segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DESAFIO: Fazer uma receita típica de Bari/Puglia: Taralli al Finocchio!

Taralli al Finocchio
(Rosquinhas de Erva-Doce)
Você sabe o que são "Taralli"?? Se você não é italiano ou não mora na Moóca, provavelmente não sabe, assim como eu, até comprar um livro de culinária da Folha de São Paulo, com receitas originárias da Puglia!
"Taralli" são rosquinhas salgadas, feitas de farinha, azeite, sal e vinho branco, que tem um jeito de preparo bastante inédito, pelo menos para mim: depois de feita a massa, ela é cozida (como se fosse um gnocchi) e depois assada! E uma observação na receita me chamou a atenção: poderiam ser guardadas em potes herméticos por vários meses!

A receita que encontrei no livro da Folha ainda leva sementes de erva-doce: Taralli al Finocchio! Eu também não sabia que finocchio era "erva doce"! Gastronomia também é cultura!! rs... Resolvi experimentar a receita no dia em que iria receber um casal de amigos e os taralli seriam o "aperitivo", para tomar com um bom vinho italiano!


Taralli al Finocchio
(Rosquinhas de Erva Doce)
  • Ingredientes dos Taralli
    500 gr de farinha de trigo
  • 3 colheres de sopa de azeite extra virgem
  • 1/2 xícara de vinho branco
  • sal e sementes de erva doce a gosto (eu pus bastante!! rs)
Embora os ingredientes sejam simples, a forma de preparo não é tão simples assim...

Misture bem a farinha, o azeite, o sal e a erva doce. Junte o vinho branco aos poucos e vá sofando, até formar uma massa bem homogênea. Deixe descansar por 30 minutos.


Pegue pequenas porções da massa, faça uma "minhoquinha" e enrole no seu dedo indicador, fechando as pontas para formar uma "rosquinha". Aqueça uma caçarola de água e cozinhe as rosquinhas até boiarem. Retire, coe bem a água e acomode em uma assadeira grande, de preferência de teflon (eu coloquei papel manteiga e os taralli grudaram muito...).



Asse até que fiquem dourados (demora quase uma hora).

Quando ficaram prontos, achei que havia feito algo errado... Estavam duros demais!! As crianças provaram e tiveram que morder com o canto da boca, onde os dentes são mais fortes! Uma dentadura sem "Korega" dificilmente resistiria...rs

Resultado: desisti de servir para meus amigos... Substitui o aperitivo por um queijinho brie com geléia de framboesa e torradinhas... Paciência, né, nem sempre a gente acerta...

Mas a história (aparentemente triste e fracassada) dos taralli não terminou por aí... Ao final do jantar, quando as visitas estavam quase de saída, minha amiga entrou na cozinha para me ajudar com o café e deu um grito: "VOCÊ FEZ TARALLI, NÃO ACREDITO!!!!" Abriu o pote, mordeu (com vontade, obviamente) e disse: "Nossa, está perfeito!!" E saiu com os taralli cozinha a fora, para mostrar ao marido... Foi aí que "caiu a ficha" (desculpem os mais jovens por esta expressão tão "démodé"...rs)! A Simone e o Bernardo moram na Móoca! E não é só! A família do Bernardo é de Bari, na Puglia!! Ele provou e ficou até emocionado com o "sabor de infância"!! Que coincidência incrível!!

E foi assim que os Taralli, que são realmente "duros prá caramba" (e por isso podem ser guardados por meses), não foram parar no lixo!! Aprendemos a entender a sua textura, o seu sabor! Tudo é uma questão de hábito!! E Viva la Italia!!

Taralli al Finocchio (Rosquinhas de Erva Doce)

domingo, 23 de outubro de 2011

DESAFIO: Fazer um Polpetone tão gostoso quanto o do Jardim de Nápole!

Polpetone Alla Parmigiana dos Desafios Gastronômicos
Vocês já devem ter percebido que eu ando em uma fase meio "italiana"... Nos últimos tempos preparei Tortellini, Lasagna, Gnocchi... Aprendi a fazer o molho de tomates do restaurante Taormina... E, continuando esta "tendência" tão saborosa, me desafiei a fazer um dos pratos mais famosos da gastronomia paulista: o Polpetone do Jardim di Napoli! É tão famoso que até virou fast food! Provei o prato no Shopping Market Place e me surpreendi: o prato estava delicioso, feito na hora!! Só não é muito barato para fast food, mas, afinal, não dá para querer tudo, não é?
Polpetone do
Jardim di Napoli

Busquei inspiração para a receita na internet, e encontrei uma que me pareceu interessante, no Blog Kamila na Cozinha. Mas não havia a receita do molho de tomate... Aí veio a ideia: porque não usar a receita do Taormina??

A receita é um pouco trabalhosa (prá variar), mas é possível fazer com antecedência e só gratinar na hora... Enquanto você espera gratinar, prepare uma massa curta. Eu servi com fusilli regado no azeite com alho e folhas de manjericão... Ficou bem gostoso e suculento, com o recheio de mussarela escorrendo ao se cortar o polpetone (até as fotos ficaram parecidas, não ficaram?? rs)... Mas, da próxima vez, eu vou colocar mais molho... A receita abaixo já está adaptada para resolver este probleminha... Aumentei a quantidade do molho e diminui a de carne!!

Polpetone alla Parmigiana (6 pessoas)

Para o Polpetone
    Ingredientes para o Polpetone
  • 1 kg de patinho moído
  • 300 gramas de farinha de rosca
  • 3 ovos grandes
  • 100 gr de queijo parmesão ralado
  • noz moscada a gosto
  • sal e pimenta a gosto
  • 300 gr de muzzarela ralada (no ralador grosso)
  • 100 gramas de farinha para empanar
  • óleo para fritar
Para o molho de tomate
  • 2 kg de tomates maduros
  • 10 dentes de alho
  • 1/2 xícara de azeite
  • 1 punhado de folhas de manjericão
  • sal e pimenta do reino a gosto
Para gratinar
  • 100 gr de queijo parmesão ralado ou mussarela ralada.
Comece preparando o molho de tomate: corte a tampinha dos tomates e cada tomate em quatro. Coloque em uma panela grande e deixe cozinhar por uns vinte minutos, ou até que os tomates comecem a desmanchar. Passe todos os tomates por uma peneira, retirando a pele e as sementes.

Aqueça uma caçarola com o azeite. Retire as cascas dos dentes de alho e faça pequenos cortes em cada dente. Coloque para fritar no azeite até ficarem dourados. Junte o molho de tomate e as folhas de manjericão. Tempere com sal e pimenta e deixe ferver. Abaixe o fogo e deixe cozinhar com a panela destampada por 1 hora e meia. Reserve.

Molho de Tomates do "Taormina"
Prepare os polpetones. Misture a carne moída, os ovos e a farinha de rosca. Junte a noz moscada, o sal, a pimenta e o queijo ralado e misture bem até encorporar.


Divida a massa em bolas de 100 gramas cada (cerca de 14). Abra cada bola no formato de um hamburguer, coloque uma porção generosa de mussarela e cubra com outra bola aberta, pressionando bem as laterais para que não abram na fritura. Passe cada polpetone na farinha de empanar. Repita esta operação até montar de 6 a 7 polpetones.




Aqueça uma frigideira grande com óleo e frite os polpetones até ficarem dourados (cerca de 3 minutos cada lado). Retire o excesso de gordura com papel toalha.



Disponha os polpetones em uma assadeira grande, cubra com o molho de tomate e o parmesão e leve ao forno médio para gratinar (cerca de 30 minutos).

Polpetones gratinando no forno...
Sirva com uma massa curta, como fusilli, penne ou gravatinha.

Polpetone alla Parmigiana dos Desafios Gastronômicos!!

E Bón Appetit!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

DESAFIO: Preparar Nhoques de Mandioquinha com Iscas de Filet e Shitake!

Nhoque de Mandioquinha com Iscas de filet e shitake
Este desafio foi feito por minha irmã, Cris, há algum tempo... Ela costuma comer este prato no Sweet Pimenta e tive que ir prova-lo para conseguir "enfrentar o desafio"! É realmente gostoso, com nhoques macios, adocicados pela mandioquinha e o molho, com muita personalidade, combinando muito bem o filet mignon e o shitake, unidos em um molho de carne bem encorpado... Vamos lá, então!

Pesquisei algumas receitas na internet e encontrei duas:
http://manequim.abril.com.br/culinaria/receitas/receitas_562511.shtml
http://www.redevida.com.br/noticia.asp?id=4312

Achei que a segunda, apesar de mais trabalhosa por conta do caldo de carne (que demora 6 horas para ficar bom...rs), parecia mais próxima do meu objetivo final! Não é um prato barato, pois leva filet mignon (a carne mais cara do açougue) e shitake (R$ 17,00 por 600gr), mas, por outro lado, é um prato completo! Utilizei também a farinha de semolina para fazer a massa do nhoque, que garante a textura "al dente"! Como entrada, servi umas Bruschettas de Tomates e Manjericão, receita do Jamie Oliver (clique aqui para ver esta receita)!

Nhoque de Mandioquinha com Iscas de Filet e Shitake

Massa do Nhoque (receita para 6 pessoas)
  • 1,3 kg de mandioquinha descascada
  • 3 gemas
  • 200gr de farinha de trigo
  • 200gr de farinha de semolina
  • noz moscada
  • 100gr de queijo parmesão ralado
  • sal a gosto
Caldo de Carne
  • 1 kg de músculo em pedaços
  • 1 alho poró em rodelas
  • 1 cenoura grande em rodelas
  • 1 cebola em pedaços
  • 2 talos de salsão em pedaços
  • folhas de salsinha, manjericão, alecrim, louro (a gosto)
  • 3 litros de água
Molho de Iscas de Filet e Shitake
  • 700 gr de filet mignon cortado em iscas, sem gordura
  • 600 gr de shitake fresco
  • 4 colheres de sopa de manteiga (para fritar a carne e o shitake)
  • sal e pimenta do reino a gosto
  • 1 litro de caldo de carne (ver receita acima)
  • 50gr de farinha de trigo
  • 50gr de manteiga
  • 150ml de creme de leite fresco
  • salsinha para decorar
  • queijo ralado para servir
Comece, com antecedência de 7 horas, a preparar o caldo de carne. Coloque todos os ingredientes em uma caçarola grande e deixe ferver. Abaixe o fogo e cozinhe por 6 horas (pode ir ao cabeleireiro, fazer as unhas, massagem... dá tempo, viu?? rs)
Preparando o caldo de carne...
Prepare os nhoques (também podem ser feitos com alguma antecedência): cozinhe a mandioquinha por uns 30 minutos.


Ingredientes para a Massa do Nhoque de Mandioquinha

Deixe esfriar, passe pelo espremedor de batatas, misture as gemas, tempere com noz moscada, sal e vá juntando as farinhas (trigo e semolina) até a massa ficar uniforme e desgrudar das mãos (se necessário, acrescente mais farinha). Abra pedaços da massa formando "minhocas" e corte em pedaços (veja o vídeo abaixo):

Salpique uma forma com semolina e vá dispondo os nhoques com cuidado, para não grudarem uns aos outros.


Faltando uma hora para servir, comece a preparar o molho: corte os shitakes em tiras e frite-os em 2 colheres de sopa de manteiga. Reserve.




Em seguida, frite as tiras de filet mignon com 2 colheres de sopa de manteiga, até ficarem dourados:

Aqueça uma panela grande com água temperada com sal (para cozinhar os nhoques).

Prepare o molho de carne ("velouté"): Coe o caldo de carne e reserve 1 litro para o molho, mantendo-o aquecido. Derreta a manteiga, junte a farinha e misture bem. Acrescente o caldo de carne coado e misture bem até engrossar. Tempere com sal e pimenta.



Junte as iscas de filet e os shitakes e deixe ferver em fogo baixo por uns 10 minutos. Por último, junte o creme de leite fresco e deixe ferver. Mantenha aquecido enquando cozinhar os nhoques.

Acrescentando o creme de leite fresco ao Molho de Iscas de Filet e Shitake
Coloque porções do nhoque na panela com água fervendo e retire com uma escumadeira quando boiarem. Vá colocando em uma travessa e mantenha aquecido (pode ser no forno a 100graus).

Quando terminar de cozinhar os nhoques, acrescente o molho por cima e decore com a salsinha picada. Sirva com queijo parmesão ralado!


O jantar com minha irmã e meu cunhado, para provar o "desafio", foi ótimo e o prato foi bastante elogiado! Deu um pouquinho de trabalho, mas valeu a pena!! Bón Appetit!!

domingo, 16 de outubro de 2011

DESAFIO: Agradar meu sobrinho de 4 anos com deliciosos Whoopies de Chocolate!

Quando fiz um curso sobre macarons no Douce France, um dos meus objetivos era aprender a fazer o doce predileto do meu lindo sobrinho de 4 anos, o Lulipe. Lulipe é filho único da minha única irmã, o que faz dele meu único sobrinho... Mas não é só por ser único que o Lulipe é especial... Além de lindo, é divertido, carismático e muito, muito esperto! Infelizmente nunca consegui êxito na elaboração dos macarons para o Lulipe... O máximo que consegui foram os "monstrorons", que certamente causariam pesadelos noturnos no menino...

Foi aí que uma receita de Whoopies "caiu" (virtualmente) no meu colo! A habilidosa doceira, blogueira e twitteira Dirlene Daddio (que já me inspirou a fazer as deliciosas esfihas, receita da mãe dela) publicou um post sobre estes lindos docinhos de origem americana: dois mini bolinhos harmoniosamente unidos por um recheio macio... Imediatamente pensei: Não são macarons, mas vão agradar o Lulipe!! Decidi fazer a versão tradicional, chocolate e marshmellow, claramente a inspiração dos famosos biscoitos Oreo! O recheio, marshmellow, segue a mesma receita da cobertura dos Cupcakes de Banana e Merengue Brullée!

Whoopies de Chocolate e Marshmellow

Massa
  • 3/4 xícara de manteiga a temperatura ambiente
  • 1 1/2 xícaras de açúcar mascavo
  • 1 ovo
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
  • 1 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de chocolate em pó
  • 1 pitada de sal
  • 2/3 de xícara de sour milk (leite em 1 colher de chá de suco de limão, deixando descansar por 15 minutos)
  • 1 colher de café de fermento em pó
Recheio
  • 100gr de claras
  • 200gr de açúcar refinado
  • gotinhas de suco de limão
Comece preparando o leite com limão (sour milk) e aquecendo o forno a 200 graus. Forre duas formas grandes com papel manteiga e prepare o saco de confeiteiro com bico redondo médio.
Bata a manteiga e o açúcar mascavo até ficar um creme. Acrescente o ovo e bata bem. Junte a essência de baunilha e alterne a farinha peneirada com o chocolate em pó e o sal com o leite azedo. Por último, acrescente o fermento em pó. Coloque a mistura no saco de confeitar e faça pequenas bolinhas de massa, deixando um espaço entre elas (pois vão crescer).


Leve ao forno por 8 minutos, até que fiquem assim:


 Prepare o recheio, aquecendo as claras e o açúcar em banho maria até a temperatura de 60 graus. Retire do fogo e bata na batedeira com as gotinhas de limão até ficar bem firme (quando levantar a pá da batedeira, o meregue deverá ficar suspenso):

 Coloque o merengue no saco de confeitar e coloque pequenas porções de massa sobre os biscoitos (na parte mais "chatinha"):


Delicadamente, acomode outra metade do biscoito sobre a cobertura, formando o whoopie:


Deixe secar por uma hora! Fica simplemente delicioso! E, assim pequenos, são delicados e cabem inteiros na boca! Hummm!


Lindos biscoitinhos para um menino especial! Bón Appettit, Lulipe!!!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DESAFIO: Provar e fazer o maravilhoso molho de tomate do Restaurante Taormina!!

Fachada do Taormina, na Alameda Itu
(foto da internet)
Conheci o Restaurante Taormina recentemente, quando uma amiga marcou seu almoço de aniversário lá. O local é uma graça: um pequeno sobrado, com um jardim na frente, poucas mesas, decoração aconchegante... A proposta também é diferente e charmosa: cozinha legitimamente siciliana (com um certo toque mafioso...rs), cardápio "falado", com duas entradas, 6 opções de massas, frutas e o "gran finale", café italiano com cannoli, uma massinha crocante recheada de ricota doce e laranja... E se você não for voltar para o trabalho, um copinho de Lemoncello para encerrar! Tudo isso por cerca de R$ 40,00 por pessoa, um excelente custo-benefício!

Nas paredes, muitos prêmios, muitas recomendações, muitas reportagens publicadas sobre o Taormina, cujo nome homenageia uma bela cidade siciliana, e sobre sua dona e "chef", Helena Morici, uma senhora agitada e carismática, que percorre as mesas conversando com os clientes e orientando os garçons... Divertida, ela deu a maior "bronca" em uma amiga minha que resolveu pedir "queijo ralado" para colocar em seu Spaguetti com frutos do mar, uma completa heresia gastronômica, segundo a chef... rs (mas a mineirinha é teimosa e colocou o queijo no prato mesmo assim!). Saiba mais sobre a história do Taormina e de seus donos em uma reportagem do Paladar, clicando aqui!

Assim que provei os pratos do Taormina, percebi que o molho de tomate era a "estrela principal" do restaurante: suave, adocicado, bem temperado, com "zero" acidez... Simplesmente delicioso! E, em uma das reportagens expostas, havia a receita!!

A entrada de Berinjela, com Molho de Tomate e Ricota Defumada


A especialidade do Taormina: Fusili com Calabresa

Experimentar a receita da chef Helena passou a ser uma questão de absoluta necessidade! Procura daqui, procura dali, encontrei a receita em uma uma reportagem do Diário Popular, parcialmente reproduzida abaixo:

Molho de Tomates do Taormina
  • 1 kg de tomates débora bem maduros
  • 2 conchas de azeite extra virgem
  • 5 dentes de alho inteiros
  • um punhado de folhas de manjericão
  • 1 colher de sopa de sal
Escolha os tomates maduros, bem vermelhos e firmes. A chef utiliza apenas o Débora. Lave bem, um a um, em água corrente. Em seguida retire a ‘tampa’. Os tomates tem de ser cortados em quatro, como pétalas de rosa. Retire qualquer parte escura ou danificada. Se estiver verde por dentro, não serve para o molho. Coloque-os em uma panela e leve ao fogo por aproximadamente 15 minutos, para apenas amolecer. Tampe a panela e mexa de vez em quando. Reserve.
Em outra panela, coloque duas conchas cheias de azeite extravirgem. Segundo a chef, o azeite ajuda a conservar o molho por mais tempo, depois de pronto. Descasque os dentes de alho e faça cortes verticais, sem parti-lo ao meio. “Ele vai tirar toda a acidez do molho”, diz Helena. Coloque-os na panela e deixe dourar. Lave bem e seque com papel toalha as folhas frescas de manjericão. Coloque na mesma panela já com o azeite e o alho. Mexa e desligue o fogo.
Com a ajuda de uma máquina de passar tomate ou uma peneira, retire toda a polpa do tomate. Semente e pele não serão usados. Não use o liquidificador. Paciência é a palavra-chave para fazer um bom molho. Coloque toda a polpa na panela, acerte o sal e cozinhe por duas horas, sem tampar a panela.

Segui passo a passo a receita acima... E ficou delicioso!! Esta receita certamente passará a ser a minha receita preferida de Molho de Tomate!!

E vamos terminar este post fazendo uma homenagem à cidade que deu o nome a este pequeno e simpático restaurante e à sua chef Helena, que gentilmente compartilhou conosco os seus segredos culinários!!

A cidade de Taormina, na Sicília - Itália (foto da Internet)