segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Strogonoff de Frango

Esta é uma versão do Strogonoff Tradicional feito com cubos de peito de frango. Fica mais leve e é um ótimo jeito de variar receitas com frango! Na foto ao lado, servi o Strogonoff de Frango com Sete Cereais e Salada de Alface e Cenoura temperada com azeite, balsâmico e sal!
  • 1 kg de filet de frango em tiras
  • 1 cebola picada
  • 4 colheres de sopa de manteiga
  • 200 gr de champignon fresco picado
  • 3 colheres de sopa de catchup
  • 3 colheres de sopa de molho de tomate
  • 1 colheres de sopa de mostarda
  • 1 colher de sopa de molho inglês
  • 1 xícara de café de conhaque
  • 1 lata de creme de leite
  • 1 colher de sopa de farinha de trigo
  • sal moído na hora
  • 150 ml de leite
  • salsinha ou cebolinha para decorar 
Preparo: Enxugue bem os cubos de frango para não soltar líquido durante a fritura. Derreta 2 colheres de sopa de manteiga e frite o frango aos poucos, reservando-o. Em outra panela (dica: é importante trocar de panela para não ficar com resíduos do frango), derreta o restante da manteiga e frite a cebola até ficar transparente. Junte os champignons e o frango, o molho inglês e flambe com o conhaque (dica: aqueça o conhaque diretamente na boca do fogão em uma concha de metal e incline levemente para pegar fogo. Aí, derrame o líquido inflamado na panela e deixe terminar de flambar). Misture o catchup, o molho de tomate, a mostarda, o sal e a farinha dissolvida no leite.
Derrame a mistura na panela e mexa até incorporar com o frango e engrossar um pouco. Por último, acrescente o creme de leite sem soro (outra dica: para tirar o soro, deixe a lata de creme de leite uns 30 minutos no freezer. O soro vai ficar no fundo da lata). Acerte o sal, decore com salsinha ou cebolinha e está pronto para servir! Dá para 4 pessoas.

DESAFIO: Preparar Mini Pavlovas de Frutas Vermelhas marinadas ao Vinho do Porto!

Bailarina Anna Pavlova, de "Cisne Branco"
Este doce é uma homenagem à uma grande bailarina russa, Anna Pavlova, falecida em 1930, com menos de 50 anos, de pneumonia. Há controvérsias sobre sua criação (Austrália ou Nova Zelândia) e uma das histórias é que o doce foi criado pelo chef do hotel em Wellington que hospedou a bailarina em sua turnê de 1926. Basicamente a Pavlova é um bolo com massa de merengue, creme e frutas frescas, muito comum na Oceania, principalmente na época de natal.

A sobremesa descrita aqui é uma "releitura" da Pavlova, em porções individuais, feita com 2 pequenos discos de suspiro, creme chantilly e frutas vermelhas (morango, framboesas e blueberries) marinados por algumas horas em vinho do porto... A crocância do suspiro se ameniza pela cremosidade do chantilly e o sabor cítrico das frutas vermelhas é adocicado pelo vinho do porto... Simplesmente delicioso! Uma dica: faça os discos de suspiro com 1 dia de antecedência, para que fiquem bem secos. Deixe também as frutas marinando por várias horas, para absorver bem o sabor do vinho do porto!

Mini Pavlovas de Frutas Vermelhas marinadas ao Vinho do Porto (4 porções)

Para o suspiro
  • 50 gr de claras
  • 100 gr de açúcar de confeiteiro
Para o chantilly
  • 100 gr de creme de leite fresco
  • 20 gr de açúcar confeiteiro
  • 5 gotas de essência de baunilha
Para a marinada de frutas vermelhas
  • 50gr de morangos cortados em fatias finas
  • 50 gr de  framboesas frescas ou congeladas
  • 50 gr de blueberries frescos ou congelados
  • 100 ml de vinho do porto
Para fazer o suspiro: bata as claras em neve. Acrescente o açúcar aos poucos, batendo bem, até ficar um creme liso, brilhante e bem espesso. Em uma forma forrada com papel manteiga (ou silpat), faça pequenos discos (4 cm de diâmetro), usando o saco de confeitar. Deixe assar em forno a 100 graus por 45 minutos (os discos devem ficar bem durinhos, mas ainda brancos). De preferência, deixe descansar por 12 horas para secar bem.

Para fazer o chantilly: bata o creme de leite fresco com o açúcar e a baunilha até encorpar bem (se o dia estiver quente, deixe o creme de leite por 30 minutos no freezer para gelar bem). Guarde na geladeira.

Para fazer a marinada de frutas: Lave bem e corte os morangos em fatias finas. Em um recipiente com tampa, coloque todas as frutas e o vinho do porto. Deixe tomar gosto por algumas horas.

Para montar a sobremesa: Coloque um disco de suspiro, cubra com chantilly. Coloque o outro disco, cubra novamente com chantilly e, por cima, coloque algumas frutas marinadas. Ao redor do prato, disponha mais frutas com bastante calda!

Mini Pavlovas de Frutas Vermelhas marinadas ao Vinho do Porto

DESAFIO: Elaborar um Risotto para harmonizar com vinho tinto da Umbria!

Aspargos Frescos
Fazer risotto é uma arte! O arroz deve ficar cozido, cremoso, porém “al dente”...o caldo deve ser saboroso e os sabores escolhidos devem harmonizar entre si... Na última sexta feira, iríamos abrir um vinho italiano de 1997 (Lungarotti San Giorgio) e eu queria um risotto para harmonizar... Esta combinação de aspargos frescos verdes (vindos do Peru), crocantes e adocicados, queijo Saint paulin, cremoso e do grada padano, salgado e picante, ficou perfeita!
 
Queijo Saint Paulin
 
Queijo Grana Padano










Risotto de Aspargos Frescos, Saint Paulin e Grana Padano (2 pessoas)

  • 1 xícara de arroz arbório (Rizzo)
  • 3 a 4 xícaras de caldo de legumes
  • ½ xícara de vinho branco
  • ½ cebola picada
  • ½  talo de salsão picado
  • 8 talos de aspargos frescos verdes, cortados em pedaços de 2 cm
  • Salsinha picada a gosto
  • 2 colher de sopa de azeite
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 100 gr de queijo sain paulin ou brie em pedaços pequenos
  • 100 gr de grana padano ou parmesão ralado grosso
  • Sal a gosto
Prepare o caldo de legumes e coloque sal a gosto. Prepare o refogado dos aspargos: aqueça o azeite (1 colher de sopa), junte os aspargos, sal e deixe ficar “al dente”. Por último, acrescente a salsinha e reserve.

Refogue a cebola e o salsão em 1 colher de azeite. Acrescente o arroz e deixe refogar um pouco. Junte o vinho e mexa enquanto evapora. Vá juntando o caldo aos poucos, mexendo sempre, até o arroz ficar cremoso e cozido. Acrescente os aspargos, o queijo Saint paulin e a manteiga e misture bem. Acerte o sal. Desligue o fogo, tampe a panela e deixe descansar por 2 minutos. Salpique o grana padano e sirva imediatamente, de preferência em pratos fundos e aquecidos.



domingo, 27 de fevereiro de 2011

DESAFIO: Degustar um Lungarotti San Giorgio 1997 da Umbria, Itália!

Sexta feira à noite... Dia de happy hour do casal... Dia de abrir um bom vinho e degustá-lo sem pressa, cuidadosamente... O vinho como a estrela do momento... Nossa ideia inicial era abrir um camenére chileno e, para acompanhá-lo, um risotto de aspargos frescos e brie...

Enquanto eu preparava o risotto, o Alê foi buscar o vinho em nossa adega... E mudou de ideia quando encontrou um umbriano de 1997, Lungarotti San Giorgio... Afinal, o vinho já estava próximo a sua validade e precisava ser tomado logo. Quando aberto, percebemos que estávamos certos em abri-lo... A rolha já estava começando a se impregnar de vinho, sinal claro de início de deterioração da bebida. A temperatura estava um pouco baixa demais, 12 graus, e deixamos descansar um pouco no decânter. Devíamos ter deixado mais, pois, quando atingiu a temperatura ambiente, o vinho ganhou muito mais vida.






Nossas observações durante a degustação:
  • Visual - rubi intenso bordas de caramelo lágrima fina e rápida
  • Sensação olfativa - metal, ferrugem, bolor, fumaça. O aroma de metal, um pouco forte demais, talvez fosse por estar próximo à sua idade...
  • Sabor - cacau, cherry brand, manteiga, frutas vermelhas maduras, adstringente enquanto estava até a temperatura de 14 graus, aveludado depois de ficar à temperatura certa, corpo leve a moderado (o que foi uma surpresa...), final prolongado.

  • Acompanhamento: Casou perfeitamente com o risotto de aspargos verdes, queijo saint paulin e um toque de grana padano. O sabor suave e adocicado dos aspargos se complementou à cremosidade e lembrou muito o sabor de um brie bem maduro, sem a casca branca; e o grana padano deu o toque picante ao prato... Aliás, a ideia original da receita era utilizar um brie... Mas havia um pedaço do saint paulin na geladeira e eu resolvi arriscar... Que surpresa interessante! E o vinho realmente pedia uma carne ou um queijo forte e maduro. Como comer carne e beber uma garrafa de vinho não é muito recomendável à noite, a opção do risotto com uma combinação de dois queijos, um mais cremoso e outro mais forte e picante foi muito adequada.

Risotto de Aspargos Frescos, Queijo Saint Paulin e Grana Padano

Abaixo as informações da Vinícola Lungarotti sobre este vinho... mas só encontramos dados da safra de 2004... (para quem fala italiano...)
  • Tipologia: rosso robusto da lungo invecchiamento
  • Uve: Sangiovese 40%, Canajolo 10% e Cabernet
  • Sauvignon 50% raccolte nella seconda metà disettembre. Doppio cordone speronato; 4.000-5.000
  • ceppi/ha; resa: ql. 45/ha
  • Terreno: la vigna del Cabernet Sauvignon ha buonapresenza di scheletro su medio impasto ed ètendenzialmente calcarea; la vigna del Sangiovese e delCanajolo è argillo-sabbiosa con sottosuolo calcareo
  • Vinificazione: fermentazione in acciaio con macerazionesulle bucce per 15/20 giorni. Seguono 12 mesi inbarriques e 36 in bottiglia dopo una leggera filtrazione.
  • Immesso sul mercato a 4-5 anni dalla vendemmia
  • Colore: rosso rubino molto intenso con riflessi granato
  • Profumo: esuberante e fresco frutto, richiama la baccarossa e la marasca con note persistenti di confettura diprugna; boisé elegante con sentori di cannella e cacao e sottofondo balsamico. Chiusura con note di cuoio erabarbaro
  • Gusto: attacco decisamente concentrato, denso epolposo, con tannini maturi e avvolgenti; evolve condelicato frutto maturo, finale lungo e persistente
  • Gradazione alcolica: 13,5% Vol.
  • Consumo: se ben conservato, ha lunga vita; dato il lungoaffinamento in bottiglia, se ne consiglia la decantazione.
  • Servire a 16°-18°C in calice ampio
  • Abbinamenti: si esalta con arrosti di carne rossa,cacciagione, selvaggina, formaggi piccanti
  • Focus: il primo “superumbrian” nel 1977. Si distingue perl’impronta data dal Sangiovese piuttosto che dalCabernet
  • Curiosità: porta la firma di Giorgio Lungarotti perché, conla sua continua voglia di sperimentare, volle provarequesto uvaggio, allora inconsueto
  • Etichetta: San Giorgio e il drago, tratto dal famosodipinto di Raffaello conservato al Louvre, in omaggio allatradizionale festa di San Giorgio, quando a Torgiano,
  • ancora oggi, vengono accesi falò propiziatori nelle vigne
  • Formato: ml 750; ml 1500; ml 3000
  • Bottiglie prodotte: 30.000
Informações encontradas na internet (Wines from Bedford), depois da nossa degustação. Vejam como algumas percepções são coincidentes (agora em inglês):
  • 50% Cabernet Sauvignon, 40% Sangiovese, 10% Canaiolo, estate bottled and unfiltered
  • The label depicts Saint George and the dragon, from the superb painting by Raffaello, now part of the Louvre's permanent collection
  • The bottle bears the signature of Giorgio Lungarotti, winery founder
  • Produced since 1977 only in the best vintages. As the first "Superumbrian," this is a classic wine that symbolizes Italy's best winemaking and expresses typicity and elegance exalted by a long bottle aging
  • Stainless steel fermentation with 15-20 days of maceration on the skins
  • Aged 12 months in barriques, then bottle refined for a minimum of 36 months before release
  • Deep and intense ruby red color with violet hints. The nose is very intense, immediately displaying notes of red fruits and black cherry jam
  • Warm structure with an enveloping opening and solid, fleshy body. Powerful yet extremely elegant with discreet and velvety tannins
  • Long, persistent and juicy finish
  • Accompaniment: roasted and braised red meats; sharp cheeses
  • Ratings by vintage:
  • 2000: Parker 91; Gambero Rosso Vini d'Italia Two Red Glasses; Wine Enthusiast 90
  • 2001: Gambero Rosso Vini d'Italia Two Red Glasses; Decanter Silver Medal; Wine Enthusiast 90
  • 2003: Gambero Rosso Vini d’Italia Two Red Glasses; Wine Enthusiast 90; Tanzer 90
  • 2004: Parker 89; Gambero Rosso Vini d’Italia Two Red Glasses; Wine Enthusiast 91
 Nossa nota para o Lungarotti San Giorgio 1997: 8

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DESAFIO: Preparar lindas Cocadas Cremosas!

Depois de um curso de confeitaria que fiz, voltei para casa com um enorme desafio... Testar, em casa, TODAS as receitas que aprendemos lá!! E foram mais de 30!! Algumas receitas exigem utensílios especiais, como o bolo na forma de "calha" ou a "flexipan" para fazer os Bavaroises... Algumas já foram feitas e viraram posts aqui do blog... Pudim de Leite sem Furinhos, Petit Gateau para os teens, Tortinhas Francesas de Limão, Pain Perdu com Creme Confeiteiro e Coulis de Framboesa...

Hoje o desafio é fazer as Cocadas Cremosas... Nós as fizemos no último dia do Curso, no bloco de Doces Brasileiros... E (excepcionalmente) pudemos levar algumas para casa... Eu estava toda orgulhosa das minhas cocadas, feitas em formato de quenelles e gratinadas levemente no forno... Deliciosas!! Arrumei os docinhos em um prato para servi-los como sobremesa do jantar daquela noite... E deixei-as na mesa da cozinha...

Quando voltei, a surpresa!! Minha linda cadelinha Leona havia escapado para a cozinha, subido na mesa e comido todas as cocadas!! Olhem a cara da infeliz (ou "feliz", dependendo do ponto de vista... rs):


Bom, realmente não dá para culpar a Leona... quem resistiria àquelas cocadinhas cremosas?? Vamos então a esta receita fácil e super charmosa, com um toque "da nossa terra": côco ralado fresco (comprei no Natural da Terra) e nosso amado Leite Condensado!


Quenelles Gratinadas de Cocada Cremosa
(cerca de 30 cocadas)
  • 3 gemas peneiradas
  • 250 gr de côco ralado fresco
  • 1 lata de leite condensado
  • 125 ml de leite
Misture as gemas, o côco, o leite condensado e o leite e deixe descansar por 15 minutos, para o côco absorver bem o líquido:


Leve ao fogo baixo e continue mexendo até soltar do fundo, em ponto de brigadeiro:


Espere esfriar e faça pequenas quenelles com o auxílio de duas colheres de sobremesa (com se costuma fazer bolinho de bacalhau, sabe??). Disponha as cocadas em uma forma forrada de papel manteiga e leve para gratinar (preferencialmente em forno com grill superior).




Ficou lindo, não ficou? E é muito gostosa! Impossível comer uma só!! Difícil até esperar esfriar para provar!! Que o diga a Dona Leona!!

Quenelles Gratinadas de Cocada Cremosa

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DESAFIO: Oferecer um rodízio de tapioca para minhas amigas!!

Em minha viagem para a Bahia, no início deste ano, descobri muitas receitas e ingredientes... Uma delas foi a Tapioca, feita de goma da mandioca e servida com queijo coalho, côco fresco e mel do engenho!! Na época, até fiz um post sobre esta receita que uma amiga minha, a Cris, preparou enquanto estávamos lá! Mas compramos a massa da tapioca pronta, já hidratada... E eu queria aprender a fazer esta hidratação... Então comprei, no Mercado de Salvador, 2 pacotes da goma da tapioca e trouxe comigo na bagagem... Vieram também uns vidros de Mel de Engenho... Só não trouxe o queijo coalho porque achei que podia estragar no caminho... kkkk

Estes ingredientes maravilhosos ficaram guardados até esta semana... Convidei 3 amigas para um happy hour em casa... e tive a ideia de servir um Rodízio de Tapioca, regado à champagne!! Criativo, mas arriscado... afinal, eu nunca havia hidratado a goma!! Como "backup" ao meu desafio, comprei no supermercado um pacote da Tapioca Paraibinha, que já vem pronta... Eu já havia experimentado esta anteriormente, mas, embora prática (é só peneirar e colocar na frigideira), tinha um gosto meio forte, um pouco azedo...

Em minhas pesquisas gastronômicas, descobri dois jeitos de preparar a tapioca... Resolvi experimentar os dois! O primeiro exigia mais tempo, pois o preparo acontece de um dia para o outro... Coloca-se bastante água na goma e deixa-se a vasilha repousar por 24 horas... Depois, retira-se toda a água, seca-se a massa com uma toalha, passa-se na paneira e... frigeira!

A segunda forma de preparo é a hidratação pouco a pouco, transformando a massa em uma farofa... Assisti a este vídeo no youtube bem explicativo!! Tão explicativo que descobri que a goma de tapioca nada mais é do que POLVILHO DOCE!! rs

http://www.youtube.com/watch?v=EGKcLrDZKsE

Passei a massa na peneira e estava pronto para ir a frigideira!! Depois de testar as duas formas de preparo, definitivamente fiquei com a segunda (do vídeo)... É rápida e fica perfeita!

Quando minhas amigas chegaram, champagne já no gelo e um queijo brie com geléia de framboesa para acompanhar... Depois deste aperitivo, expliquei o que viria a seguir... E cada uma fez a sua combinação, a partir dos ingredientes oferecidos: queijo coalho, côco fresco, manteiga, banana, leite condensado, canela, nutella... Foi um sucesso!!

Vejam o passo a passo de uma Tapioca com Queijo Coalho, Côco e Mel do Engenho:

Massa hidratada de um dia para o outro, após retirar o excesso de água

Peneirando a massa hidratada

Massa hidratada e peneirada

Na frigideira, espalhe a massa e deixe cozinhar até soltar

Coloque o recheio... aqui, queijo coalho e côco fresco

Depois dobre e deixe algum tempo para esquentar o recheio

Espalhe o mel do engenho e sua Tapioca está pronta! Bón Appettit!!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DESAFIO: Fazer Tortinhas Francesas de Limão Siliciano e Merengue!!

Tortinhas de Limão Siliciano e Merengue
 Uma leve cobertura de merengue, suavemente tostada... um recheio marcante, com o sabor cítrico do limão siciliano (um toque italiano em uma sobremesa clássica francesa)... e uma base amanteigada e levemente crocante... É uma combinação perfeita de sabores e texturas!! Deu água na boca?? Impossível não dar... Hoje, vamos falar da Tarte au Citrón... traduzindo, Torta Francesa de Limão!

Mais uma receita aprendida em um curso de confeitaria... E que virou desafio ser feita em casa! No curso, usamos equipamentos profissionais, como a batedeira Kitchen Aid e forno digital, ventilado... Isso faz com que o preparo doméstico, com minha batedeira Walitta de 15 anos e meu forno elétrico que não é muito "católico" em suas temperaturas, seja um desafio mesmo!! Vide o desafio de tentar fazer os macarons em casa... rs... Mas não posso reclamar... tenho utensílios maravilhosos... minha faca Kyocera, o pilão do Jamie Oliver, um maçarico profissional!!

Maçarico para Confeitaria
Não dá prá querer tudo, né?? Até porque, haja dinheiro!!

Depois deste devaneio consumista, voltemos à nossa receita, que é bem trabalhosa (eu adoro receitas trabalhosas!!). A tortinha é composta de 3 partes: massa (pate sucre), recheio (appareil) e cobertura (merengue suíço). A massa, bem amanteigada, deve descansar por 30 minutos, depois é pré assada no forno... O recheio, feito com ovos, manteiga e suco de limão é colocado na torta pré assada e novamente vai ao forno, até dourar a massa e endurecer o recheio. Por último, faz-se um merengue suíço, onde claras e açúcar são aquecidas até 60 graus e depois batidas até esfriar. Esta cobertura é colocada com saco de confeitar, formando-se pequenas flores em toda a torta. Por último, doura-se a cobertura com o maçarico! Ufa!! Já desistiu?? Não faça isso, pois o trabalho vale muito à pena! As tortinhas ficam lindas e deliciosas!! E dá muito prazer ver que você foi capaz de fazer estas belezinhas!

As quantidades da receita a seguir foram suficientes para 12 tortinhas e 1 torta grande de 20 cm de diâmetro. Eu queria fazer todas pequenas, mas não tinha forminhas o suficiente...
Tortinhas de Limão Siciliano e Merengue (Tarte au Citrón) 

Para a massa
  • 250g farinha de trigo
  • 125g manteiga
  • 125g acucar
  • 1 ovo
  • 1g sal
Para o recheio
  • 2 ovos
  • 135g de açúcar
  • 40g de manteiga derretida e fria
  • suco de 1 limão siciliano grande ou 2 limões galego
  • clara para pincelar
Para a cobertura de merengue
  • 100 gr de claras
  • 200 gr de açúcar de confeiteiro
Prepare a massa misturando, com as pontas dos dedos, a farinha e a manteiga em pedaços. Quando virar uma farofa, acrescente o açúcar e o sal. Misture mais um pouco com as mãos. Por último, acrescente o ovo e misture até a massa ficar homogênea e desgrudar das mãos (não sove muito!!). Preencha as forminhas com a massa e deixe descansar por 30 minutos. Aqueça o forno a 160 graus e fure toda a massa (para não formar bolhas na massa enquanto assa). Leve ao forno por aproximadamente 15 minutos. As tortinhas devem ficar pré assadas.

Prepare o recheio misturando suavemente os ovos e o açúcar. Junte a manteiga e por último, o suco do limão. (Não bata com a batedeira ou o fue, pois não se deve incorporar ar a este recheio).

Pincele clara de ovo nas tortinhas e coloque o recheio. Leve para assar em forno de 160 graus, até o recheio cozinhar e a massa ficar dourada. Retire e deixe esfriar.

Prepare o merengue suíço. Aqueça em banho maria as claras e o açúcar, mexendo sempre, até atingir 60 graus (só dá para fazer este procedimento com um termômetro específico). Depois, bata na batedeira até esfriar e atingir ponto de merengue. Se não tiver o termômetro, faça o merengue francês mesmo... rs... Bata as claras em neve e vá adicionando o açúcar pouco a pouco, até ficar bem firme e brilhante!

Encha o saco de confeitar com um bico de pitanga pequeno e faça pequenas flores na superfície das tortinhas.

Por último, doure o merengue com o maçarico!! Voilá!! Vale ou não vale a pena todo este trabalho?? Olhem o resultado!


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Vinagrete de Mostarda

Este molho é ideal para temperar saladas verdes, como acompanhamento de quiches, tortas salgadas e Croque Monsieur! É rapidíssimo de fazer.

A receita abaixo dá para 2 porções!





  • 1 1/2 colheres de sopa de vinagre de vinho;
  • 03 colheres de sopa de óleo ou azeite;
  • 1/4 colher de chá de sal;
  • 1/4 colher de chá de pimenta-do-reino;
  • 1/4 colher de chá de mostarda.
Bata muito bem todos os ingredientes com um batedor ou garfo, até que o molho fique bem cremoso. Se quiser, use um fuê.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

DESAFIO: Surpreender os teens com um Petit Gateau feito em casa!!

"Pequeno Bolo"! É isso que significa Petit Gateau em francês! Esta sobremesa, normalmente servida com sorvete de creme, se popularizou nos restaurantes paulistanos! Até fast food serve este bolinho macio, assado levemente, para que a massa fique líquida por dentro... E quando se corta o bolinho ainda quente, a calda escorre pelo prato e harmoniza muito bem com o sorvete de creme. Mas a qualidade desta sobremesa tem decaído muito, principalmente por conta do chocolate, que é o ingrediente mais importante da receita... E para "baratear" o prato, os restaurantes têm utilizado chocolate de baixa qualidade...
O desafio aqui é fazer um petit gateau com chocolate belga, em casa! E nada de comprar os bolinhos congelados prontos!!

E para degustar o prato, os adolescentes aqui de casa! Menos o Erik, que disse não gostar de petit gateau... Pode???? Em compensação, seu amigo Phillip, que estava em casa, é um completo fã!!

A receita utilizada veio de um curso de confeitaria e é suficiente para 4 bolinhos:

Petit Gateau
  • 95gr chocolate meio amargo (Callebaut)
  • 90 gr Manteiga
  • 40gr gemas
  • 100 gr ovos
  • 62gr açúcar
  • 40gr farinha de trigo
Primeiro, separei e pesei todos os ingredientes e aqueci o forno a 200 graus... Derreti o chocolate em banho maria, acrescentei a manteiga e deixei a mistura bem homogênea. Em outro bowl misturei bem os ovos, gemas e o açúcar. Acrescentei a mistura de chocolate aos ovos e, por último, a farinha de trigo. Untei as forminhas com manteiga, completei com 2/3 de massa.
Na hora de assar, segui a receita do curso... 7 minutos a 180 graus...
Em casa, na primeira tentativa de fazer os petit gateaus, deixei assar por 12 minutos, a 180 - 200 graus (depois dos 7 minutos da receita, os bolinhos estavam completamente crus... Por isso, deixei 5 minutos a mais). Foi fácil para desenformar mas ficaram com pouca calda dentro... ou seja, assaram demais...

Na segunda tentativa, no dia seguinte, os bolinhos ficaram no freezer e foram congelados para o forno, a 200 graus por 15 minutos... Na hora de desenformar, o líquido se soltou... estava pouco assado... Desmontaram completamente... Caiu metade do bolinho no prato, a calda se espalhou, o fundo ficou grudado...

Na terceira tentativa, aqueci o forno ao máximo... 230 graus. E levei somente um bolinho para assar. Como ainda estava congelado, deixei por 15 minutos. Foi o suficiente para ficar assado por fora e desenformar com facilidade, mas ainda cru por dentro! Sucesso!!

Foram 3 tentativas e só um ficou "perfeito"... Mesmo assim os "fracassos" foram devorados pelos teens aqui de casa!! E eu ainda ouvi o maior elogio da Marina: "Tia, tá igual ao petit gateau do América!!" Que bom!! Desafio cumprido!!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Risotto de Pêras e Gorgonzola

Risotto de Pêra e Gorgonzola
Mais uma versão do tradicional risotto, agora com pêras (doce e leve) e gorgonzola (salgado e forte)! Uma combinação agridoce perfeita e saborosa, para ser servida como prato principal! A ideia desta combinação veio da embalagem do arroz arbório Camil... Uma outra combinação pode ser pêra e queijo brie, um pouco mais suave que o gorgonzola. Na dúvida, experimente as duas versões!! Segue receita para 4 pessoas!
  • 400 gr de arroz arbório
  • 1 cebola picada
  • 2 colheres de azeite
  • 200 ml de vinho branco de mesa
  • 1 litro de caldo de legumes
  • 2 pêras portuguesas descascadas e picadas
  • 150 gr de gorgonzola picado
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 50 gr de queijo parmesão ralado
  • sal a gosto
  • salsinha ou cebolinha para decorar
Aqueça o azeite em panela de fundo grosso e refogue a cebola. Junte o arroz e refogue mais um pouco. Acrescente o vinho e deixe evaporar, mexendo sempre. Aos poucos, vá acrescentando o caldo de carne até o arroz ficar cremoso. Acrescente a manteiga, queijo ralado, o gorgonzola e as peras. Acerte o sal. Mexa bem, desligue o fogo e deixe descansar por 2 minutos. Sirva imediatamente, salpicado com salsinha ou cebolinha!

Carne Recheada com Molho de Legumes

Esta é uma receita inspirada nas carnes "assadas" que minha mãe fazia na panela de pressão... Um belo pedaço de carne (lagarto, maminha, picanha...) recheada com cenoura e bacon, cozida em panela de pressão com legumes, cerveja e caldo de carne... Fácil, saudável e super saboroso... Mas é preciso deixar o molho apurar para ficar mais cremoso!


  • 1 peça bem limpa de 1,2 kg de lagarto, maminha ou picanha
  • 1 cenoura inteira, sem casca
  • 100 gr de bacon cortado em tiras
  • sal e pimenta a gosto
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 cebola inteira
  • 1 cenoura picada
  • 2 talos de salsão picados
  • 2 folhas de louro
  • 1 lata de cerveja
  • 300 ml de caldo de carne
Depois de retirar a gordura da carne, faça um corte no centro da carne, pelo comprimento maior e recheie com a cenoura inteira e os pedaços de bacon. Salpique sal e pimenta por toda a carne. Na própria panela de pressão, aqueça o azeite e frite bem o pedaço de carne por todos os lados. Acrescente os legumes, a cebola e o outro e deixe refogar um pouco. Junte a cerveja e o caldo de carne, ferva e deixe na pressão por 40 minutos. Retire da pressão, destampe a panela e deixe apurar até o caldo se reduzir bem. Fatie a carne e sirva com o molho reduzido, acompanhado de arroz branco, massa na manteiga ou risotto branco!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

DESAFIO: Fazer o Pudim de Leite sem furinhos!!!

O Pudim de Leite Moça é uma das sobremesas mais tradicionais da família brasileira. No meu caso, tem gosto de infância, de almoço de domingo na casa dos avós... Mas, quando vamos crescendo, também vai aumentando a preocupação com o peso, com as calorias... E, convenhamos, Pudim de Leite não é a sobremesa mais light deste mundo!! Aos poucos, em casa, ele foi sendo substituído por frutas, sobremesas light, "só cafezinho... e com adoçante, por favor"...

Embora calórico, o Pudim de Leite não deve ser esquecido!! É óbvio que não podemos mais nos dar ao luxo que tínhamos quando crianças... Comíamos o pudim inteiro!! Não sobrava nenhum pedacinho para o jantar!

E não podemos falar do Pudim de Leite sem falar seu principal ingrediente: O Leite Moça! Execrado por muitos chefs (afinal, na culinária francesa não existe leite condensado...), fez a alegria de muitas gerações de brasileiras, permitindo o preparo rápido e fácil, não só do tradicional pudim, mas também de docinhos, pavês, mousses, coberturas de bolos... Ele pode não ser lá muito "refinado", mas é simplesmente delicioso!! Quem já não ficou esperando a lata vazia para lamber o restinho que ainda estava lá?

A polêmica e a ideia de fazer um "desafio  gastronômico" sobre o "Pudim de Leite Moça" surgiu em um curso de Confeitaria que estou fazendo... Embora a grande maioria das receitas fosse de doces e sobremesas francesas, os doces brasileiros não foram esquecidos. Ainda bem!!

E lá estava o Pudim de Leite! Pensei comigo... Esta vai ser fácil... Eu sabia a receita até de cor: 1 lata de leite condensado, a mesma medida de leite e 2 ovos! Bate-se tudo no liquidificador, carameliza-se uma forma direto no fogo e forno em banho maria!! Depois, era só deixar esfriar, desenformar aquele pudim com cobertura caramelizada... e todo furadinho!!

Todo furadinho??? Essa não, disse o professor. O pudim de leite não pode ser furadinho! A turma entrou em uma grande discussão, pois, para muitas de nós, os furinhos eram absolutamente necessários no verdadeiro pudim da vovó! Como ficariam comentários do tipo: "Que lindo! Todo cheio de furinhos!!"??
Como vou explicar isso para minha mãe e minha avó, que sempre fizeram pudim "com furinho"??

Brincadeiras à parte, furinhos significam que o caramelo cozinhou demais com o pudim e, literalmente, explodiu, produzindo os furinhos na massa do pudim... E o fato de bater tudo bem batidinho no liquidificador também não ajuda muito!!

Com a receita e as dicas do curso, o resultado obtido durante a aula foi maravilhoso!! Ficamos orgulhosas e deliciadas com o resultado! O pudim era extremamente cremoso, com o caramelo na medida certa e em porções individuais! Lindo! Era uma nova visão sobre o Pudim de Leite que conhecíamos! Virou uma sobremesa delicada e refinada!


Pudim de Leite Tradicional
  • 200 gr de leite condensado
  • 200 ml de leite integral
  • 4 gemas
  • 100 gr de açúcar
  • 50 ml de água
Misture o leite condensado, o leite e a gemas com um fue. Coe e reserve. Prepare o caramelo médio com o açúcar e junte a água deixando ferver para formar uma calda. Unte as forminhas com manteiga e coloque a calda no fundo. Coloque a mistura de leite, cubra com papel alumínio e leve ao forno de 170 graus em banho maria (água já colocada quente) por 50 minutos ou até que a faca saia limpa quando espetado. Espere esfriar e desenforme.

Minha primeira tentativa em casa não saiu "perfeita"... Pouca calda de caramelo, dificuldade para desinformar, alguns furinhos... Erros cometidos: coloquei a água para o caramelo junto com a açúcar... E o correto é fazer o caramelo só com o açúcar e juntar a água depois que o açúcar já estiver no ponto de caramelo desejado... Forno muito alto (190 graus) cozinhou demais os pudins... Deixei na geladeira antes de desenformar...

Primeira tentativa do Pudim de Leite

Como sou perfeccionista, não fiquei satisfeita e, dia seguinte, fui fazer o pudim novamente... Quem ficou feliz com estas experiências todas foi meu filho Erik... Para ele, todos são deliciosos... com furinho, sem furinho, com muita calda, com pouca calda, com caramelo clarinho, com caramelo escurinho, bonitinhos, feinhos... "Mãe, deixa de frescura! Vai tudo prá barriga mesmo!! Dá próxima vez, faz o grandão!!" Quanto refinamento e sutileza! Já é um "mini ogrinho"! kkkk 

Corrigi os erros da tentativa anterior e o resultado foi bem satisfatório! Ficaram mais macios, mais homogêneos, com bastante calda, sem furinhos! Deixei no forno a 170 graus, por 1 hora. Ainda assim, acho que poderia ter deixado um pouco mais. E uma dica importante: não desenforme com o pudim ainda quente, pois irá "desmanchar"... Também não desenforme com o pudim gelado, pois ele não sairá facilmente da forminha! À temperatura ambiente é o ideal! Depois, guarde na geladeira até servir! (Esta dica foi dada via twitter pela confeiteira Dirlene D´addio - @ddaddio - enquanto eu preparava o pudim e twittava na cozinha!!).

Ficaram bem parecidos com os que fizemos no curso, não acham??

Segunda tentativa do Pudim de Leite - "Perfeito"!!


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

DESAFIO: Entreter minhas afilhadas... cozinhando com elas!

Aquele sábado seria diferente de todos os outros... nada de viajar para Paraty, nada de ir ao shopping, nada de visitar a família... O programa era passar o dia com minhas afilhadas Paula e Luísa (na realidade, sou madrinha só da Paula, mas a Luísa me chama de Dinda também... logo, foi "adotada" como afilhada!). Paula tem 7 anos, e Luísa, 10. Apanhei-as em casa às 10h e, uma hora depois, estávamos no Mercado Municipal de Santo Amaro, comprando ingredientes!! Ingredientes que surgiram da seguinte pergunta que fiz a elas: "Meninas, hoje vamos cozinhar! O que vocês querem comer??" e a resposta: "Carne Moída com Purê de Batatas e Bolo! Só que eu (Luísa) gosto de chocolate e a Paula, de côco!!"

Propus a elas que fizéssemos "muffins" ou "mini bolinhos". E faríamos alguns de chocolate e outros de côco. Foi aí que a Luísa teve uma ideia luminosa!! Porque não fazemos "meio a meio"?? Meio chocolate, meio côco??
Enquanto as batatas do purê cozinhavam (depois que a própria Luísa as lavou com uma escovinha...), separamos todos os ingredientes para o massa de côco:

Muffin de Côco
  • 1/2 xícara de açúcar
  • 4 colheres de sopa de manteiga
  • 1 ovo
  • 1 xícara de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de leite de côco
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 1/2 xícara de côco ralado grosso
Batemos o açúcar e a manteiga. Juntamos o ovo e batemos bem. Alternamos a farinha e o leite. Por último, misturamos com uma colher o fermento e o côco ralado. Reservamos a massa.

Fizemos a massa de chocolate:

Muffin de Chocolate
  • 1/2 xícara de açúcar
  • 4 colheres de sopa de manteiga
  • 1 ovo
  • 1 xícara de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de leite integral
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 2 colheres de sopa de chocolate em pó
A forma de fazer é a mesma, só que o chocolate em pó é colocado juntamente com a farinha.

Montamos 12 muffins, escolhendo forminhas bem coloridas: 3 de côco, 3 de chocolate, 3 de côco por baixo e chocolate por cima, 3 de chocolate por cima e côco por baixo.

Para decorar, utilizamos: granulado colorido, mini MMs, gotinhas de chocolate, açúcar granulado... As meninas foram super jeitosas, fizeram uma decoração linda!

Enquanto assavam, fizemos o prato quente: refogamos a carne moída com cebola, salsinha e tomate... E esprememos as batatas (aliás, a Luísa, com muita coragem e força, espremeu quase todas!), juntamos leite e manteiga e fizemos o purê. Por último, montamos o prato: 1 camada de purê, carne moída, outra camada de purê. Ficou lindo e delicioso!! E as meninas acompanharam e participaram de tudo! Usando até avental!!

Mas o grande destaque ficou para os Muffins... de Chocolate e Côco! E os "meio a meio" foram batizados: Muffin Paula e Luísa! Dois sabores diferentes, mas que combinam perfeitamente! Ficaram lindos e deliciosos! Que máximo! Parabéns, meninas! Espero que vocês tenham gostado do dia!


DESAFIO: Degustar um Alpha Crux Malbec 2006!

Este é o primeiro post sobre um tema que gostamos muito, Alê e eu, principalmente porque ainda temos muito a aprender... Degustação de Vinhos!

Recentemente chegamos a uma conclusão muito importante sobre vinhos... Gostamos de apreciá-los como a personagem principal de um evento gastronômico... não como acompanhamento das refeições, como um apêndice, um acessório... É claro que estamos falando em apreciar e degustar com atenção um bom vinho... E servir os acompanhamentos que o valorizem ainda mais...

Mas, o que é um "bom" vinho? Para nós, completos leigos no assunto, é um vinho com uma boa referência dos mais entendidos no assunto, como revistas especializadas, amigos ou por procedência e região... Como suporte à decisão, eventualmente consultamos também a classificação do vinho. Não precisa ser necessariamente um vinho caro, mas provavelmente não vai estar na seção de "vinhos de mesa" dos supermercados... E, justamente por isso, um vinho que atenda a estas condições deve receber a atenção devida... Falo isso porque, recentemente, tomamos um Brunello de Montaltino em um churrasco... Enquanto preparavamos a carne... Foi uma completa heresia, um desperdício... Além da fumaça, a atenção a outras questões nos fez tomar de forma "automática" um vinho que merecia muito mais do que isso... Uma pena...

Decidimos, então, inaugurar nossos Eventos de Degustação de Vinhos com um vinho que trouxemos de uma viagem à Buenos Aires, em 2010, o Alpha Crux Malbec 2006.

Segundo as revistas especializadas, é "Um dos maiores e mais aclamados Malbecs de todo o mundo, tendo recebido a safra de 2006 91 pontos da Wine Spectator, que destacou a grande presença de boca e fruta madura, deste belíssimo tinto que, brilha através do longo final. Apontado como um dos três melhores vinhos da Argentina pelo crítico inglês Tom Stevenson, é intenso e cheio de fruta, sendo bem mais elegante e fino que a grande maioria dos Malbecs elaborados no país".

Seguem, abaixo, os detalhes técnicos do vinho que iríamos degustar:
  • Produtor: O. Fournier / Argentina
  • País: Argentina
  • Região: Mendoza / Vale do Uco
  • Safra: 2006
  • Tipo: Tinto
  • Volume: 750 ml
  • Uva: Malbec
  • Vinhedos: Vinhedos selecionados, da região de La Consulta - Mendoza.
  • Vinificação: Fermentado em tanques de aço inoxidável. Maceração por 28 dias com controle de temperatura (24ºC)
  • Maturação: Permanece 20 meses em barricas novas de carvalho sendo 80% francês e 20% americano
  • Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC
  • Teor Alcoólico: 14,5
  • Corpo: encorpado
  • Sugestão de Guarda: Mais de 10 anos
  • Combinações: Carne, cordeiro e massa
Preparei, então, uma refeição bem leve: spaguetti ao sugo, uma farofinha de carne assada e um delicioso queijo brie!


O vinho estava em nossa adega, já na temperatura correta, 16 graus... Depois de aberto, colocamos toda a garrafa em um decanter e aguardamos um pouco antes de servi-lo.

 O aroma já se espalhou pela sala... Ao ser colocado na taça, pudemos ver sua cor intensa de cereja madura... Seu perfume era forte e depois que deixamos o álcool evaporar bem na taça, percebemos notas de maresia (talvez por saudade de Paraty...rs), frutas vermelhas e menta...

Ao provar o vinho (finalmente!! rs...), percebemos que o sabor das frutas vermelhas era marcante, mas havia também baunilha... E a "maresia" ou um sabor salgado ficava na boca no final... O queijo brie combinou bem com ele e chegou a ficar adocicado com o contraste seco e salgado do Alpha.


Não tomamos a garrafa inteira e, dia seguinte, ainda pudemos usufrir deste delicioso e encorpado vinho, sem perda de suas qualidades! Acompanhado de um "Escondidinho de Carne Moída" ficou muito bom!!

Nota do Alê e da Bia para o Alpha Crux 2006: 9,0! Que grande estréia para nossos Eventos de Degustação!!