquina de fazer macarrão, presente do meu maridão! Era um "sonho de consumo meu" há muito tempo, e eu nunca tinha tido a coragem de investir neste equipamento (algumas das minhas amigas vão pensar... é doida!  isso é "sonho de consumo" que se tenha!!! rs...).
 Comecei pelo preparo da massa. No livro, havia duas receitas: uma para o dia a dia, outra para dia de festa. A diferença está na utilização somente de gemas e semolina na receita de festa. Decidi fazer a receita de dia a dia, que levava farinha normal e ovos inteiros.

Ingredientes da massa:

  • 600 gr de farinha (usei a Renata, que tem uma qualidade superior)
  • 6 ovos
Modo de preparo: juntar os ovos um a um à farinha e misturar com as mãos até formar uma bola homogênea (dentro de uma travessa de plástico grande, para não fazer muita sujeira de farinha pela cozinha). Leva uns 5 minutos sovando (prepare os braços!). Depois, no mínimo 30 minutos na geladeira.

Montei a máquina de macarrão, dividi a massa em 4 pedaços. Trabalhei 1 porção por vez da seguinte forma: abri a massa com a mão e comecei a passar pelo rolo mais grosso (número 1). Dobrei a massa e passei novamente pelo número 1. Fiz mais uma vez. Neste ponto, obtive um retângulo de massa bem grosso. Aí comecou o processo de se "afinar" a massa: posicionei o rolo no número 2, passei a tira da massa uma vez. Posicionei no número 3, passei a tira novamente. Continuei a fazer este processo até o número 7. Vai ficando cada vez mais difícil, porque a massa fica bem longa e pode "engruvinhar" ao passar no rolo mais fino. Para evitar isso, fui colocando um pouco de farinha diretamente no rolo.

Repeti o procedimento acima com as outras 3 porções de massa.
Estas tiras de massa são a base para muitos tipos de macarrão. Se apenas cortados em pedaços menores, você terá massa de lasanha. Se você passar no corte fino da máquina de macarrão, fará espaguetti; se passar no cortador mais grosso, terá talharini; se montar pasteizinhos, fará raviolli... totalmente versátil!
O papardelli é um talharini mais grosso, obtido cortando-se as tiras largas em 4 tiras menores.

 Depois de cortar toda a massa, cozinhei em água fervente abundante por uns 3 minutos cada porção de massa. Acrescentei o molho de cogumelos com manteiga e mama mia! estava pronto para servir!
 O resultado foi muito bom, com algumas ressalvas: a massa ficou muito fina e por isso, um pouco grudenta. Eu deveria ter parado na espessura 6 (e não ter ido até a 7). O molho era meio "sem graça", deveria ter colocado mais cogumelos (o problema é que os cogumelos "desaparecem" quando são cozidos!!).

Mesmo com estas pequenas ressalvas, meus queridos "cobaias" Alê, Erik e Marina se deliciaram. Não esqueci do Ian não! Fiz para ele uma versão "Ian" da massa: só com manteiga e salsinha. E ele comeu tudo!!!

DESAFIO: Preparar um Tiramisú Light (nas calorias e no preço!!)

DESAFIANTE: Eu mesma
MOTIVO: O mascarpone é caríssimo e a receita tradicional é muito calórica!

No mesmo dia do almoço do ossobuco com polenta, resolvi fazer uma sobremesa italiana. Imediatamente pensei no Tiramisú, que é delicioso... Se pensarmos que o final de uma bela refeição normalmente é acompanhado de um doce, um cafezinho e um licor, o Tiramisú reúne os três sabores em uma só sobremesa!

Há alguns anos eu havia feito Tiramisú para uma festinha que dei em casa... Fiz em um bowl grande de vidro, que destacava todas as camadas do doce. Lembro que eu “fiz” o mascarpone utilizando ricota...

Encontrei na internet, no site www.allrecipes.com.br uma receita de Tiramisú Rápido. No resumo da receita, a autora mencionava que era uma receita de sua mãe alemã (!!), que não levava ovos (o tradicional leva 6 gemas), açúcar refinado e que utilizava cream cheese no lugar do mascarpone. Adorei!!
Só faltava, agora, checar as calorias e compara-las com um Tiramisú Tradicional... Para considerar a receita “light”, deveria haver uma redução de, no mínimo, 30% das calorias!

O próprio site da receita possui também informações nutricionais (adorei de novo!!): Tiramisú Rápido, 168,5 calorias, 65mg de colesterol.
Tiramisú Tradicional: 568 calorias, 303mg de colesterol.
Perfeito!! Light total!! Só faltava agora ser gostoso!

Providenciei os ingredientes:

  • 120 ml de café coado, frio

  • 60 ml de amaretto (comprei o nacional mesmo)

  • 200gr de cream cheese (comprei o Philadélfia, light)

  • 180ml de creme de leite fresco

  • Essência de baunilha (usei umas 10 gotas, para não ficar enjoativo)

  • 1 pacote de biscoito champagne Bauducco (existem 2 tipos, com açúcar cristal e com açúcar refinado. O refinado é mais delicado).

  • Um pouco de café (100ml) para “molhar” os biscoitos

  • 1 colher de sopa de chocolate em pó do Padre

Separei todos os ingredientes nas quantidades pedidas. É o que os chefs franceses chamam de “mise en place”. Vejam o que diz a wikipedia:

Mise en place (dito "miz õ plas") é um termo francês que significa, literalmente, "posta no lugar". Consiste em uma etapa inicial para o preparo de um prato, na qual você separa todos os utensílios e ingredientes necessários para executá-lo. Os ingredientes devem ser medidos, e, se necessário, descascados, cortados, etc. É fundamental fazer a mise en place para a boa execução de qualquer receita, assim você não sai correndo atrás dos ingredientes quando as coisas já estão na panela. Um cozinheiro profissional não sobrevive sem a mise en place.

Interessante, não? É o que, no mundo corporativo, chamamos de “planejamento”. Normalmente as pessoas querem pular esta etapa por acharem ser perda de tempo... O mesmo acontece na cozinha... Eu mesma costumava buscar os ingredientes na geladeira, na despensa, no armário, no momento da execução. E surpresas desagradáveis eram inevitáveis... o sal acabou, não tem farinha o suficiente...

Desde que conheci o “mise en place”, minha vida da cozinha mudou. Fiquei muito mais eficiente e produtiva!

Preparados e separados todos os ingredientes e utensílios, comecei o preparo.
Misturei o café e o licor. Juntei 100gr do cream cheese e misturei até incorporar bem. Reservei.
Com a batedeira, preparei o chantilly com o creme de leite e a baunilha. No final, juntei o restante do cream cheese e bati um pouco mais. Aqui cabe uma observação: da próxima vez que eu fizer a sobremesa, vou acrescentar uma colher de sopa de açúcar de confeiteiro ou uns 2 saquinhos de adoçante. Achei o cream cheese muito salgado.

Embora a receita original sugerisse uma montagem em uma travessa de 28x18cm revestida com papel vegetal (para posterior desinforme), decidi fazer em potes de vidro individuais. Achei que iria ficar mais chamoso.

Iniciei a montagem. Primeira camada: 2 biscoitos molhados no café, umas 3 colheres de sopa da mistura de café + amaretto + cream cheese, um pouco do chantilly. Repeti mais uma vez as três camadas e cobri com chocolate em pó (utilizei um peneirinha para distribuir melhor o chocolate).
Fiz isso para 5 potinhos e os coloquei geladeira (no mínimo 1 hora).

Resultado: Ficou uma sobremesa leve e úmida, pouco doce, refinada por conta do licor. Sucesso total!

DESAFIO: Preparar o Créme Brullé igual ao do Restaurante Le Vin!

O Le Vin é um bistrô em São Paulo que teve o seu cardápio elaborado pelo famoso chef Erick Jacquin. E é dele a receita do Créme Brullé que servem lá. Meu filho de 13 anos (que também se chama Erik, por uma coincidência e não por homenagem ao chef em questão...) é fã incondicional desta sobremesa. Embora tenha experimentado em outros restaurantes, o Erik sempre se refere ao Créme Brullé do Le Vin como "o melhor"! 
Continuando os meus desafios gastronômicos, decidi, então, preparar um Créme Brullé tão maravilhoso que mesmo o meu exigente filho iria reconhecer: está igual ao do Le Vin! Se vocês conhecessem o Erik, saberiam que isso é um desafio e tanto!!
Minha primeira fonte de pesquisa foram meus livros de culinária. Encontrei a receita de Créme Brullé em um livro antigo, daqueles que tem milhares de receitas, de todos os tipos. E lá estava a receita de Créme Brullé, com ilustrações do passo a passo. Achei estranho que a receita pedia açúcar vanilla e não a fava da baunilha. Eu sabia que a sobremesa do Le Vin era feita com a fava, pois havia aqueles pontinhos pretos no fundo do pote, quando terminava de saborear o prato... Durante muito tempo achei que os pontinhos pretos eram "resíduo" do açúcar queimado pelo maçarico (que bobagem!!) mas depois descobri que era baunilha "natural".
Lá fui eu ao mercadão (Santo Mercadão!!) comprar o creme de leite fresco e a fava da baunilha. Encontrei o que eu precisava no box da Dona Helena, uma portuguesa que vende tudo o que você pode imaginar... A tal da fava da baunilha estava em um pote, acima do caixa, embrulhada em filme plástico... Parece um pistilo preto gigante, com um aroma maravilhoso... E custa bem caro!
Chegando em casa, fui preparar a receita do livro: creme de leite, gemas de ovos, baunilha (a fava deve ser aberta cuidadosamente com uma pequena faca para se raspar as sementinhas). Esta mistura precisava cozinhar no fogo muito baixo, por uns 30 minutos, mexendo sempre... Lentamente a mistura engrossou, como se fosse um mingau ralo. Deixei esfriar, coloquei em uns ramequins (potinhos de cerâmica brancos) lindinhos que comprei no sul, na fábrica das Porcelanas Schmith) e coloquei por algumas horas na geladeira.
 Na hora de servir, fui fazer o "brullé", que nada mais é do que açúcar queimado com um maçarico. Maçarico este que eu não tinha e minha idéia era utilizar um isqueiro bem potente do meu marido, que parecia um maçarico pequeno.


Como eu disse, parecia um maçarico... mas não era! na hora de queimar o açúcar, o tal do isqueiro não funcionou... aí, começa a improvisação (que dificilmente funciona!!). Acendi o grill do forno e coloquei os ramequins para "dourar". Resultado: o calor fez o creme desandar!! Ficou talhado como uma ambrosia...
Fracasso total... só não foi pior porque eu bati o creme novamente com o fuê e ele voltou a consistência original. As crianças (Erik e Marina), apesar da frustração de não ter a casquinha de caramelo, comeram o creme com o fondue de chocolate que eu também havia feito. Mesmo se tivesse o maçarico, a textura obtida com esta receita não se aproximava da textura desejada... algo estava errado...
Meu desafio continuava... fui para a internet... Li vários artigos sobre Créme Brullé. Um, muito interessante, falava da origem da sobremesa, do seu parentesco com outras sobremesas européias como a Crema Catalana (Espanha) e o Leite Queimado (Portugal). Todas estas receitas se utilizam dos ingredientes básicos: leite e gemas. A diferença está na forma de preparo: a Crema Catalana é cozida em fogo baixo para engrossar, o Leite Queimado é cozido e engrossa com maizena e a versão francesa é assada no forno em banho maria!! Bingo!!! Descobri que a receita que eu segui era de Crema Catalana e não de Créme Brullé!
Meu incentivador master e marido, Ale, me deu de presente um maçarico de cozinha profissional! Quase uma arma de guerra! Agora eu estava preparada!
Comprei mais creme de leite, ovos e fava de baunilha e segui a seguinte receita:
  • 350 ml de creme de leite fresco
  • 150 ml de leite integral
  • 5 gemas peneiradas
  • 50 gr de açucar peneirado
  • 1 fava de baunilha
Modo de Preparo: ferver o creme de leite e o leite com a baunilha (raspe o interior). Misture bem as gemas e o açúcar. Junte o leite quente e misture bem. Coloque em potinhos de cerâmica e leve ao forno em banho maria (coloque a água já quente). Deixe assar por 40 minutos em forno baixo (140 graus).
 Depois de assado, deixe esfriar e coloque na geladeira de um dia para o outro.
Na hora de servir, polvilhe açúcar refinado com uma peneira pequena e queime levemente toda a superfície com o maçarico.
 Ficou lindo!!! Mas isso ainda não completava meu desafio! Queria que meu filho e meu marido aprovassem, fizessem "hummm"...
 Quando o Alê provou, foi uma festa! Como é gostoso cozinhar para ele, sempre tem um elogio, um incentivo! Foi uma delícia ouvir a casquinha de caramelo se partindo com a colher...
 E o Erik... o coitado foi "obrigado" a provar a sobremesa no dia seguinte, logo cedo, como "café da manhã"! Ele mal havia acordado e eu estava ao lado da cama dele, com um potinho de Créme Brullé! Que mãe louca!!
Valeu a pena! Ele adorou e o comentário foi: "tem mais"? "Quantos eu posso comer"??
É isso aí! Mais um desafio vencido!!




Beijos, Bia





DESAFIO: Preparar um autêntico ossobuco com polenta italiano!

DESAFIANTE: o Maridão
MOTIVO: É um dos pratos favoritos dele!
Ao ser desafiada, pensei: oba!! Mais uma receita que pede a super panela de ferro italiana! (aquela adquirida no desafio do Beouf Bourguignon, lembram?)
Nunca tinha feito ossobuco, mas já tinha experimentado, há muitos anos, o melhor ossobuco de São Paulo, no Restaurante Cad’oro (se você tem menos de 30 anos, nunca ouviu falar, mas era o restaurante italiano de um dos melhores hotéis da cidade, com o mesmo nome). Minha lembrança, apesar de distante, era positiva. Lembrava-me de uma carne extremamente macia, com um osso no meio!
Iniciei a pesquisa da receita: livros, internet... Há muitas receitas!! Que bom!! Por outro lado, qual escolher? Em alguns casos, eu até “misturo” receitas... É o meu lado “chef” aparecendo!!
Acabei escolhendo a receita de um site bem legal, WWW.pratada.com.br, pois estava bem detalhada e com comentários do autor! De qualquer forma, vou reproduzir a receita com as adaptações e mudanças que eu fiz...  Primeiro, a “pequena” lista de ingredientes... Não se assustem!
  • 12 Ossobucos
  • 3 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 2 colheres de sopa de azeite extra virgem
  • 2 cebolas médias picadas
  • 4 dentes de alho picados
  • 2 cenouras médias raladas
  • 2 talos de salsão picados
  • 3 talos de bulbo de erva-doce fresca picada
  • 2 talos de alho poró picado
  • 2 folhas de louro
  • 1 colher de chá de óregano
  • 1/2 maço de salsa e cebolinha picados
  • 2 latas de tomate pelado italiano
  • 2 copos de vinho branco seco
  • sal e pimenta do reino.
  • 500 ml de caldo de Carne
Com a lista acima, fui ao meu fornecedor preferido... o Mercadão de Santo Amaro! Pode ser mais caro que os supermercados normais, mas a experiência de compra é deliciosa... Ainda mais quando se necessita de algum ingrediente especial, ou que tem que estar super fresco... No caso do ossobuco, a própria carne não é fácil de se encontrar. Até pensei... ai, este prato vai sair caro!!


Depois de comprar os “verdes”, fui ao Box de carnes (que aliás, tem qualquer carne e qualquer corte que um chef ou “metido a chef” pode precisar... cordeiro, vitela, coelho, carne de caça...). Pedi 12 ossobucos, como dizia a receita. O rapaz do Box me trouxe, então, 1 pedaço, para eu avaliar a espessura que ele iria cortar. Tinha mais ou menos uns 3 dedos e pesava 300gr! Quando fiz a conta do peso total, percebi que estava exagerando, afinal, além do Ale e eu, participariam do almoço somente meus pais. Dei uma “reduzida” para 10 peças, quase 3 quilos de carne... E aí veio a surpresa... o ossobuco, que parece tão refinado, tem o mesmo preço do músculo! Aliás, ossobuco é músculo! Só que com o osso!!! (aos conhecedores de cortes de carne, desculpem-me a surpresa e a ignorância!)
O desafio, além de agradar ao paladar do Ale (e dos meus pais também), era preparar tudo para o almoço daquele mesmo dia! Eram 9h da manhã e eu estava saindo do Mercadão! Eu havia feito um planejamento detalhado na véspera, para garantir que nada fosse esquecido!
Cheguei correndo em casa, e comecei o preparo. Temperei com sal e pimenta (moídos na hora) os pedaços da carne.. Uma dica que havia na receita era “passar óleo no osso da carne com o dedo indicador”, para que se desprendesse da carne com mais facilidade.
Aí veio a parte chata: picar todos os talos (erva doce, salsão e o aipo). Nossa, que vontade de ter um (a) assistente para fazer esta parte!! Da próxima vez, vou tentar colocar no processador!
Preparei o caldo de carne (se você for um “chef” de verdade, vai ficar horrorizado, mas eu resolvi usar caldo knorr! Aquele do Alex Atala, que vem no potinho). Aqui vale uma ressalva: como “metida a chef” que sou, já preparei diversos caldos de legumes e de frango. O de legumes leva cerca de uma hora para ficar pronto... O de frango pede, no mínimo 3 horas de cozimento. Agora, o de carne... Se for seguir a receita que tenho em um livro do Cordon Bleu, leva 8 horas!!! Por isso, me perdoem por não preparar o caldo de carne desta vez...)
De qualquer modo, mesmo usando caldo knorr, dei uma “enriquecida” no caldo colocando as folhas dos talos que havia cortado e a folha de louro. Deixei ferver e abaixei o fogo para cozinhar lentamente.
Aqueci minha panela querida com óleo e passei os pedaços de carne na farinha de trigo. Selei os pedaços de carne dos dois lados, 2 ou 3 pedaços de cada vez na panela, para não juntar água. Terminado este processo, fritei levemente o alho e a cebola picados no azeite, juntei os pedaços de carne e... surpresa! descobri que os 10 pedaços não cabiam na panela!! E ainda havia um monte de coisa para ser adicionado ao cozimento! Realmente eu tinha exagerado na quantidade!! Rapidamente, peguei outra panela de inox (infelizmente só tenho uma de ferro...) e dividi os ossobucos. Adicionei o vinho branco, esperei evaporar. Adicionei os talos picados, a cenoura ralada e o orégano e deixei refogar um pouco. Acrescentei as duas latas de tomate com todo o líquido. Por último, o caldo de carne (sem as folhas). Tampei as duas panelas e deixei em fogo baixo por umas duas horas e meia.
Enquanto o ossobuco cozinhava, fui preparar a polenta. Utilizei Milharina, que é pré cozida. Eu estava seguindo a receita de polenta do Jamie Oliver, que falava de uma farinha de milho que, certamente, não era a Milharina... A receita pedia um cozimento de 40 minutos, até a polenta engrossar... A Milharina fica pronta em 5 minutos... Com certeza, este foi o ponto “baixo” do almoço... Não gostei da polenta... Da próxima vez, vou fazer com farinha de milho mesmo!!
Na hora de servir, tirei os ossos (para tristeza do meu pai, que lembrava, nos seus tempos de infância na Alemanha em guerra, como ele e os irmãos brigavam para comer o tutano do osso, com pão...).

Como não estamos em guerra, deixei o tutano de lado e arrumei os pedaços de carne em uma travessa grande. Salpiquei salsinha e servi com a polenta mole.
Ficou muito gostoso. A carne ficou macia (alguns pedaços mais que outros) e o molho ficou muito apurado, muito rico de sabores. Todos os ingredientes colocados se fundiram e o sabor ficou maravilhoso. Eu só devia ter mexido mais a carne durante o cozimento, pois ambas as panelas estavam com uma crosta queimada no fundo, que não comprometeu em nada o sabor, mas que foi difícil de tirar na hora de lavar!!


Obviamente, era muita comida para 4 pessoas, embora o Alê e meu pai tenham se esforçado para não deixar sobras... No dia seguinte, ao jantar, servi o ossobuco com arroz branco para nossos três filhos. A Marina, que como o pai, sempre me incentiva, estava exultante com o sabor da carne. O Erik, com seu jeito caladão, não falou muito... mas repetiu o prato! E o Ian... bom... o Ian é um caso a parte! Mas eu ainda vou fazê-lo experimentar e gostar de pratos diferentes!  

DESAFIO: Preparar Boeuf Bourguignon da Julia Child

Se você assistiu ao filme Julie e Julia, com a Merryl Strip, vai entender melhor este desafio. O filme conta a história de Julia Child, uma grande cozinheira americana, que introduziu a culinária francesa nos Estados Unidos, com seus livros de receita e seus programas de televisão. E de Julie, uma jovem americana de classe média que, para afastar o tédio de sua vida profissional, decidiu testar todas as receitas do livro de Julia em um ano, registrando suas aventuras em um blog. Uma das receitas mais famosas de Julia, retratada no filme, é o Boeuf Bourguignon... graças a esta receita, Julia conseguiu publicar seu primeiro livro de receitas, Mastering the Art of French Cooking, depois que uma editora levou seu manuscrito para casa e testou a receita do Boeuf. Também é esta receita que Julie prepara para o jantar quando recebe uma  jornalista que vai entrevistá-la sobre sua empreitada.
 Bom, acho que ficou claro porque escolhi este desafio gastronômico. É uma receita famosa, demorada, com ingredientes refinados, cheia de técnicas e truques.
 Falando em técnica, a primeira etapa do meu desafio foi a aquisição dos utensílios adequados para o preparo da receita. No filme, tanto Julia quando Julie utilizam as maravilhosas panelas francesas de ferro esmaltado Le Creuset. Saí, então, em busca da MINHA panela Le Creuset. Depois de muita pesquisa na internet, cheguei a uma triste conclusão: além de ser caríssima, o preço da panela francesa é tabelado!!! Até no Mercado Livre eu pesquisei... mas quem, em sã consciência, venderia um utensílio tão maravilhoso quanto este, que dura a vida toda??
 Isso mesmo! Dura a vida toda!! Pronto, eu já tinha o argumento na minha cabeça para cometer esta insanidade: gastar 800,00 reais em uma panela!! E o mais impressionante desta história foi que, meu marido, Alexandre, me apoiou totalmente neste desvairio consumista!! Acho que ele imaginou o quanto esta panela me deixaria feliz e motivada a seguir com meus desafios gastronômicos (dos quais ele é participante assíduo!).
 Quando decidi comprar a Le Creuset, coincidentemente, recebi um email de uma loja de utensílios domésticos em promoção. E, no site, vi umas panelas italianas (Mario Batali) semelhantes ao meu sonho de consumo, pela metade do preço (a bagatela de 400,00 reais!!). No mesmo dia, na minha hora de almoço, fui a tal da loja e comprei a panela! É linda, cor de vinho, com capacidade para 4,5 litros, tampa, pegadores de silicone... Tudo de bom!


 Vencida a etapa da panela, precisava agora conseguir a receita da Julia. Pensei até em comprar o livro de receitas dela, mas depois percebi que as medidas utilizadas em todo o livro (ainda sem tradução em português) eram voltadas ao sistema americano... Solução? Pesquisar na internet. É impressionante a quantidade de vídeos no Youtube sobre a elaboração deste prato... Para completar, consegui também a imagem das páginas do livro da Julia com a receita.
 O desafio aconteceu em um sábado de agosto. Comecei o dia indo ao mercadão de Santo Amaro comprar todos os ingredientes:

  • 1 quilo e meio de alcatra ou músculo
  • 200gr. de bacon
  • 1 cebola
  • 1 cenoura
  • temperos (salsinha, cebolinha, alecrim),
  • 3 xícaras de vinho tinto (Utilizei um vinho argentino que já tínhamos em casa, embora a Julia recomende alguns vinhos europeus mais charmosos... e caros também...)
  • 2 xícaras de caldo de carne (usei o Good Light)
  • 2 colheres de sopa de farinha de trigo
  • sal e pimenta do reino moídos na hora
  • 1 colher de sopa de purê de tomate
  • 500gr de cebolinha
  • 500gr de cogumelos paris
  • manteiga (3 colheres de sopa)
  • 1 xícara de caldo de carne (para o preparo da cebolinha)
Comecei a preparar o prato ao meio dia. Cortei o bacon em cubos grandes e os aferventei por uns 10 minutos. Depois de escoar a água e secá-los bem, fritei os pedaços de bacon com azeite de oliva na panela de ferro, por uns 2 ou três minutos, até que estivessem dourados. Retirei com uma escumadeira e deixei reservado.Liguei o forno a uma temperatura de 250 graus. 

Aqueci novamente a gordura deixada pelo bacon e adicionei alguns pedaços de carne, previamente secos com uma toalha (para evitar que soltassem água. Dica: não use papel toalha porque ele gruda na carne!!).  Enquanto a carne fritava, piquei a cebola e a cenoura. Após a fritura de toda a carne, reservei-a junto com o bacon e na gordura restante da panela, fritei os legumes picados até ficarem dourados. Juntei a panela todos os ingredientes: legumes, carne e bacon.

Coloquei sal e pimenta (moídos na hora) e 2 colheres de sopa de farinha de trigo, misturando bem para empanar levemente os pedaços de carne. Levei ao forno aquecido por 4 minutos para dourar a farinha (panela destampada). Retirei do forno, mexi novamente e voltei ao forno por mais 4 minutos. Retirei do forno e acrescentei o vinho (3 xícaras bem cheias), um pouco de caldo de carne (1 ou 2 xícaras), 1 colher de sopa de massa de tomate, ervas (alecrim, tomilho, louro). Tampei a panela e levei ao forno por umas 3 horas.


Enquanto a carne estava no forno, comecei a preparar as cebolinhas e os cogumelos. Descasquei as cebolinhas, coloquei para fritar em uma frigideira com 1 colher de sopa de manteiga. Após estarem douradas, juntei uma xícara de caldo de carne e deixei as cebolinhas cozinharem por 20 minutos (ou até ficarem macias).

O preparo dos cogumelos foi simples. Depois de lavá-los e cortá-los em fatias, dourei um pouco de cada vez (para não juntar água) em manteiga.

Quando a carne ficou pronta, retirei os pedaços de carne e bacon e coei o molho restante em uma peneira. Lavei a panela (afinal, o prato seria servido nela!), retornei a carne, o molho, as cebolinhas e o cogumelos sautée.

Servi com batatas cozidas (a Julia recomenda também servir com noodles na manteiga ou arroz branco e ervilhas na manteiga).

Foi um jantar especial. Meu marido, Alexandre, seus filhos Ian e Marina, meu filho Erik e eu... Estava um pouco exausta, mas feliz de ver a família se deliciando com o prato... Realmente fiquei impressionada com o nível de detalhes e de dicas que a Julia coloca nas suas receitas... E a panela... valeu cada tostão!!!! Afinal, os desafios não vão parar por aqui!!


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Filet Mignon Assado

Esta receita veio de uma revista antiga da Claudia Cozinha (agosto de 2006) e é muito interessante. Fácil, rápida, saborosa e requintada (como eu gosto!!). O resultado realmente surpreende! Como acompanhamento, sugiro uma farofa de ovo e azeitona! Delícia!




Ingredientes

1 peça de filet mignon sem as pontas
5 dentes de alho picadinhos
3 colheres de sopa de azeite
1/2 xícara de vinho tinto
1 colher de sopa de orégano
20 tomates cereja
200 gr de queijo fundido (gruyere ou emmenthal)
Sal a gosto

Aqueça o forno a 200 graus. Coloque a carne em um refratário untado com azeite. Tempere a carne com sal, alho, azeite. Banhe com o vinho e por último, polvilhe com o orégano.


Leve ao forno por 20 minutos. Vire o filet e coloque os tomates ao redor da carne. Asse por mais 15 minutos.

Vire a carne novamente e, por cima, coloque as fatias de queijo. Deixe no forno por mais 5 minutos ou até derreter o queijo.  

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Bolo de Banana com Farinha de Rosca

Este bolo segue a mesma técnica do Bolo de Cenoura: os ingredientes são batidos no liquificador (inclusive as bananas) e depois misturados à farinha e ao fermento! Super fácil de fazer! E com uma novidade, a farinha de rosca no lugar da farinha de trigo... O Bolo fica mais "moreninho" e com a crocância da farinha de rosca! E se quiser enfeitar o seu bolo, caramelize a forma e forre com bananas em rodelas! O bolo do dia-a-dia vira bolo de festa!

Ingredientes para a massa
  • 4 bananas nanicas bem maduras
  • 2 xícaras de açúcar
  • 4 ovos
  • 3/4 de xícara de óleo
  • 2 xícaras de farinha de rosca
  • 1 colher de sopa de fermento

Ingredientes para a cobertura caramelizada (opcional)
  • 3 colheres de sopa de açúcar
  • 2 colheres de sopa de água
  • 4 bananas cortadas em rodelas
Pré aqueça o forno a 180 graus. Bata no liquidificador as 4 bananas, o óleo, o açúcar (peneirado). Em uma tigela, peneire a farinha de rosca e o fermento. Vá misturando aos poucos com um fuê o líquido à farinha.
Se for fazer um bolo simples (sem cobertura), utilize uma forma redonda grande com buraco no meio. Unte com manteiga e açúcar. Asse por 30 minutos ou até dourar.

Se for fazer com cobertura, utilize uma forma redonda com uns 35 cm de diâmetro. Coloque o açúcar e a água diretamente na forma e leve ao fogo. Vá mexendo cuidadosamente para que o açúcar caramelize por igual. Quando dourar, desligue o fogo e gire a forma para que o caramelo se distribua por todo o fundo. Coloque sobre o caramelo as rodelas de banana, arrumando-as cuidadosamente. Coloque a massa sobre a banana e leve para assar por 30 minutos ou até dourar.

Deixe esfriar bem e desenforme sobre um prato de bolo redondo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Filet Mignon Recheado com Ameixa e Funghi Secchi

Este é um prato principal bem diferente, inspirado no Filet Wellington (veja um vídeo do Gordon Ramsey preparando a receita tradicional...). Esta é uma versão para o natal, com recheio de ameixas e funghi. Para acompanhar, um delicioso e suave Arroz com Pêssegos!

  • 400gr de file mignon limpo
  • 100gr de ameixas secas sem caroço
  • 10 gr de funghi secchi
  • 150 gr de massa folhada (1/2 pacote de massa Arosa)
  • Azeite, tomilho, alecrim, pimenta caiena, sal e canela a gosto
  • 1 ovo batido para pincelar
Temperea peça de filé com os temperos secos e o azeite. Deixemarinar por uns 30 minutos.

Enquanto marina, prepare o recheio. Deixe o funghi hidratar com água quente. Corte em tirinhas as ameixas e o funghi. Leve para saltear em azeite até secar bem (é importante ficar bem seco para rechear a carne).

Abra a carne ao meio e recheie com a mistura de ameixa e funghi, acertando o sal. Amarre bem com barbante, para manter o formato.
Seque bem a carne e leve para selar em uma frigideira bem quente. Embrulhe em filme plástico e leve a geladeira por 2 horas.

Desembrulhe a carne, abra a massa folhada, posicione a carne no meio da massa, pincele toda a massa com o ovo batido e embrulhe a carne, fechando bem as laterais.
Pincele toda a massa com ovo e faça pequenos cortes na superfície.

Leve para assar em forno de 180 graus, por 20 minutos (até ficar dourado).
Corte em filets grossos e sirva imediatamente.

Filé en Croute recheado com ameixa e funghi

Terrine Duo de Chocolate e Pistache


Aprendi esta sobremesa no Curso de Cardápios de Natal! Pode ser feita em uma terrine grande ou em ramequins individuais! O chocolate preto é bem amargo, o branco é bem doce... e o pistache é bem crocante! Delicioso!!

  • 130 g de chocolate branco
  • 130 g de chocolate amargo
  • 190 ml de leite integral
  • 65 gr de açúcar
  • 6 gemas peneiradas
  • 12 g de gelatina em pó neutra
  • 340 ml de creme de leite fresco
  • 20 g de pistache seco
Primeiro, aqueça o leite quase até ferver. Bata bem as gemas com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Adicione o leite quente lentamente, continuando a bater na batedeira. Leve a mistura ao fogo bem baixo, para engrossar um pouco (cuidado que se aquecer demais pode desandar e coalhar as gemas!).
 Hidrate a gelatina com um pouco de água quente. Adicione a gelatina ao creme de gemas e divida em duas partes iguais.
Derreta os chocolates em banho maria, separadamente. Junte cada chocolate em um bowl com o creme de gemas e misture bem.
Bata o creme de leite em chantilly (sem açúcar) e acrescente metade a cada bowl, mexendo muito delicadamente.

Forre uma terrine com filme plástico e adicione primeiro o chocolate escuro. Deixe gelar por 15 minutos na geladeira, coberto.

Torre bem os pistaches e coloque metade por cima do chocolate escuro.

Coloque por cima de tudo o chocolate branco. Cubra com filme plástico e volte a geladeira por duas horas. Na hora de servir, desenforme cuidadosamente e salpique pistache ligeiramente picados.
Terrine Duo de Chocolate com Pistache

Salada de Folhas com Trouxinhas de Ricota Defumada e Tapenade de Azeitonas Pretas

 
Esta salada é um pouco difícil de fazer, mas vale muito a pena!! São 3 tipos de folhas, com um molho cítrico de romã e trouxinhas de massa phyllo (a mesma usada em doces árabes, bem fininha e delicada), recheadas de ricota defumada e lascas de amêndoas tostadas com um tapenade de azeitonas pretas! Dá para imaginar tantos sabores harmonizados? Um espetáculo de entrada!
  • 1/2 alface americana
  • 1/2 radicchio
  • 1/2 alface frisée
  • cebolinha francesa, sal, melaço de romã e pimenta do reino a gosto
  • 5 gr de mostarda Dijon
  • 20 ml de azeite
Para o Tapenade
  • 80 gr de azeitonas pretas sem caroço
  • 35 ml de azeite de oliva
  • pimenta do reino moída
  • cebolinha francesa a gosto
Para as trouxinhas de massa phyllo
  • 150 gr de massa filo
  • 120 gr de ricota defumada ralada
  • 10 ml de azeite de oliva
  • sal, pimenta do reino
  • 10 gr de lascas de amêndoas tostadas
  • salsinha fresca a gosto
  • 5 gr de mel
Lave as folhas e deixe de molho com hidrosteril por alguns minutos.
Faça um vinagrete com a mostarda, o sal, o azeite, a pimenta e o molho de romã. Deixe descansar na geladeira.
Para fazer as trouxinhas, prepare o recheio: misture a ricota, um pouco de azeite, pimenta do reino, salsinha, mel e amêndoas. Abra a massa phyllo em 2 camadas sobrepostas, corte quadrados de uns 5 cm e recheie com uma colher do recheio de ricota, fechando as pontas, formando uma trouxinha. Leve para assar por uns 8 minutos, até dourar.

Enquando assam as trouxinhas, prepare o tapenade, batendo no liquidificador as azeitonas e o azeite. Acrescente as cebolinhas e verifique o sal.

Na hora de servir, monte a salada da seguinte forma: Alface americana no meio, ao redor o raddicchio e por cima, a frisée. Jogue o molho vinagrete por cima de tudo, coloque colheradas do tapenade no raddichio e, por cima, as trouxinhas.

Olhem como ficou esta entrada na Ceia de Natal, aqui em casa:

sábado, 26 de junho de 2010

Sopa Creme de Legumes

Aproveite os legumes na geladeira... cenoura, salsão, alho poró, cebola, couve flor... E ouse nos temperos... azeite extra virgem, curry, páprica, canela em pó... Ou ainda, tempere com ervas como salsinha e cebolinha, alecrim fresco, tomilho...É uma receita light, quase sem gordura, ideal para uma entradinha ou como prato principal se acompanhada de croutóns ou torradinhas!

1 receita de Caldo de Legumes
sal, pimenta do reino moídos na hora
1 fio de azeite
páprica ou curry ou canela em pó ou salsinha picada para finalizar
croutóns ou torradinhas para acompanhar (veja a receita de croutóns na Ceasar Salad)

Bata o caldo de legumes no liquidificador até virar um creme. Aqueça bem, tempere com sal, pimenta do reino, 1 fio de azeite e o tempero escolhido. Coloque em uma cumbiquinha individual, tempere com o tempero escolhido e sirva com croutóns ou torradinhas).

domingo, 20 de junho de 2010

Mousse de Chocolate com Morangos, Aceto Balsâmico e Manjericão

Um tradicional mousse de chocolate, feito com chocolate belga amargo fica diferente e inovador com a combinação de morangos macerados no aceto balsâmico e nas folhas de manjericão! E servidos em taças individuais, farão muito sucesso! O cuidado na preparação é o ponto da calda de açúcar! E as quantidades  também são bem precisas, necessitando de uma balança digital.



  • 120 gr de chocolate meio amargo (belga)
  • 150 ml de creme de leite fresco
Massa Bombe (também conhecida como "gemada"... rs)
  • 44gr de açúcar
  • 15 ml de água
  • 30gr de gemas
  • 44gr de ovos
Faça uma calda com a água e o açúcar (fervendo de 7 a 8 minutos, até atingir 117 graus - pode comprar um termômetro!! rs). Bata na batedeira as gemas e os ovos até aerar bem, acrescente a calda de açúcar e bata até esfriar.

Bata o chantilly, junte o chocolate derretido em banho maria. Depois, misture delicadamente à massa bombe. Coloque em copos de martini e leve à geladeira.

Morangos com Aceto e manjericão
  • 100 gr de morangos frescos
  • 50 ml de aceto balsâmico
  • Folhas de manjericão
Misture os três ingredientes e deixe marinar na geladeira por uma meia hora. Na hora de servir, escorra os morangos e coloque sobre o mousse de chocolate:

 

Patê de Queijos com Figos Tostados

Este é uma entrada feita com um patê de diversos tipos de queijos e especiarias acompanhanhado de figos frescos tostados!
Excelente para uma entrada, individual, ou como aperitivo com torradinhas.
Uma combinação incrível!



  • 100 gr de ricota fresca
  • 70 gr de gorgonzola
  • 70 gr de queijo brie
  • 60 gr de creme de leite fresco
  • 1 colher de  cream cheese
  • Pimenta rosa, caiena, zimbro, tomilho seco a gosto
  • 2 figos frescos cortados em quatro, com casca
  • manjericão italiano em folhas a gosto
  • 10 ml de azeite de oliva
  • sal a gosto
Processe os queijos, juntando o creme de leite e o cream cheese aos poucos, até virar uma pasta homogênea e consistente. Junte as especiarias e bata mais alguns segundos. Coloque a massa de queijo em um ramequim grande, forrado de filme plástico, e leve ao refrigerador para tomar forma.
Um pouco antes de servir, salteie os figos com um pouco de azeite, até tostarem bem.

Monte o prato com o patê desenformado ao centro, com grãos de pimenta rosa ao centro, os figos tostados ao redor, folhas de manjericão.

Arroz com Pêssegos

Receita simples (é só acrescentar os damascos secos ou os pêssegos frescos para refogar junto com a cebola) e muito charmosa, excelente acompanhamento para uma carne de porco! Um tender natalino, por exemplo! Dá para 4 porções.



  • 110 gr de arroz branco lavado
  • 1/4 de cebola picada
  • azeite de oliva
  • 50 gr de damascos filetados ou pêssego fresco em pedaços pequenos
  • água quente (ou caldo de legumes)
Refogue a cebola no azeite, juntamos o arroz, sal e o damasco (ou pêssego). Acrescente o caldo e deixe cozinhar por 15 minutos. Desligue o fogo e deixe descansando por mais 15 minutos.

Salada de Frutas Natalinas com Presunto de Parma

Esta salada é bem exótica porque combina a acidez da maçã verde com a doçura do molho de uvas rubi e as fatias de presunto de parma, com seu sabor marcante! Tudo isso salpicado por um tempero diferente do que usamos no nosso dia-a-dia... SUMMAC (tempero árabe, usado no zátar, com leve sabor de frutas cítricas!)
Esta receita dá para 4 porções!

  • 4 fatias de presunto de parma
  • 20 g de nozes pecan
  • 80 g de uvas rubi
  • 20 gr de uvas Thompson cortadas ao meio
  • 10 ml de azeite de oliva
  • 1 limão
  • 1 maçã Grand Smith (verde) em tiras finas
  • 1 pitada de summac (ou raspas de casca de limão)
  • sal e pimenta a gosto
  • cebolinha verde picada para decorar
Deixe a maçã em fatias de molho em água e suco de meio limão. Bata as uvas rubis no mixer, coe e misture o suco da uva com azeite, sal e pimenta do reino. Bata bem até encorpar o molho e leve a geladeira. Salteie as nozes pecan até liberarem seu perfume. Em um bowl, misture as maçãs e o molho. Adicione as uvas cortadas ao meio, as nozes e pedaços do presunto de parma. Sirva imediatamente.

Chester Laqueado com Farofa de Frutas Secas

Esta receita pode ser feita com qualquer tipo de ave inteira... chester, peru, pato... O que irá variar é o tempo de forno... O chester é mais macio que o pato e o peru e, portanto, exige menos tempo de cozimento. O pato laqueado, por exemplo, é um prato típico chinês que fica muitas horas no forno brando, sendo "besuntado" de tempos em tempos... Como não tenho esta "paciência chinesa", prefiro o chester ou o peru mesmo... Além de lindo, pelo brilho e pela cor, a carne fica úmida e suculenta! Perfeito para o Natal! E a farofa de frutas secas utilizada como recheio também dá um sabor adocicado e diferente à ave!
  • 1 chester de aprox. 4 kg
  • 5 colheres de sopa de farinha de trigo
  • caldo de legumes
Molho para pincelar
  • 30 gr de açúcar refinado
  • 240 ml de sumo de laranja
  • 4 grãos de cardamomo
  • 1 gengibre grande ralado
  • pimenta do reino a gosto
  • 20 ml de vinho branco
  • 2 dentes de alho inteiros
  • 60 gr de manteiga
Farofa de Frutas Secas
  • 100 gr de manteiga
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho
  • 40 gr de nozes picadas
  • 100 gr de farinha de rosca
  • 15 gr de uvas passas
  • 20 gr de ameixas secas sem caroço
  • 30 gr de damascos secos
  • azeite, sal e noz moscada a gosto
  • água de necessário
Prepare a farofa, refogando a cebola e o alho na manteiga. Adicione as frutas secas e deixe refogar. Depois, adicione a farinha e os demais ingredientes, mexendo bem.

Prepare o chester colocando manteiga por todo ele, entre a pele e a carne.


Este procedimento é o segredo para deixar a ave bem macia, principalmente na região do peito, que é menos gordurosa. Feito isso, recheie com toda a farofa de frutas secas. Tempere bem com sal e pimenta do reino.
Coloque a ave no forno, com papel alumínio, por 1 hora. Enquanto isso, prepare o molho de pincelar:
Caramelize o açúcar e, com muito cuidado para não espirrar, adicione o sumo de laranja. Acrescente todos os demais ingredientes, menos a manteiga. Depois que engrossou um pouco, junte a manteiga e mexa vigorosamente. Feito isso, passe o molho no coador:

Depois de retirar o papel alumínio, pincele o molho de laranja... A cada 15 minutos... Após mais uma hora de forno (e várias pinceladas...), retire a ave da assadeira e prepare o molho:


Coe todo o líquido da assadeira, dissolva a farinha de trigo no caldo de legumes e adicionamos ao líquido. Mexa até engrossar.


Reserve o molho para a montagem final do prato, retire toda a farofa do interior do chester, corte fatias do peito (não corte até o fim, para que elas ainda tenham a forma de peito), enfeite com galhinhos de manjericão, figo fresco e jogue o molho por cima...

Farofa de Frios e Ovos

Esta farofa é salgada (digo isso porque há muitas receitas de farofas que são adocicadas, com frutas) e muito, muito saborosa! Utilize os frios que quiser... presunto, lombo defumado, salame hamburguês, salame italiano... O importante é que sejam bem condimentados! Esta receita dá para 4 pessoas:



  • 50 gr de farinha de mandioca
  • 50 gr de farinha de milho em flocos
  • 50 gr de presunto defumado
  • 30 gr de salame
  • 1/3 de cebola picada
  • 1 dente de alho picado
  • 30 gr de bacon em cubos
  • 2 ovos
  • sal, pimenta e cebolinha verde picada
  • 80 ml de azeite de oliva
Refogue o alho, a cebola e o bacon em um pouquinho do azeite. Adicione os embutidos e refogue. Acrescente os ovos e mexa bem. Em seguida, coloque as farinhas. Por último, junte a cebolinha, a pimenta do reino e o sal.

Variação da Receita: Substitua os frios por mais bacon e azeitonas verdes picadas.